Seleção Brasileira de Voleibol Masculino – Wikipédia, a enciclopédia livre

Brasil
Voleibol
Bandeira
Informações gerais
Federação CBV
Sigla FIVB BRA
Confederação CSV
Ranking FIVB 7º (em 31 de agosto de 2024)
Diretor Walter Pitombo Laranjeiras
Técnico Brasil Bernardinho
Capitão Bruno Rezende
Jogos Olímpicos
Participações 16 (Primeira em 1964)
Melhor (1992, 2004 e 2016)
Última 8° (2024)
Campeonato Mundial
Participações 18 (Primeira em 1956)
Melhor (2002, 2006 e 2010)
Última (2022)
Campeonato Sul-Americano
Participações 34 (Primeira em 1951)
Melhor (exceto 2023)
Última (2023)
Cores do Time
1º uniforme
Cores do Time
2º uniforme
Cores do Time
3º uniforme

A seleção brasileira de voleibol masculino é a seleção nacional de voleibol adulta profissional brasileira, organizada e gerenciada pela Confederação Brasileira de Voleibol (CBV). Sua estreia em competições internacionais foi no Campeonato Sul-Americano de 1951,[1] antes mesmo da fundação da CBV. Seus resultados esportivos começaram a aparecer de forma consistente na década de 1980, que configurou o voleibol brasileiro como força mundial. Conquistou a medalha de ouro olímpica três vezes, nos Jogos Olímpicos de Barcelona em 1992, nas Olimpíadas de Atenas em 2004[2][3] e nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro em 2016.[4][5] No início do século XXI, a seleção tornou-se hegemônica, ganhando 16 de 20 torneios disputados e indo ao pódio mais 4 vezes.[6]

Nos Jogos Pan-Americanos, o Brasil é penta-campeão, tendo conquistado cinco medalhas de ouro (1963, 1983, 2007[7], 2011[8][9] e 2023[10]),

De 2002 a 2006, a seleção completou quatro anos de domínio absoluto no voleibol, com dois títulos Mundiais e um Olímpico. Façanha só conseguida pela antiga URSS e pelos EUA.[11]

Em julho de 2010 a seleção brasileira conquistou o eneacampeonato da Liga Mundial da FIVB (1993,[12][13] 2001,[13] 2003,[13] 2004,[13] 2005,[13] 2006,[13] 2007,[14][15][16] 2009[17][18] e 2010[19]), tornando-se a seleção nacional mais bem-sucedida da história do campeonato. Ainda em 2010, a seleção conquistou o tricampeonato mundial de forma consecutiva.[20][21][22][23] Atualmente ocupa o sétimo lugar geral do ranking da FIVB.[24]

Ver artigo principal: Voleibol do Brasil
Campeonato Mundial de 2006, no Japão. Os brasileiros comemoram após vitória contra a Sérvia e Montenegro.

O primeiro resultado relevante da Seleção foi a conquista do Campeonato Sul-Americano de 1951, antes mesmo da fundação da Confederação Brasileira de Voleibol. A equipe era formada pelos seguintes jogadores[25]: Henrique Otávio, Betinho, Álvaro Benício, Hélio Silva, Octávio, Lúcio Figueiredo, Hélcio Macedo, Jorge de Almeida, Maurício Macedo, Geowaldo Bentes (Tite), Paulo Augusto, John O'Shea, técnico: Paulo Azeredo.

Até a década de 1980, porém, o voleibol ainda era um esporte de pouca valorização no Brasil, além de carregar a conotação de que se tratava de um esporte “para meninas”, enquanto o futebol seria a prática “dos meninos”, já que os gestos praticados na modalidade, diziam, eram muito "afeminados". Assim, até o final da década de 1970, a seleção obteve resultados a âmbitos mundiais que variavam entre os décimo quinto e quinto lugares.

