Paulo Núncio – Wikipédia, a enciclopédia livre
Paulo Núncio | |
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Paulo de Faria Lynce Núncio | |
Deputado à Assembleia da República pelo Distrito de Lisboa | |
No cargo | |
Período | 26 de Março de 2024 até à atualidade |
Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais de Portugal | |
Período | XIX e XX Governo Constitucional |
Dados pessoais | |
Nascimento | 23 de Janeiro de 1968 Lisboa, Portugal |
Partido | CDS-PP |
Religião | Católica |
Profissão | Advogado |
Paulo de Faria Lynce Núncio (Lisboa, 23 de Janeiro de 1968) é um advogado português, que foi Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais de Portugal entre 2011 e 2015.[1] Atualmente, desempenha as funções de deputado à Assembleia da República, presidente do grupo parlamentar e vice-presidente do CDS-PP.
Biografia
[editar | editar código-fonte]Filho de Luís Lynce Núncio (9 de Março de 1938), sobrinho paterno de João Branco Núncio, sobrinho-bisneto do 1.º Visconde de Alcácer do Sal, e de sua mulher é prima-irmã Maria Teresa Lynce de Abreu de Faria (Lisboa, São Sebastião da Pedreira, 17 de Agosto de 1939), irmã de Pedro Augusto Lynce de Abreu de Faria, sobrinha-bisneta do 1.º Conde de Valenças e trineta do 1.º Visconde de Monte São, sobrinha-7.ª neta do 3.º Conde de Avintes de juro e herdade, 1.° Conde de Lavradio e 1.º Marquês de Lavradio de juro e herdade, 14.ª e 15.ª neta do 1.º Conde da Feira, 14.ª e 15.ª neta do 1.º Conde de Abrantes, 14.ª neta do 1.º Conde de Vimioso e 9.ª neta do 1.º Conde das Galveias. Tem dois irmãos e uma irmã e é duas vezes primo em segundo grau de António Carlos de Bivar Branco de Penha Monteiro.
Casado com Marta Maria Rodrigues Cardoso Roque (12 de Agosto de 1968), tem quatro filhos e filhas.
Jogou rugby no Centro Desportivo Universitário de Lisboa (CDUL) e foi internacional júnior de rugby por Portugal entre 1984 e 1987.
Estudou na Escola Ave-Maria, no Liceu Francês Charles Lepierre, ambos em Lisboa, e licenciou-se em Direito pela Faculdade de Direito, da Universidade Católica Portuguesa, em 1991.
É um advogado português desde 1994, especialista em Direito Fiscal, nomeadamente em matérias de IRC, direito fiscal internacional e reorganização e reestruturação de empresas.
Foi Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais entre 2011 e 2015 nos XIX e XX Governos Constitucionais de Portugal.
Foi um dos responsáveis pela Plataforma “Não Obrigada” que fez campanha contra a liberalização do aborto no referendo em 2007.[2]
Foi membro da Comissão Executiva do Observatório de Taxas e Contribuições[3], criado no âmbito do Centro de Estudos de Direito Publico e Regulação (CEDIPRE)[4] da Universidade de Coimbra.
Foi Professor Auxiliar Convidado da Universidade Nova de Lisboa, responsável pela disciplina de fiscalidade no Mestrado em Direito e Gestão (Master in Law and Management), promovido pela Nova School Business and Economics em conjunto com a Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa. [5][6]
Colunista do jornal Observador e do jornal ECO[7] – Economia
Percurso Profissional
[editar | editar código-fonte]Advocacia
[editar | editar código-fonte]Paulo Núncio começou a sua carreia profissional em 1992, como estagiário nos Serviços Jurídicos (Legal Services) da Comissão Europeia, em Bruxelas.
No ano seguinte, integra a equipa de advogados na sociedade Luiz Gomes & Associados e, em 1997 torna-se advogado fiscalista na Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva e Associados (Morais Leitão). Em 2004, é reconhecido como Advogado Especialista em Direito Fiscal pela Ordem dos Advogados.
Em 2007, é considerado “um dos advogados portugueses em maior ascensão na área do Direito Fiscal”[8], e 2008 torna-se sócio da sociedade de advogados Garrigues, uma das maiores sociedades de advogados da Europa continental.
