Tarzan's Three Challenges – Wikipédia, a enciclopédia livre
Tarzan's Three Challenges | |
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No Brasil | Os Três Desafios de Tarzan |
Estados Unidos Reino Unido 1963 • metrocolor • 92 min | |
Gênero | aventura |
Direção | Robert Day |
Produção | Sy Weintraub |
Baseado em | Personagens de Edgar Rice Burroughs |
Elenco | Jock Mahoney Woody Strode Ricky Der Tsu Kobayashi |
Distribuição | MGM |
Idioma | inglês |
Tarzan's Three Challenges (bra: Os Três Desafios de Tarzan)[1] é um filme britano-americano de 1963, do gênero aventura, dirigido por Robert Day e estrelado por Jock Mahoney e Woody Strode (em papel duplo).
Sinopse
[editar | editar código-fonte]Tarzan deve proteger Kashi, futuro líder espiritual de um país do Oriente. Kashi está sendo ameaçado por Khan, cruel irmão do atual líder, que está às portas da morte. O Homem Macaco e Khan enfrentam-se em três testes de força. No último deles, um duelo com espadas é travado numa rede sobre caldeirões de óleo fervente.
Elenco
[editar | editar código-fonte]Ator/Atriz | Personagem |
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Jock Mahoney | Tarzan |
Woody Strode | Khan / Líder moribundo |
Ricky Der | Kashi |
Tsu Kobayashi | Cho San |
Earl Cameron | Mang |
Anthony Chinn | Tor |
Jimmy Jamal | Hani |
Robert Hu | Nari |
Christopher Carlos | Sechung |
Produção
[editar | editar código-fonte]Satisfeito com os resultados de Tarzan Goes to India, o produtor Sy Weintraub decidiu repetir a fórmula: locações em um país exótico, agora a Tailândia, um novo garoto, o líder espiritual Kashi, interpretado por Ricky Der --, e até um substituto para a Chita, um bebê elefante chamado Hungry. Justificando o nome, Hungry (isto é, Faminto) acabou por comer boa parte de celuloide já com cenas gravadas![2]
As filmagens foram realizadas nos arredores de Bangkok e nas selvas de Chieng-Mai, a dezoito quilômetros da fronteira chinesa. Um santuário, o Templo de Buda Caminhando, foi fotografado pela primeira vez no cinema.[2] Em outro templo, em Watsaunddock, a equipe trabalhou junto a uma estátua de ouro de doze metros de altura e quinhentos anos de idade, retratando Buda cercado por outros doze budas menores, esculpidos à mão.[2] Tudo isso e mais elefantes coroados de joias, imagens de antigas e misteriosas cidades tailandesas e a "dança das velas" executada por mil moças daquele país fizeram deste, provavelmente, o filme mais bonito do herói.[2]
Durante as filmagens, Mahoney foi vítima de disenteria e dengue, o que levou a uma pneumonia. Apesar de ter perdido mais de vinte quilos e estar visivelmente cansado e enfraquecido, ele terminou de rodar suas cenas. Em seguida, ficou de repouso durante um ano e meio, até sua completa recuperação.[2]
Recepção crítica
[editar | editar código-fonte]Após a estreia em junho de 1963, o Motion Picture Herald disse que "embora Mahoney pareça menos pesado que os Tarzans anteriores, ele é suficientemente ativo, forte e bem apessoado para nos deixar satisfeitos... o diretor Robert Day foi bem sucedido em criar uma história imaginativa e excitante, adequada especialmente para o público jovem".[2] O crítico Maurice B. Gardner foi mais direto. Segundo ele, "este é um dos mais belos filmes nestes quarenta e cinco anos de Tarzan no cinema... Se você tem pulado os outros, não faça o mesmo com este".[2]