A partir da década de oitenta, com a chamada Geração de prata, o voleibol brasileiro começou a obter resultados importantes, como o título nos Jogos Pan-Americanos de 1983 e a medalha de prata nas Olimpíadas de Los Angeles em 1984.[2] Esses resultados, aliados a investimentos de marketing e formação de base, melhoraram sensivelmente o nível do voleibol nacional. Entre os eventos promocionais, uma partida entre o Brasil e a URSS, então a melhor seleção do mundo, no Maracanã, pode ser considerada um evento histórico do voleibol nacional.[26] Estes resultados só foram possíveis graças a uma revolução tática, através da introdução de bolas atacadas atrás da linha dos três, que eram realizadas de modo sistemático e executadas com maior velocidade do que as realizadas esporadicamente por algumas equipes do mundo mais consistentes.

A Década de 1990 e o primeiro ouro olímpico

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Esta revolução tática trazida pela Seleção resultaram no ouro nas Olimpíadas de Barcelona, em 1992.[2] José Roberto Guimarães adotou um estilo de jogo com apenas um central de ofício em quadra, Paulão. Marcelo Negrão, o oposto, em duas passagens bloqueava no meio da rede. O time era tão versátil no ataque que Negrão atacava com a mesma facilidade bolas de primeiro tempo e as bolas de fundo, altas.[27] Adotando este estilo de jogo, o Brasil começou a ter equipes fortes e também a exportar jogadores para todo o mundo.

Embora o Brasil tenha conquistado as Olimpíadas de 1992, em uma final contra os Países Baixos,[2] que foram campeões em 1996 contra a Itália, a década de 1990, seria dominada pela seleção italiana, que ganharia, entre outros, a Liga Mundial (7 vezes): 1990, 1991, 1992, 1994, 1995, 1997, 1999 (embora as Olimpíadas de 1992 tenham sido vencidas pelo Brasil, em uma final contra os Países Baixos,[2] que foram campeões em 1996 contra a Itália).

A Década de 2000 e a dominância

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Mas os melhores resultados ainda estavam por vir. No início do século XXI, sob o comando do treinador Bernardinho, que introduziu o que alguns consideram a "última revolução tática do vôlei", a seleção tornou-se praticamente invencível. Esta tática consistia na bola de tempo atacada do fundo, pela posição seis.[28] De 2001 a 2006, a seleção disputou 20 títulos, obtendo 16 primeiros lugares, 3 segundos lugares e 1 terceiro lugar.[6] Os primeiros lugares incluíram dois Campeonatos Mundiais,[6][29] cinco Ligas Mundiais,[13] uma Copa do Mundo,[17] uma Copa dos Campeões e uma Olimpíada.[2][3]

Uniforme principal da seleção brasileira nas cores verde e amarelo, até 2007

Entre 2007 e 2016, a seleção ainda conquistou mais uma Olimpíada,[4][5] um Campeonato Mundial,[20][21][22][23] três títulos da Liga Mundial,[14][15][16][17][18][19] uma Copa do Mundo[30] e duas Copa dos Campeões.[31][32] Nessas campanhas vitoriosas da seleção, um jogador sempre destacou-se dos demais apesar do ótimo grupo do Brasil, Giba. Quase sempre titular em todas as conquistas do Brasil na era Bernardinho, Giba alcançou três vezes o pódio olímpico e conquistou três Campeonatos Mundiais, duas Copas do Mundo, três Copas dos Campeões, oito Ligas Mundiais, um Pan-Americano e oito Sul-Americanos.[23][33] Ao conquistar o título mundial em 2010, Leandro Vissotto igualou-se a Nalbert e tornou-se o segundo jogador a obter títulos mundiais em todas as categorias: Sub-19, Sub-21 e adulta.[23]