No período em que exerce a sua actividade como sócio do departamento fiscal, a Garrigues é reconhecida como a “Melhor Firma na área fiscal em Portugal” (tax firm of the year) por duas vezes consecutivas - nos anos de 2010[9] e 2011 - no âmbito dos European Tax Awards atribuídos pela International Tax Review.[10]
Actividade Política e participação no Governo
[editar | editar código-fonte]Iniciou a sua vida política em 1989 no CDS. Foi membro da Comissão Executiva do CDS-PP entre 2005 e 2007 e entre 2014 e 2016. É atualmente Vice-Presidente do CDS-Partido Popular (mandato 2022-2024)[1].
Foi ainda membro da Comissão Política Nacional do CDS-PP entre 1992 e 1996, entre 2012 e 2014 e foi eleito novamente como membro da Comissão Política Nacional para o triénio 2016 a 2018. Foi ainda Presidente do Conselho Nacional de Jurisdição do CDS-PP entre 1996 e 1998.
Em Abril de 2011 integra a delegação do CDS, que se reúne com a troika no âmbito do processo de negociação do programa da ajuda externa.[11]
Na sequência das eleições legislativas de 2011, em que o PSD e o CDS-PP celebraram uma coligação governativa pós-eleitoral, foi convidado para integrar a equipa do XIX Governo Constitucional[12] como Secretário de Estados dos Assuntos Fiscais, cargo que ocupou até Outubro de 2015.
Depois das eleições legislativas de Outubro de 2015, em que o PSD e o CDS/PP celebraram uma nova coligação governamental, foi convidado para exercer funções governativas como Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais do XX Governo Constitucional, que durou até Novembro do mesmo ano.[13]
Durante os seus dois mandatos como Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais[14], entre 2011 e 2015, foram aprovadas diversas reformas fiscais, nomeadamente:
a) Reforma da Administração Fiscal[15], com a criação da Autoridade Tributária e Aduaneira
b) Conclusão da Reforma de Tributação do Património, com a realização da Avaliação Geral dos prédios urbanos [16] e criação do IMI Familiar[17]
c) Reforma da Facturação Electrónica, com o lançamento do programa e-factura[18]
d) Reforma do Regime Penal Tributário, com o agravamento das penas de prisão para os crimes fiscais mais graves[19][20][21][22]
e) Reforma do IRC[23][24], com a redução da taxa de 25% para 21%
f) Reforma do IRS[25][26], com a criação do quociente familiar para as famílias com filhos
g) Reforma da Fiscalidade Verde, com a criação de incentivos fiscais para automóveis eléctricos e híbridos[27]
h) Reforma do Regime Fiscal dos Fundos de Investimento[28]
Fez parte do Governo que reduziu o défice orçamental de 11,2% em 2010 para 3% em 2015 (excluindo 1,4% relativo ao apoio público ao Banif).[29][30]
De acordo com o Eurostat, o défice orçamental de 2015 foi de 2,8%, sem as ajudas financeiras ao sector bancário (contabilizadas em 1,6%).[31][32]
A receita fiscal desempenhou um papel relevante no processo de consolidação orçamental, que permitiu a Portugal cumprir e sair do Programa de Ajustamento Económico e Financeiro em 2014. Com efeito, a receita fiscal em contabilidade nacional passou de 38.368 milhões de euros em 2010 para 45.530 milhões de euros em 2015, num aumento de 7.162 milhões de euros (+18%).[33][34]
Entre 2011 e 2015 foram aprovados dois planos Plurianuais de Combate à Fraude e Evasão Fiscais (o primeiro referente ao período 2012/2014[35][36] e o segundo referente ao período 2015/2017).[37][38]
Em 2013 foi lançado o programa e-fatura. Nesse ano, foram comunicadas à Autoridade Tributária 4,3 mil milhões de faturas emitidas pelos agentes económicos. Em 2015, no âmbito deste programa, foram comunicadas à Autoridade Tributária mais de 5,2 mil milhões de faturas. [39]
Em 2013, Portugal ocupou o 7.º lugar no ranking dos países da União Europeia com nível mais baixo de evasão fiscal em IVA.[40] O nível de evasão fiscal em IVA (GAP do IVA) em Portugal foi de apenas 9% em 2013.[41] À frente de Portugal posicionaram-se apenas os países nórdicos e da Europa Central, sendo que o nível de evasão em Portugal é praticamente igual ao de França, o país classificado em 6.º lugar e, muito à frente de economias como a da Alemanha (11,2%), da Dinamarca (9,3%), do Reino Unido (9,8%), de Espanha (16,5%) e de Itália (33,6%).[42]
Regresso à Advocacia
[editar | editar código-fonte]Em Janeiro de 2016, regressou à Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva e Associados [43](Morais Leitão), como consultor na equipa de direito fiscal, tendo sido nomeado sócio contratado em 2019[44].[2].
