Rua Dias da Cruz – Wikipédia, a enciclopédia livre

Rua Dias da Cruz
Rio de Janeiro, Brasil
Rua Dias da Cruz
Esquina das ruas Dias da Cruz, Dona Claudina (à esquerda) e Magalhães Couto (fora da imagem, à direita).
Nomes anteriores Estrada Grande
Tipo rua
Início Avenida Amaro Cavalcanti
Cruzamentos Rua Magalhães Couto
Rua Adolfo Bergamini
Interseções Praça Agripino Grieco
Estado Rio de Janeiro
Cidade Rio de Janeiro
Bairro(s) Méier
Engenho de Dentro
Fim Rua Doutor Leal
Lugares que atravessa
Coordenadas 22° 54' 16.5" S 43° 17' 17.6" O

A Rua Dias da Cruz é o principal logradouro do Méier, no Rio de Janeiro.[1] Começa nas proximidades da estação ferroviária do bairro e termina no atual Instituto Nise da Silveira (antigo Hospício Pedro II), no Engenho de Dentro.

Fachada do Shopping do Méier, em 2010.

O nome da rua é uma homenagem ao médico homeopata Francisco de Menezes Dias da Cruz (1853–1937), natural do bairro. Foi presidente Instituto Hahnemaniano do Brasil (1926–1930) e da Federação Espírita Brasileira (FEB) de 1890 até 1895 — aqui sucedendo e sendo sucedido pelo também médico, Bezerra de Menezes. Em 1896, foi aclamado presidente honorário da FEB.[2][3]

A criação do bairro do Méier, começa quando Augusto Duque Estrada Meyer, camarista e acompanhante do Imperador Dom Pedro II — conhecido como "Camarista Meyer" — recebe extensa área de terras desde a Estrada Grande, atual Rua Dias da Cruz, até a Serra dos Pretos-Forros.[4]

Na primeira gestão do prefeito Cesar Maia, o trecho entre a Avenida Amaro Cavalcanti e a Rua Magalhães Couto sofreu uma intervenção urbana denominada Rio-Cidade.[5] A fiação de energia elétrica passou a ser subterrânea, um canteiro central foi construído (com plantação de palmeiras) e o mobiliário urbano remodelado.[6] A falta de manutenção, somada ao vandalismo, fez com que o objetivo de embelezamento e praticidade ficasse prejudicado. Neste trecho, aos domingos e feriados, funciona uma área de lazer que atrai os moradores das redondezas.

Um grande problema da via são as constantes retenções de trânsito. O tráfego se apresenta bastante lento no horário de rush e de entrada e saída de alunos que estudam nos colégios próximos. A Linha Amarela e o déficit de vagas de estacionamento também contribui para o engarrafamento. Um projeto desenvolvido pela prefeitura que visa à ligação da rua com a Avenida Dom Hélder Câmara é considerado uma solução para o problema.

Concentra lojas de roupas e eletrodomésticos, bancos, supermercados, academias de ginástica e musculação, clínicas médicas, restaurantes, confeitarias e bares. Nela, estão situados o atual Centro Cultural João Nogueira (antigo Imperator),[5] o Sport Club Mackenzie e o Shopping do Méier, o primeiro do gênero a ser inaugurado no Brasil, em 1963.[6]

Referências

  1. «Grande Méier vira a nova opção para a classe média». ADEMIRJ. Consultado em 2 de fevereiro de 2009 [ligação inativa] 
  2. Alves, Altair (25 de março de 2021). «#Ruas do Rio: quem foi Dias da Cruz?». Diário do Rio. Consultado em 2 de junho de 2024 
  3. «Francisco de Menezes Dias da Cruz» (PDF). Federação Espírita Brasileira (FEB). Consultado em 2 de junho de 2024 
  4. Machado, Sandra (22 de março de 2013). «Méier, "o maioral"». Multirio. Consultado em 2 de junho de 2024 
  5. a b «Plano Estratégico da cidade do Rio de Janeiro - Grande Méier». Prefeitura RJ. Consultado em 2 de fevereiro de 2009 [ligação inativa] 
  6. a b «Méier, um bairro centenário beneficiado pelas obras do Rio Cidade». Consultado em 2 de junho de 2024. Arquivado do original em 4 de abril de 2009