A sequência de resultados positivos é certamente fruto de uma administração de qualidade, que conseguiu transformar o voleibol no segundo esporte no coração dos brasileiros, e que conseguiu ótimos resultados também no vôlei de praia, no qual, segundo a CBV, em 149 torneios internacionais organizados pela Federação Internacional de Voleibol, o Brasil subiu ao pódio 142 vezes (entre 1987 e 2003).[34] Os resultados de 2001 a 2006 são, por muitos, atribuídos à grande qualidade da equipe, mas principalmente à capacidade do técnico Bernardinho de obter resultados.[35] Após o Campeonato Mundial de 2006 a seleção brasileira ocupava o primeiro lugar no ranking da FIVB, com 195 pontos (63 pontos a mais que o segundo colocado, a Itália).[36] Dos onze jogadores no topo do ranking brasileiro (valendo 7 pontos para as equipes), dez atuavam no exterior e um estava sem equipe. Em 5 de janeiro de 2008, a seleção já aparecia com 260 pontos (60.5 pontos a mais que o segundo colocado, a Rússia), a maior pontuação da história do Brasil no ranking da FIVB até aquele momento.[36] Bernardinho assumiu o comando da seleção masculina em 2001 e, em 18 de agosto de 2010, somava 331 partidas, com 299 vitórias e 32 derrotas.[37]

Seleção campeã da Liga Mundial de 2009.

A seleção brasileira já conquistou todos os principais campeonatos de voleibol. Nos Jogos Olímpicos, o Brasil possui seis medalhas: três de ouro conquistadas respectivamente em Barcelona (1992), Atenas (2004)[2][3] e Rio de Janeiro (2016)[4][5] e três de prata conquistadas em Los Angeles (1984), Pequim (2008)[38] e Londres (2012).[39] No Campeonato Mundial, o Brasil possui seis medalhas: três de ouro conquistadas na Argentina (2002),[29] no Japão (2006)[6] e na Itália (2010)[20][21][22][23] e três de prata conquistadas na Argentina (1982), Polônia (2014) e Itália e Bulgária (2018).[40] Na Copa do Mundo o Brasil possui seis medalhas, três de ouro (2003, 2007 e 2019)[30] e três de bronze (1981, 1995 e 2011).[41][42]

Já nos Jogos Pan-Americanos, o Brasil possui cinco medalhas de ouro (1963, 1983, 2007[7], 2011[8][9] e 2023[10]), sete de prata (1959, 1967, 1975, 1979, 1991, 1999 e 2015[43]) e cinco de bronze (1955, 1971, 1987, 2003 e 2019). Nos Jogos Pan-Americanos de 2007, disputados no Rio de Janeiro, o Brasil conquistou sua terceira medalha de ouro derrotando os Estados Unidos na final.[7] Em 2011, nos Jogos de Guadalajara, a seleção conquistou o seu quarto título vencendo na final a equipe cubana principal com um time considerado pela imprensa brasileira como B.[8][9]

Em 22 de agosto de 2010, em seu primeiro torneio após a conquista do eneacampeonato da Liga Mundial, a seleção brasileira conquistou o segundo título no ano. o Brasil encerrou sua participação no quadrangular Hubert Jerzeg Wagner, na cidade polonesa de Bydgoszcz, invicta. Em seu terceiro e último jogo na competição, a equipe derrotou a Polônia, por 3 sets a 1, dando o troco da derrota sofrida em um amistoso no dia 18 de agosto por 3 a 2.[37][44][45][46] Em 2011, a seleção brasileira conquistou o primeiro título nos Jogos Mundiais Militares, realizados no Rio de Janeiro, derrotando a equipe chinesa na final.[47] Em 2015, o Brasil tornou-se bicampeão dos Jogos Mundiais Militares ao vencer o Egito na final por 3 a 1, após perder na primeira fase por 3 a 0 para o conjunto egípcio, que contava com o time principal que disputou a Liga Mundial.[48] Nas categorias de base, o Brasil também ostenta bastante tradição,[49][50][51] sendo o maior vencedor do campeonato mundial Sub-19 e o segundo maior vencedor do campeonato mundial Sub-21. Em 2013, a seleção brasileira venceu a primeira edição do Campeonato Mundial Sub-23, disputado em Uberlândia, derrotando a Rússia na semifinal e a Sérvia na final.[52][53][54] Em 2021, conquista a Liga das Nações após duas edições seguidas em quarto lugar, quebrando um jejum de dez anos sem conquistar uma liga, se tornando assim, a seleção que venceu todos os maiores torneios organizados pela FIVB.[55]

