Rua Dias da Cruz – Wikipédia, a enciclopédia livre
Rua Dias da Cruz | |
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Rio de Janeiro, Brasil | |
Esquina das ruas Dias da Cruz, Dona Claudina (à esquerda) e Magalhães Couto (fora da imagem, à direita). | |
Nomes anteriores | Estrada Grande |
Tipo | rua |
Início | Avenida Amaro Cavalcanti |
Cruzamentos | Rua Magalhães Couto Rua Adolfo Bergamini |
Interseções | Praça Agripino Grieco |
Estado | Rio de Janeiro |
Cidade | Rio de Janeiro |
Bairro(s) | Méier Engenho de Dentro |
Fim | Rua Doutor Leal |
Lugares que atravessa | Lista
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Coordenadas | |
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A Rua Dias da Cruz é o principal logradouro do Méier, no Rio de Janeiro.[1] Começa nas proximidades da estação ferroviária do bairro e termina no atual Instituto Nise da Silveira (antigo Hospício Pedro II), no Engenho de Dentro.
História
[editar | editar código-fonte]O nome da rua é uma homenagem ao médico homeopata Francisco de Menezes Dias da Cruz (1853–1937), natural do bairro. Foi presidente Instituto Hahnemaniano do Brasil (1926–1930) e da Federação Espírita Brasileira (FEB) de 1890 até 1895 — aqui sucedendo e sendo sucedido pelo também médico, Bezerra de Menezes. Em 1896, foi aclamado presidente honorário da FEB.[2][3]
A criação do bairro do Méier, começa quando Augusto Duque Estrada Meyer, camarista e acompanhante do Imperador Dom Pedro II — conhecido como "Camarista Meyer" — recebe extensa área de terras desde a Estrada Grande, atual Rua Dias da Cruz, até a Serra dos Pretos-Forros.[4]
Na primeira gestão do prefeito Cesar Maia, o trecho entre a Avenida Amaro Cavalcanti e a Rua Magalhães Couto sofreu uma intervenção urbana denominada Rio-Cidade.[5] A fiação de energia elétrica passou a ser subterrânea, um canteiro central foi construído (com plantação de palmeiras) e o mobiliário urbano remodelado.[6] A falta de manutenção, somada ao vandalismo, fez com que o objetivo de embelezamento e praticidade ficasse prejudicado. Neste trecho, aos domingos e feriados, funciona uma área de lazer que atrai os moradores das redondezas.
Um grande problema da via são as constantes retenções de trânsito. O tráfego se apresenta bastante lento no horário de rush e de entrada e saída de alunos que estudam nos colégios próximos. A Linha Amarela e o déficit de vagas de estacionamento também contribui para o engarrafamento. Um projeto desenvolvido pela prefeitura que visa à ligação da rua com a Avenida Dom Hélder Câmara é considerado uma solução para o problema.
Concentra lojas de roupas e eletrodomésticos, bancos, supermercados, academias de ginástica e musculação, clínicas médicas, restaurantes, confeitarias e bares. Nela, estão situados o atual Centro Cultural João Nogueira (antigo Imperator),[5] o Sport Club Mackenzie e o Shopping do Méier, o primeiro do gênero a ser inaugurado no Brasil, em 1963.[6]
- A Rua Dias da Cruz, em 1962.
- Rua Dias da Cruz, na região conhecida como "Chave de Ouro", em 2011.
- Fachada do Centro Cultural João Nogueira, em 2015.
Referências
- ↑ «Grande Méier vira a nova opção para a classe média». ADEMIRJ. Consultado em 2 de fevereiro de 2009 [ligação inativa]
- ↑ Alves, Altair (25 de março de 2021). «#Ruas do Rio: quem foi Dias da Cruz?». Diário do Rio. Consultado em 2 de junho de 2024
- ↑ «Francisco de Menezes Dias da Cruz» (PDF). Federação Espírita Brasileira (FEB). Consultado em 2 de junho de 2024
- ↑ Machado, Sandra (22 de março de 2013). «Méier, "o maioral"». Multirio. Consultado em 2 de junho de 2024
- ↑ a b «Plano Estratégico da cidade do Rio de Janeiro - Grande Méier». Prefeitura RJ. Consultado em 2 de fevereiro de 2009 [ligação inativa]
- ↑ a b «Méier, um bairro centenário beneficiado pelas obras do Rio Cidade». Consultado em 2 de junho de 2024. Arquivado do original em 4 de abril de 2009