NOc Antares (H-40) – Wikipédia, a enciclopédia livre
O NOc Antares (H-40) é um navio oceanográfico de 2ª Classe da Marinha do Brasil.
História
[editar | editar código-fonte]Construído como navio-sísmico nos estaleiros A/S Mejellem & Karlsen, em Bergen, na Noruega, a embarcação foi lançada ao mar em 27 de novembro de 1983, batizada com o nome M/V Lady Harrison.[1]
Adquirido pela Marinha do Brasil em 10 de fevereiro de 1988, foi incorporado à Armada com o nome Navio Oceanográfico Antares, a 6 de junho do mesmo ano. É o primeiro navio da Armada a ostentar esse nome, homenagem à estrela mais brilhante da constelação de Escorpião.[1]
Afeto à Diretoria de Hidrografia e Navegação e subordinado ao Grupamento de Navios Hidroceanográficos, a sua missão é a de efetuar levantamentos oceanográficos, hidrográficos, meteorológicos e ambientais, a fim de contribuir para o apoio às operações navais e à segurança da navegação na área marítima de interesse para o Brasil, além de projetos nacionais de pesquisa e resultantes de compromissos internacionais firmados pelo país. Teve atuação destacada na coleta de dados físico-químicos em apoio ao Levantamento do Potencial Sustentável de Recursos Vivos da Zona Econômica Exclusiva (Projeto REVIZEE). Também participou de trabalhos em apoio ao Levantamento da Plataforma Continental Brasileira (LEPLAC).
Características
[editar | editar código-fonte]- Deslocamento (toneladas): 1.248-plena carga
- Dimensões (metros): 55 x 10,3 x 5,0
- Velocidade (nós): 10
- Raio de Ação (milhas): 10.000 a 10 nós
- Tripulação:58 homens
- Cientistas: 12
- Construtor: A/S Mejellem & Karlsen, Noruega
Ver também
[editar | editar código-fonte]- Lista das embarcações da Marinha do Brasil
- Diretoria de Hidrografia e Navegação
- Grupamento de Navios Hidroceanográficos
Referências
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Revista Tecnologia & Defesa, n.º 38, 1988.
- Revista Pesquisa Naval, Brasília, Estado-Maior da Armada, 2005.
- Informativo da DHN, Niterói, CAMR, Ano 1, n.º 1, setembro de 2012.
- Informativo CIRM, Brasília, CIRM, Vol.11 n.º 1, jan-jun. 1999.