Em âmbito continental, a seleção brasileira é a maior vencedora do Campeonato Sul-Americano, disputado desde 1951.[56] O Brasil ganhou 33 das 35 edições realizadas, não conquistando o torneio na única edição que não participou, em 1964, além da edição realizada em 2023, na qual terminou o torneio com o vice-campeonato e o bicampeonato da seleção argentina.[56][57]

Resultados obtidos nos principais campeonatos

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Ano Sede Classificação
1964 Japão Tóquio
1968 México Cidade do México
1972 Alemanha Ocidental Munique
1976 Canadá Montreal
1980 União das Repúblicas Socialistas Soviéticas Moscou
1984 Estados Unidos Los Angeles
1988 Coreia do Sul Seul
1992 Espanha Barcelona
1996 Estados Unidos Atlanta
2000 Austrália Sydney
2004 Grécia Atenas
2008 China Pequim
2012 Reino Unido Londres
2016 Brasil Rio de Janeiro
2020 Japão Tóquio
2024 França Paris
Ano Sede Classificação
1956  França 11º
1960  Brasil
1962  União Soviética 10º
1966  Tchecoslováquia 13º
1970  Bulgária 12º
1974  México
1978  Itália
1982  Argentina
1986  França
1990  Brasil
1994  Grécia
1998  Japão
2002  Argentina
2006  Japão
2010  Itália
2014  Polónia
2018  Bulgária /  Itália
2022  Eslovênia /  Polónia
Ano Sede Classificação
1969  Alemanha Oriental
1977  Japão
1981  Japão
1985  Japão
1989  Japão
1991  Japão
1995  Japão
1999  Japão
2003  Japão
2007  Japão
2011  Japão
2019  Japão
Ano Sede Classificação
1993  Japão
1997  Japão
2001  Japão
2005  Japão
2009  Japão
2013  Japão
2017  Japão
Ano Sede Classificação
2018 França Lille
2019 Estados Unidos Chicago
2021 Itália Rimini
2022 Itália Bolonha
2023 Polónia Gdansk
2024 Polónia Łódź
Ano Sede Classificação
1990 Japão Osaka
1991 Itália Milão
1992 Itália Gênova
1993 Brasil São Paulo
1994 Itália Milão
1995 Brasil Rio de Janeiro
1996 Países Baixos Roterdã
1997 Rússia Moscou
1998 Itália Milão
1999 Argentina Mar del Plata
2000 Países Baixos Roterdã
2001 Polónia Katowice
2002 Brasil Belo HorizonteRecife
2003 Espanha Madri
2004 Itália Roma
2005 Sérvia e Montenegro Belgrado
2006 Rússia Moscou
2007 Polónia Katowice
2008 Brasil Rio de Janeiro
2009 Sérvia Belgrado
2010 Argentina Córdoba
2011 Polónia GdańskSopot
2012 Bulgária Sófia
2013 Argentina Mar del Plata
2014 Itália Florença
2015 Brasil Rio de Janeiro
2016 Polónia Cracóvia
2017 Brasil Curitiba
Ano Sede Classificação
1951 Brasil Rio de Janeiro
1956 Uruguai Montevidéu
1958 Brasil Porto Alegre
1961 Peru Lima
1962 Chile Santiago
1967 Brasil Santos
1969 Venezuela Caracas
1971 Uruguai Montevidéu
1973 Colômbia Bucaramanga
1975 Paraguai Assunção
1977 Peru Lima
1979 Argentina Rosário
1981 Chile Santiago
1983 Brasil São Paulo
1985 Venezuela Caracas
1987 Uruguai Montevidéu
1989 Brasil Curitiba
1991 Brasil São Paulo
1993 Argentina Córdova
1995 Brasil Porto Alegre
1997 Venezuela Caracas
1999 Argentina Córdova
2001 Colômbia Cáli
2003 Brasil Rio de Janeiro
2005 Brasil Lages
2007 Chile Santiago
2009 Colômbia Bogotá
2011 Brasil Cuiabá
2013 Brasil Cabo Frio
2015 Brasil Maceió
2017 Chile SantiagoTemuco
2019 Chile SantiagoTemuco
2021 Brasil Brasília
2023 Brasil Recife
Ano Sede Classificação
2010 Porto Rico San Juan
2011 Canadá Gatineau
2012 República Dominicana Santo Domingo
2013 México Cidade do México
2015 Estados Unidos Reno
2018 México Córdoba
2022 Canadá Gatineau
2023 México Guadalajara
Ano Sede Classificação
1998 Argentina Mar del Plata
1999 Estados Unidos Tampa
2000 Brasil São Bernardo do Campo
2001 Argentina Buenos Aires
2005 Brasil São Leopoldo
2007 Brasil Manaus
2008 Brasil Cuiabá
Ano Sede Classificação
1955 México Cidade do México
1959 Estados Unidos Chicago
1963 Brasil São Paulo
1967 Canadá Winnipeg
1971 Colômbia Cáli
1975 México Cidade do México
1979 Porto Rico San Juan
1983 Venezuela Caracas
1987 Estados Unidos Indianápolis
1991 Cuba Havana
1995 Argentina Mar del Plata
1999 Canadá Winnipeg
2003 República Dominicana Santo Domingo
2007 Brasil Rio de Janeiro
2011 México Guadalajara
2015 Canadá Toronto
2019 Peru Lima
2023 Chile Santiago
Evento Ouro Prata Bronze Total
Jogos Olímpicos 3 3 0 6
Campeonato Mundial 3 3 1 7
Copa do Mundo 3 0 3 6
Copa dos Campeões 5 2 0 7
Liga Mundial 9 7 4 20
Liga das Nações 1 0 0 1
Jogos Pan-Americanos 5 7 5 17
Copa Pan-Americana 3 2 0 5
Campeonato Sul-Americano 33 1 0 34
Copa América 3 4 0 7
Total 67 29 13 109