Nos 2020, 2021 e 2022, a Morais Leitão foi reconhecida por 3 vezes consecutivas como a “Melhor Firma na área fiscal em Portugal” (tax firm of the year), no âmbito dos European Tax Awards atribuídos pela International Tax Review.
Paulo Núncio é também autor de diversos artigos sobre matérias fiscais em revistas nacionais e internacionais e participa regularmente em conferências sobre matérias fiscais.
É membro da Associação Fiscal Portuguesa, da Associação Portuguesa dos Consultores Fiscais, do Internacional Bar Association (IBA) e do International Fiscal Association (IFA).
Prémio de Carreira
[editar | editar código-fonte]Em Junho de 2016, foi considerado como personalidade do ano nos prémios “Melhores Fundos 2016”, numa iniciativa da Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Património, que distingue os melhores fundos de investimento das sociedades gestoras portuguesas.[45]
Outros temas
[editar | editar código-fonte]Em Outubro de 2016, um ano depois do XX Governo ter cessado funções, a Autoridade Tributária (AT) detectou uma falha do programa informático (PowerCenter)[46] que tratava as declarações submetidas pelos Bancos relativamente às transferências bancárias realizadas para paraísos fiscais. A falha detectada permitiu concluir que o referido programa informático não tinha processado correctamente parte de 20 declarações submetidas por 14 Bancos entre 2013 e 2016 (das quais 11 declarações foram submetidas apenas no verão de 2015, 3 declarações submetidas depois de Outubro de 2015 e 4 declarações entregues já em 2016), no total de cerca de 10 mil milhões de euros[47]. No entanto, em virtude do alargamento do prazo de caducidade para 12 anos aprovado pelo XIX governo, a AT tem até 2024 para inspeccionar e liquidar todos os impostos eventualmente devidos referentes a estas transferências.
Em resultado da detecção daquela falha informática, a Inspecção Geral de Finanças (IGF) realizou uma auditoria ao sistema de informação e controlo das declarações de transferências transfronteiriças pela Autoridade Tributária, a solicitação do Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais. Nesta auditoria a IGF foi assessorada por dois professores catedráticos do Instituto Superior Técnico, na qualidade de peritos independentes.
Em Junho de 2017, a IGF publicou o relatório da referida auditoria, tendo concluído que:
(i) “'Dos resultados preliminares da IGF e da peritagem efectuada pelo IST concluiu-se que as anomalias no tratamento informático das declarações modelo 38 resultaram da combinação de factores tecnológicos relativos à aplicação (workflow), à infraestrutura (PowerCenter) e à configuração na base de dados (DB2).'
(ii) 'Face aos mútiplos testes e à intervenção de um conjunto alargado de especialistas e do próprio fabricante do PowerCenter, os peritos consideram como extremamente improvável que a alteração do comportamento da aplicação, a partir de 2013, tenha resultado de uma intervenção humana deliberada para evitar o tratamento integral das declarações modelo 38.' ”[48][49][50]
As conclusões do relatório da IGF, que ilibaram o Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais Paulo Núncio de responsabilidades neste caso[51], foram também confirmadas pelos últimos 3 directores gerais da AT que, em declarações prestadas no Parlamento, rejeitaram qualquer tipo de intervenção ou interferência política neste caso[52], bem como pelo Inspector Geral das Finanças que, também em declarações no Parlamento, afirmou não haver qualquer evidência de intervenção humana ou interferência política nesta situação.[53]
Em Junho de 2017, PSD e o CDS vieram a público exigir que o governo socialista corrigisse “acusações infundadas” a Paulo Núncio[54][55][56][57], depois da auditoria da IGF ter afastado a possibilidade de “mão humana” na falha informática na fiscalização das transferências para offshores.
