Ordem do Mérito das Comunicações – Wikipédia, a enciclopédia livre
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A Ordem do Mérito das Comunicações é uma ordem honorífica dada a personalidades brasileiras e estrangeiras como forma de reconhecer seus serviços relevantes prestados às comunicações.
Foi criada pelo decreto nº 87.009 de 15 de março de 1982 no governo do presidente João Figueiredo. A entrega das insígnias acontece, em princípio, em Brasília, em 5 de maio de cada ano, Dia Nacional das Comunicações em homenagem ao nascimento do Marechal Rondon, patrono das comunicações do Brasil.[1] Em 15 de abril de 2008, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou a lei nº 11.655, de autoria do ex-vice-presidente da República Marco Maciel (PLS n° 212 de 6 de julho de 2004[2][3]), alterando a denominação da Ordem para Ordem do Mérito das Comunicações Jornalista Roberto Marinho.[4]
“ | Ninguém melhor do que Roberto Marinho encarnou pela sua visão, capacidade empreendedora e sentimento de nacionalidade, a figura que simboliza o grande salto do Brasil no campo das comunicações. | ” |
Características
[editar | editar código-fonte]Graus
[editar | editar código-fonte]- Grã-Cruz
- Grande Oficial
- Comendador
- Oficial
- Cavaleiro
Insígnias
[editar | editar código-fonte]É constituída por um círculo facetado em cinco partes, em metal dourado, com aberturas côncavas, formando um perfil estilizado da copa de uma antena. Sobre a mesma uma estrela de cinco pontas esmaltada em azul e filetada em metal dourado, sobrepujada por um círculo do mesmo com a legenda "MÉRITO DAS COMUNICAÇÕES" e no centro, a figura de uma antena como símbolo das comunicações, igualmente em metal dourado. No reverso a efígie de D. Pedro II de perfil.
- Grã-Cruz
Faixa de gorgorão de seda de cor azul, com três listras douradas.
- Grande Oficial
Fita colocada em volta do pescoço e placa de prata.
- Comendador
Fita colocada em volta do pescoço.
- Oficial
Fita colocada ao lado esquerdo do peito com insígnia dourada com uma roseta.
- Cavaleiro
Fita colocada ao lado esquerdo do peito com insígnia prateada.
Membros da Ordem
[editar | editar código-fonte]- Grão-mestre - Presidente da República: Jair Bolsonaro
- Conselho da Ordem:
- Chanceler - Ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações: Marcos Pontes
- Ministro das Relações Exteriores: Ernesto Araújo
- Ministro da Educação: Abraham Weintraub
- Ministro da Cidadania: Osmar Terra
- Ministro da Defesa: Fernando Azevedo e Silva
- Secretário-executivo do Ministério das Comunicações: Julio Semeghini
- Secretário do Conselho - Chefe da Assessoria de Comunicações do Ministério das Comunicações
Comissão técnica
[editar | editar código-fonte]A comissão técnica é composta pelo secretário-executivo, pelo consultor jurídico e pelo chefe da assessoria de Comunicação Social do Ministério das Comunicações.
Admissão ou promoção
[editar | editar código-fonte]As nomeações para a Ordem são feitas por decreto presidencial depois de as respectivas propostas serem avaliadas pela Comissão técnica e aprovadas pelo Conselho da Ordem. O Presidente da República pode conceder condecorações sem audiência dos membros do Conselho.
Condições de admissibilidade
[editar | editar código-fonte]- Grã-Cruz: Vice-Presidente da República, Presidente da Câmara dos Deputados, Presidente do Senado Federal, Presidente do Supremo Tribunal Federal, Ministros de Estado, Governadores dos Estados e do Distrito Federal, Almirantes, Marechais, Marechais-do-Ar, Almirantes-de-Esquadra, Generais-de-Exército, Tenentes-Brigadeiros e outras personalidades de hierarquia equivalente
- Grande Oficial: Senadores e Deputados Federais, Ministros do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores, Embaixadores, Presidentes das Assembléias Legislativas, Vice-Almirantes, Generais-de-Divisão, Majores Brigadeiro e outras personalidades de hierarquia equivalente
- Comendador: Secretários dos Governos dos Estados e do Distrito Federal, Cônsules-Gerais de carreira estrangeiros, Contra-Almirantes, Generais-de-Brigada, Brigadeiros-do-Ar, Juízes de Segurança da Instâncias outras personalidades de hierarquia equivalente, Professores Catedráticos, Cientistas, Presidentes de Associações Literárias, Científicas, Culturais e Comerciais
- Oficial: Juízes de Primeira Instância, Promotores Públicos, Oficiais Superiores das Forças Armadas e outras personalidades de hierarquia equivalente, Professores de Universidade e Escritores
- Cavaleiro: Oficiais das Forças Armadas e outras personalidades de hierarquia equivalente, Professores de ensino de 1º e 2º graus, artistas e desportistas
Condições de promoção
[editar | editar código-fonte]- De Cavaleiro a Oficial: 2 anos
- De Oficial a Comendador: 3 anos
- De Comendador a Grande Oficial: 4 anos
- De Grande Oficial a Grã-Cruz: 5 anos
A promoção poderá ser feita sem exigência do interstício acima, a critério do Conselho da Ordem.
Premiados
[editar | editar código-fonte]Em 20 de janeiro de 2008, em cerimônia realizada no Palácio Laranjeiras, Rio de Janeiro, com a presença do então governador Sérgio Cabral, Armando Nogueira recebeu a medalha da Ordem - classe Grã-Cruz do então ministro das Comunicações, Hélio Costa.[5] Em maio de 2016, Silvio Santos recebeu a medalha da Ordem - classe Grã-Cruz.[6]
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ «Decreto nº 87.479». Presidência da República. 16 de agosto de 1982. Consultado em 22 de maio de 2008
- ↑ «Tramitação de Matérias (Proposições)». Senado Federal. Consultado em 25 de maio de 2008
- ↑ a b «Diário do Senado Federal» (PDF). Senado Federal. 7 de julho de 2004. Consultado em 25 de maio de 2008
- ↑ «Lei nº 11.655». 15 de abril de 2008. Consultado em 22 de maio de 2008
- ↑ Observatório da Imprensa. «Jornalista recebe medalha da Ordem do Mérito das Comunicações». Consultado em 24 de maio de 2008
- ↑ Mauricio Stycer. «Dilma premia Silvio Santos com a Ordem do Mérito das Comunicações». Consultado em 31 de agosto de 2016