Hall da Fama do Voleibol

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Membros da seleção que entraram para o Hall da Fama do Voleibol

Lista de Treinadores

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Período Treinador
1951–1954 Brasil Paulo Azeredo
1955–1959 Brasil Carlos Alberto Magalhães Turner
1961 Brasil Geraldo Faggiano
1961–1962 Brasil Sami Mehlinsky
1963 Brasil Geraldo Faggiano
1963 Brasil Sami Mehlinsky
1964–1965 Brasil Geraldo Faggiano
1966 Brasil Célio Cordeiro Filho
1967 Brasil Geraldo Faggiano
1968–1971 Brasil Paulo Emanuel da Hora Matta
1972 Brasil Valderbi Romani
1973–1974 Brasil Célio Cordeiro Filho
1975 Brasil Paulo Russo
1975 Brasil Carlos Eduardo Albano Feitosa
1976 Brasil Carlos Reinaldo Pereira Souto
1977–1980 Brasil Paulo Russo
1981–1984 Brasil Bebeto de Freitas
1985–1986 Brasil José Carlos Brunoro
1987 Coreia do Sul Young Wan Sohn
1988–1990 Brasil Bebeto de Freitas
1991 Brasil Josenildo José da Rocha Carvalho
1992–1996 Brasil José Roberto Guimarães
1997–2000 Brasil Radamés Lattari
2001–2016 Brasil Bernardinho
2017–2023 Brasil Renan Dal Zotto[66]
2023– Brasil Bernardinho[67]