No dia 8 de Março de 2023, o Ministério Publico arquivou o processo relativo às transferências para paraísos fiscais e ilibou totalmente o ex Secretário de Estado Paulo Núncio de qualquer responsabilidade. A investigação do MP provou 4 factos: (i) houve uma falha informática; (ii) não existiu qualquer intervenção humana nessa falha; (iii) todas as declarações dos bancos foram devidamente fiscalizadas pela Autoridade Tributária e Aduaneira (AT); (iv) e não ocorreu qualquer perda de receita fiscal, tendo sido cobrados todos os impostos relativas àquelas transferências para paraísos fiscais. Esta decisão de arquivamento do Ministério Público confirmou na íntegra a auditoria da Inspeção-Geral de Finanças realizada julho de 2017.
Semanário | “Não houve apagão fiscal” (expresso.pt)
Offshores. Caso do “apagão fiscal” foi arquivado pelo Ministério Público – Observador
No dia 15 de Março de 2023, o Presidente do CDS-PP, Nuno Melo, exigiu um pedido de desculpas de António Costa e de Ana Gomes pelas “acusações e insinuações” feitas a Paulo Núncio, depois de o Ministério Público ter decidido arquivar o caso conhecido como “apagão fiscal”. Nuno Melo lamentou que Paulo Núncio tenha sido alvo de “insinuações torpes e falsas promovidas pelo primeiro-ministro, António Costa, dentro e fora do Parlamento, e pela ex-eurodeputada Ana Gomes”, acusando-os de terem instrumentalizado a justiça com falsidades e insinuações torpes para puro aproveitamento partidário.
Melo exige que Costa e Ana Gomes peçam desculpa. “Representam o pior da política” – Observador
"Insinuações torpes e falsas". CDS exige que Costa e Ana Gomes peçam desculpa (dn.pt)
Referências
- ↑ Portal do Governo de Portugal
- ↑ «"Não, Obrigada!" em chat». TVI 24
- ↑ «Rádio Universidade de Coimbra»
- ↑ «Observatório de Taxas & Contribuições»
- ↑ Advocatus. «Paulo Núncio docente em mestrado sobre Direito e Gestão». Arquivado do original em 28 de outubro de 2016
- ↑ «Mestrado de Direito e Gestão» (PDF)
- ↑ «Paulo Núncio é colunista no ECO». ECO - Economia Online
- ↑ «Garrigues Portugal incorpora Paulo Núncio». TVI 24
- ↑ «International Tax Review European Tax Awards 2010»
- ↑ «International Tax Review European Tax Awards»
- ↑ «Reunião da 'troika' com o CDS-PP terminou». Jornal de Notícias
- ↑ «XIX Governo Constitucional Português»
- ↑ «XX Governo Constitucional Português»
- ↑ «Paulo Núncio fica com os Assuntos Fiscais». TVI 24
- ↑ «Governo elimina oito das 21 direcções distritais de Finanças». Jornal de Negócios
- ↑ «Fisco concluiu em Março avaliação de 4,9 milhões de prédios urbanos». Público
- ↑ «Câmaras dão descontos no IMI a famílias com filhos». Dinheiro Vivo. 27 de agosto de 2015
- ↑ «Paulo Núncio: Portugal está na dianteira a nível europeu no combate à fraude fiscal». Jornal de Negócios
- ↑ «Fraude e evasão fiscais com penas agravadas». tvi24. 17 de outubro de 2011
- ↑ RTP, RTP, Rádio e Televisão de Portugal -. «Governo quer agravar penas para fraude e evasão fiscal»
- ↑ «Crimes fiscais passam a ir a julgamento sem excepção a partir de 2014»
- ↑ «Mais de 140 pessoas cumpriram pena por fuga ao fisco nos últimos 3 anos». SIC Notícias
- ↑ «Reforma do IRC aprovada pelo PSD, CDS e PS». Jornal de Negócios
- ↑ «"A Reforma do IRC e a Recuperação da economia portuguesa", Paulo Núncio»
- ↑ «"Reforma do IRS é pró-família", diz Paulo Núncio». Dinheiro Digital
