Parábola do Servo Inútil – Wikipédia, a enciclopédia livre

A oração de agradecimento após a comunhão de Tomás de Aquino inclui uma frase similar ao último verso desta parábola: Eu te agradeço, Oh Senhor, Todo-Poderoso Pai, Eterno Deus, que considerou por bem, não por meus méritos, mas pela condescendência de sua bondade, satisfazer-me como pecador, este seu servo inútil.
Por Alphonse Legros.

A Parábola do Servo Inútil ou Parábola do Mestre e o Servo é uma parábola de Jesus relatada em Lucas 17:7–10. A parábola ensina que quando alguém "fez o que Deus espera, ele ou ela está apenas fazendo o seu dever"[1].

Narrativa bíblica

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«Qual de vós, tendo um servo ocupado na lavoura ou guardando gado, lhe dirá, quando ele voltar do campo: Vem já sentar-te à mesa; e que antes não lhe dirá: Prepara-me a ceia, cinge-te e serve-me, enquanto eu como e bebo; e depois comerás tu e beberás? Porventura agradecerá ao servo, por ter este feito o que lhe havia ordenado? Assim também vós, depois de haverdes feito tudo o que vos foi ordenado, dizei: Somos servos inúteis, fizemos o que devíamos fazer.» (Lucas 17:7–10)

Interpretação

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Esta parábola sugere que "mesmo o melhor dos servos de Deus ainda é indigno, pois fez apenas o seu dever e nada mais"[2]. "Ninguém, não importa o quão virtuoso ou trabalhador, pode se colocar como credor de Deus"[1].

Referências

  1. a b Mark Black, Luke, College Press, 1996, ISBN 0899006302, p. 285.
  2. Arland J. Hultgren, The Parables of Jesus: A Commentary, Eerdmans Publishing, 2002, ISBN 080286077X, p. 251.