A seleção masculina de voleibol do Brasil possui os dois recordes mundiais de público na história do voleibol. Em 26 de julho de 1983, no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, 95.887 pagantes viram O Grande Desafio de Vôlei – Brasil X URSS, uma partida amistosa na qual o Brasil derrotou a então campeã olímpica e mundial, União Soviética, por 3-1, num recorde absoluto da história do esporte.[26][68][69][70] No dia 6 de julho de 1995, no ginásio do Mineirinho, em Belo Horizonte, foi batido o recorde de público numa partida indoor. 25.326 torcedores superlotaram o ginásio para ver a Itália bater o Brasil por 3-2, na fase decisiva de classificação para as finais da Liga Mundial daquele ano.[71][72] E em Valinhos em 2001.

O Jogador Mais Valioso (em inglês: Most Valuable Player), também conhecido pela sigla MVP, é um prêmio geralmente conferido ao atleta ou atletas de melhor desempenho num torneio. No voleibol o prêmio também é válido para designar um(a) jogador(a) como melhor do mundo no momento. Ao longo dos anos atletas da seleção brasileira de voleibol masculino receberam tal honraria. Abaixo alguns nomes:

Alan Souza
André Nascimento

André Nascimento foi o melhor jogador da Liga Mundial de 2001, ano que o Bernardo assumiu a seleção, e também foi o melhor atacante do campeonato mundial de 2002, primeiro mundial que o Brasil venceu.

Caio Alexandre
Douglas Souza
Giba
Giovane
Leal
Lucarelli
Lucas Madalóz
Maurício Borges
Murilo
Paulo Silva
Ricardinho
Rogério Carvalho
Serginho
Sidão
Victor Cardoso
Wallace de Souza
Amistoso da seleção brasileira de voleibol contra os Estados Unidos, no dia 25 de setembro de 2009, em Uberlândia.

Última convocação realizada para a disputa do Campeonato Sul-Americano de 2023.[108]
Técnico: Brasil Renan Dal Zotto

Camisa Nome Posição Altura (m) Peso (kg) Clube atual Naturalidade
1 Bruno Rezende Levantador 1,90 76 Vôlei Renata/Campinas  Rio de Janeiro
4 Otávio Pinto Central 2,02 95 Sada Cruzeiro  Minas Gerais
6 Adriano Cavalcante Ponteiro 2,01 83 Vôlei Renata/Campinas  Minas Gerais
8 Henrique Honorato Ponteiro 1,90 85 Itambé/Minas  Paraíba
9 Yoandy Leal Ponteiro 2,01 107 Gas Sales Bluenergy Piacenza Havana
14 Fernando Kreling Levantador 1,85 85 Vero Volley Monza  Rio Grande do Sul
16 Lucas Saatkamp Central 2,09 101 Sada Cruzeiro Vôlei  Rio Grande do Sul
17 Thales Hoss Líbero 1,90 80 Chaumont Volley-Ball 52  Rio Grande do Sul
18 Ricardo Lucarelli Ponteiro 1,96 90 Gas Sales Bluenergy Piacenza  Minas Gerais
19 Felipe Roque Oposto 2,12 118 Vôlei Renata/Campinas  Minas Gerais
21 Alan Souza Oposto 2,02 98 Sada Cruzeiro  Rio de Janeiro
22 Maique Nascimento Líbero 1,87 78 Itambé/Minas  Minas Gerais
23 Flávio Gualberto Central 2,00 92 Sir Safety Susa Perugia  Minas Gerais
28 Darlan Souza Oposto 1,93 97 Sesi-SP  Rio de Janeiro
30 Judson Amabel Central 2,05 100 Suzano Vôlei  Mato Grosso do Sul
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Referências

  1. «Vôlei». Esportes OnLine. Consultado em 20 de agosto de 2013. Cópia arquivada em 12 de abril de 2009 
  2. a b c d e f g Garavello, Murilo. «Seleção masculina de vôlei». UOL Esporte. Consultado em 14 de setembro de 2015. Cópia arquivada em 14 de setembro de 2015 
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Ligações externas

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