- ↑ «Dossier Estatístico de IRS 2013-2015» (PDF)[ligação inativa]
- ↑ «O que importa saber sobre a reforma do IRS e a Fiscalidade Verde». Jornal de Notícias
- ↑ «Alteração fiscal torna fundos de investimento nacionais mais atractivos». Económico
- ↑ «Défice de 2015 ficou em 4,4% do PIB, com o Banif a pesar mais que o previsto». Observador
- ↑ «Procedimento dos Défices Excessivos» (PDF). Instituto Nacional de Estatística. Arquivado do original (PDF) em 16 de agosto de 2016
- ↑ «Eurostat: sem ajudas ao sector financeiro défice de 2015 ficava em 2,8%». Expresso
- ↑ «Background notes on government interventions to support financial institutions» (PDF). Eurostat
- ↑ «Análise da Conta das Administrações Públicas 2015» (PDF)
- ↑ «Conta Geral do Estado». Direcção Geral do Orçamento
- ↑ «Plano estratégico de Combate à Fraude e Evasão Fiscais e Aduaneiras 2012-2014» (PDF). Ministério das Finanças. Arquivado do original (PDF) em 6 de agosto de 2016
- ↑ «Relatório de Atividades Desenvolvidas Combate à Fraude e Evasão Fiscais e Aduaneiras, 2014» (PDF). Portal do Governo de Portugal
- ↑ «Plano Estrtégico de Combate à Fraude e Evasão Fiscais e Aduaneiras 2015-2017» (PDF)[ligação inativa]
- ↑ «Relatório de Atividades Desenvolvidas Combate à Fraude e Evasão Fiscais e Aduaneiras, 2015» (PDF). Portal do Governo de Portugal. Arquivado do original (PDF) em 17 de agosto de 2016
- ↑ «Governo lança 40 medidas prioritárias para combater fraude e evasão fiscal». Observador
- ↑ «Portugal tem 7.º nível de evasão fiscal mais baixo da UE». TVI 24
- ↑ «Portugal é um dos países da Europa onde menos se foge ao IVA». TSF
- ↑ «Study to quantify and analyse the VAT Gap in the EU Member States» (PDF). 2015
- ↑ «Paulo Núncio volta a advocacia na sociedade Morais Leitão». SIC Notícias
- ↑ ECO (30 de maio de 2019). «Morais Leitão: Paulo Núncio e Tiago Silveira passam a sócios». ECO. Consultado em 5 de junho de 2019
- ↑ «Paulo Núncio é a personalidade do ano nos fundos». Jornal de Negócios
- ↑ Simões, Lígia (2 de junho de 2017). «Empresa fornecedora de software aponta falha informática no apagão fiscal». O Jornal Económico
- ↑ Redação (8 de março de 2017). «Offshores: 18 das 20 declarações já teriam de ser fiscalizadas com o governo de Costa». O Jornal Económico
- ↑ «Inspeção-Geral das Finanças afasta intervenção humana no apagão fiscal». SIC Notícias
- ↑ «Saída de 10 mil M€ para offshore sem controlo do Fisco devido a anomalia informática». SIC Notícias
- ↑ Simões, Lígia (27 de junho de 2017). «Offshores: IGF diz que intervenção humana no apagão fiscal é "extremamente improvável"». O Jornal Económico
- ↑ «É um rombo para o Governo, são três bons secretários de Estado». SIC Notícias
- ↑ Valente, Liliana. «Offshores. Ex-directores do Fisco acreditam em tese de erro informático». PÚBLICO
- ↑ «Falha informática que permitiu transferências não teve mão humana»
- ↑ Antunes, Rui Pedro. «Oposição exige que Costa se retrate sobre offshores». Observador. Consultado em 3 de novembro de 2017
- ↑ «Offshore: PSD e CDS exigem que Governo reconheça "acusações infundadas" a Paulo Núncio». Jornal Expresso
- ↑ «Offshore. PSD exige pedido de desculpas a Costa». Jornal Expresso
- ↑ «Luís Montenegro: Costa deve um "pedido de desculpas" ao governo de Passos devido às acusações no caso das offshores». Jornal Expresso