Telefônica Celular – Wikipédia, a enciclopédia livre

Telefônica Celular
Atividade Telefonia móvel
Gênero Telecomunicações
Fundação 1998
Encerramento 2003
Sede Rio de Janeiro
Área(s) servida(s)  Rio de Janeiro
 Espírito Santo
 Rio Grande do Sul
Bahia Bahia
 Sergipe
Proprietário(s) Telefônica Brasil
Sucessora(s) Vivo

Telefônica Celular foi uma empresa de telefonia móvel do grupo espanhol Telefónica que atuava na Banda A nos estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Bahia e Sergipe, herdeira das operadoras do sistema Telebras nesses estados.[1] A empresa foi extinta alguns anos depois, após se unir com outras operadoras e formar a Vivo.[2]

Antes da privatização da Telebrás, a Telefónica adquiriu no mês de junho de 1998 a totalidade das ações da CRT, do Rio Grande do Sul que havia sido adquirido em 1996, através de um leilão de privatização no qual onde a Telefónica foi uma das formadoras de um consórcio. A Telefónica continuou com o controle da operadora móvel da CRT até a venda da rede fixa pela Brasil Telecom em 2000 e em 2008, a Brasil Telecom foi vendida pela Oi.

Na privatização do Sistema Telebrás, em 1998, a Telefónica adquiriu o controle da Tele Sudeste Celular (RJ/ES) por R$ 1,168 bilhão e a Tele Leste Celular (BA/SE) por R$ 368 milhões.[3][4] A Telefónica detinha 92,98% das ações da Tele Sudeste Celular e 38% da Tele Leste Celular, além da Telefónica também era detida pela espanhola Iberdrola (6,98% da Tele Sudeste e 62% da Tele Leste) e pelas japonesas NTT (0,02%) e Itochu (0,02%), que ambos só detinham a Tele Sudeste.

No mesmo ano, NTT e Itochu venderam a participação na Tele Sudeste Celular[5] e em 2001 é a vez da Iberdrola vender sua participação na Tele Sudeste Celular e Tele Leste Celular, mantendo a Telefónica como controlador único.[6]

Em 2003, a Portugal Telecom, numa ação de joint-venture, uniu seus ativos de telefonia móvel com a Telefónica, e juntas criaram a Vivo.[7]

Em 2005, ocorreu uma reestruturação societária que transformou a Telesp Celular Participações em Vivo Participações, que extinguiu e incorporou a Tele Leste, a Tele Sudeste e a CRT, juntamente com a Tele Centro Oeste Celular (adquirida em 2003), companhias sob controle da Telefónica.

Referências

  1. BNDES - Área de Projetos de Infra-Estrutura Urbana (Julho de 2001). «Cadernos de Infra-Estrutura (Fatos-Estratégias), número 19» (PDF). Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES 
  2. Teleco.com.br. «Aquisições da Vivo» 
  3. «Privatização - Federais - Telecomunicações» 
  4. «O leilão do sistema Telebras vendeu 12 empresas por R$ 22 bilhões - Mercado - Folha de S.Paulo». arte.folha.uol.com.br. Consultado em 27 de maio de 2023 
  5. «Telefónica compra ações de japoneses - Brasil - Folha de S.Paulo». folha.uol.com.br. Consultado em 16 de julho de 2024 
  6. «Telefónica fica com ações da Iberdrola em teles brasileiras». folha.uol.com.br 
  7. Agência LUSA (13 de abril de 2013). «Vivo, da "joint-venture" brasileira PT/Telefonica, arranca hoje». Público. Consultado em 6 de agosto de 2015 
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