Sagenista – Wikipédia, a enciclopédia livre
Sagenista | |
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A labyrinthulid | |
Classificação científica | |
Domínio: | Eukaryota |
Clado: | Diaphoretickes |
Clado: | SAR |
Clado: | Stramenopiles |
Filo: | Bigyra |
Subfilo: | Sagenista Cavalier- Smith, 1995[1] stat. n. 2006 |
Grupos | |
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Sagenista é um agrupamento taxonómico monofilético de organismos heterocontes que inclui os Labyrinthuleas e os Eogyrea, clados de protistas (Chromalveolata) incluídos entre os Bigyra. Originalmente o grupo continha os Labyrinthulea e os bicosoecídeos, mas na sua presente circunscrição taxonómica este último grupo foi substituído pelos Eogyrea para tornar o agrupamento monofilético.[2][3][4][5]
Descrição
[editar | editar código-fonte]Os membros do agrupamento Sagenista apresentam um tipo específico de organelo designado por botrossoma (ou sagenogenetossoma) que lhes permite movimentar-se no seu habitat, em geral os ambientes marinhos ricos em algas e ervas marinhas. Devido à presença desses organelos, estes organismos são capazes de excretar uma rede exoplasmática de filamentos sobre as qual as células deslizam. Esses filamentos microscópicos fornecem uma rede sobre a qual as células viajam para maximizar a sua capacidade de absorver nutrientes do ambiente circundante.
Estes organismos são maioritariamente decompositores, vivendo sobre as algas e ervas marinhas mortas, embora exista incerteza sobre a presença em algumas espécies de Sagenista de um pigmento fotossintético designado por clorofila c.
Algumas espécies do grupo Sagenista são cultivadas para a produção activa de ácidos gordos do tipo ómega-3, que são utilizados como aditivo aprovado para alimentação animal.
De entre os membros do agrupamento Sagenista o táxon maior e mais conhecido é composto pelos Labyrinthulea (ou Labyrinthulomycetes), caracterizados por possuírem um botrossoma bem desenvolvido. Este táxon está a ser estudado pelo sua natureza patogénica em ambientes marinhos, já que se suspeita que destrua algumas espécies constituintes de prados marinhos.
Referências
[editar | editar código-fonte]- ↑ Cavalier-Smith, T. (1995). Membrane heredity, symbiogenesis, and the multiple origins of algae. In: Arai, R., Kato, M., Doi, Y. (eds). Biodiversity and evolution. The National Science Museum Foundation. Tokyo, pp 75-114.
- ↑ «Browse taxonomic tree». Catalogue of Life : 2008 Annual Checklist
- ↑ Cavalier-Smith, T.; Chao, Ema E.-Y. (2006). «Phylogeny and megasystematics of phagotrophic heterokonts (kingdom Chromista)». Journal of Molecular Evolution. 62 (4): 388–420. Bibcode:2006JMolE..62..388C. PMID 16557340. doi:10.1007/s00239-004-0353-8
- ↑ Sandra L. BALDAUF (2008). «An overview of the phylogeny and diversity of eukaryotes» (PDF). Journal of Systematics and Evolution. 46 (3): 263–273. doi:10.3724/SP.J.1002.2008.08060
- ↑ Cavalier-Smith, T; Scoble, J. M. (2013). «Phylogeny of Heterokonta: Incisomonas marina, a uniciliate gliding opalozoan related to Solenicola (Nanomonadea), and evidence that Actinophryida evolved from raphidophytes». European Journal of Protistology. 49 (3): 328–353. PMID 23219323. doi:10.1016/j.ejop.2012.09.002
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Gelenter, Wendy; Stowell, Larry J (2003). «Progress in understanding rapid blight of cool-season turf». PACE Turfgrass Research Institute Public Edition. 9: 1–4
- General Mycology. Dept. of Plant Biology, Washington State University.
- Introduction to the Sagenista. Museum of Paleontology, UC-Berkeley.
- Labyrinthulomycota. Department of Plant Biology, University of Georgia.
- Ralph, Peter J.; Short, Frederick T. (2002). «Impact of the wasting disease pathogen, Labyrinthula zosterae, on the photobiology of Zostera marina». Marine Ecology Progress Series. 226: 265–271. doi:10.3354/meps226265
- Regan, Casie. Vampire Scientists Study Sea Grass Slime Mold in Florida Bay. National Park Service.