SCUM Manifesto – Wikipédia, a enciclopédia livre
SCUM Manifesto | |
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Autor(es) | Valerie Solanas |
Idioma | inglês |
País | Estados Unidos |
Gênero | Feminismo; estudos de gênero; sátira |
Lançamento | 1967 (auto-publicação) 1968 (publicação comercial) |
Páginas | 21 |
ISBN | 9781859845530 |
SCUM Manifesto é um manifesto feminista radical[1][2] feito por Valerie Solanas e publicado em 1967. O livro argumenta que os homens têm arruinado o mundo e que cabe às mulheres corrigi-lo. Para atingir este objetivo, sugere a formação da "SCUM", uma organização dedicada a dominar a sociedade e eliminar o sexo masculino. O Manifesto é amplamente considerado satírico, mas criado com base em preocupações filosóficas e sociais legítimas.[3] Ele foi reproduzido por pelo menos 10 edições e traduzido em 13 idiomas.
O termo SCUM apareceu na capa da primeira edição da Olympia Press como S.C.U.M., sigla que foi associada a "Society for Cutting Up Men".[4] Solanas negou, insistindo que o termo não era uma sigla.[5] Solanas realizou uma série de reuniões de recrutamento para a SCUM no Hotel Chelsea, em Nova York, onde ela viveu, mas uma década depois insistiu que a organização era "apenas um artifício literário" e que nunca realmente existiu.[6]
O Manifesto era pouco conhecido até Solanas tentar matar Andy Warhol em 1968. Este evento trouxe a atenção significativa do público para a obra e para a própria Solanas.[7][8] Enquanto algumas feministas defendem Solanas e consideram o Manifesto uma crítica válida ao patriarcado, outras, tais como Betty Friedan, consideram os pontos de vista de Solanas demasiadamente radicais e polarizados. Embora os motivos de Solanas para atirar em Warhol permanecem obscuros, o Manifesto ainda é frequentemente associado a este evento.
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ Penner, James, Pinks, Pansies, and Punks: The Rhetoric of Masculinity in American Literary Culture (Bloomington, Ind.: Indiana Univ. Press, 2011 (ISBN 978-0-253-22251-0)), p. 232 (author asst. prof. Eng., Univ. of Puerto Rico, Rio Piedras).
- ↑ Jansen, Sharon L., Reading Women's Worlds from Christine de Pizan to Doris Lessing: A Guide to Six Centuries of Women Writers Imagining Rooms of Their Own (N.Y.: Palgrave Macmillan, 1st ed. Apr., 2011 (ISBN 978-0-230-11066-3)), pp. 137 & 134 and see pp. 6, 129–160 (ch. 6, esp. pp. 131–135, 137–142, 145–148, & 150–160), 208, & 218 (author a teacher).
- ↑ Solanas, Valerie; Avital Ronell (2004). «Deviant Payback: The Aims of Valerie Solanas». SCUM Manifesto. London: Verso. pp. 1–31. ISBN 1-85984-553-3
- ↑ Jansen, Sharon L., Reading Women's Worlds from Christine de Pizan to Doris Lessing, op. cit., pp. 159–160.
- ↑ Fahs, Breanne (2014). Valerie Solanas. [S.l.]: The Feminist Press. p. 85. ISBN 9781558618480
- ↑ Fahs, Breanne (2014). Valerie Solanas. [S.l.]: The Feminist Press. p. 306. ISBN 9781558618480
- ↑ Drake, Temple; Kerekes, David (2004). Headpress Guide to the Counterculture: A Sourcebook for Modern Readers. Manchester: Headpress. p. 199. ISBN 1900486350
- ↑ Bernstein Weiss, Tracey (1978). The Rhetoric of Radical Feminism: A Pentadic Analysis of the Inception of a Rhetorical Movement. [S.l.]: Temple University. p. 3