Terreiro do Gantois – