Problema de Hadwiger-Nelson – Wikipédia, a enciclopédia livre

Sete cores do plano, e um gráfico de distância de quatro unidades cromáticas no plano (o fuso de Moser)[1], fornecendo limites superiores e inferiores para o problema Hadwiger-Nelson.

Na teoria dos grafos geométricos, o problema Hadwiger-Nelson, em homenagem a Hugo Hadwiger e Edward Nelson, pede o número mínimo de cores necessárias para colorir o plano, de modo que não haja dois pontos na distância "1" do outro que tenham a mesma cor. A resposta a esse problema continua desconhecida até os dias atuais[2]. Desde que o problema foi concebido, acredita-se que esse número mágico é alguma coisa entre 4 e 7, mas a resposta definitiva ainda é um mistério[2]. Em 2018, Aubrey de Grey, um PhD. em biologia e sem nenhuma ligação com matemática, estava brincando com esse problema no seu tempo livre, quando descobriu, e provou[3] uma pré-impressão argumentando que o número mínimo de cores é de pelo menos cinco e o menor grafo que ele descobriu tem 1581 vértices[4]. Ou seja, ele reduziu a janela de 4 a 7 cores que se acreditava anteriormente para 5 a 7 cores. Esse foi o primeiro avanço na busca de uma solução para esse problema.[2]

Referências

  1. Bondy, J. A.; Murty, U. S. R. (2008), Graph Theory, ISBN 978-1-84628-969-9, Graduate Texts in Mathematics, 244, Springer, p. 358, doi:10.1007/978-1-84628-970-5 .
  2. a b c super.abril.com.br/ Biólogo resolve problema matemático sem solução há 68 anos
  3. The chromatic number of the plane is at least 5 por Aubrey D.N.J. de Grey (2018)
  4. Amateur mathematician cracks decades-old math problem por Katie Langin (2018)
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