Operação Fiat Lux – Wikipédia, a enciclopédia livre

A Operação Fiat Lux foi uma operação da Polícia Federal do Brasil deflagrada em 25 de junho de 2020. Foi um dos desdobramentos da Operação Lava Jato, que investiga propina na Eletronuclear.[1] Dentre os investigados está o ex-ministro de Minas e Energia no governo Lula, Silas Rondeau.[2]

Na operação foram expedidos doze mandados de prisão.[3] e foram cumpridos dezoito mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília, expedidos pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal do Rio de Janeiro.[4]

Segundo o Ministério Público Federal, um dos alvos da operação, Ana Cristina Toniolo, filha do ex-presidente da Eletronuclear Othon Luiz Pinheiro da Silva, guardava 15,5 milhões de francos suíços (o equivalente a R$ 87,5 milhões) em contas na Suíça abastecidas com propina, dinheiro apreendido em 2015 pelos procuradores suíços.[5]

Referências

  1. Arthur Guimarães, Marco Antônio Martins e Nathália Castro. «Ex-ministro Silas Rondeau é alvo da Lava Jato em operação contra fraudes na Eletronuclear; 6 são presos». G1. Globo 
  2. «Ex-ministro Silas Rondeau é alvo de operação da PF sobre possíveis fraudes na Eletronuclear». Valor Ecônomico. Globo. 25 de junho de 2020. Consultado em 26 de junho de 2020 
  3. «PF deflagra desdobramento da Lava Jato com 12 mandados de prisão; ex-ministro Silas Rondeau é um dos alvos». InfoMoney. 25 de junho de 2020. Consultado em 26 de junho de 2020 
  4. «PF cumpriu seis mandados de prisão em Operação Fiat Lux». Agência Brasil. EBC. 25 de junho de 2020. Consultado em 26 de junho de 2020 
  5. Renan Ramalho. «Filha de Othon Pinheiro guardava R$ 87 milhões na Suíça». O Antagonista. Consultado em 26 de junho de 2020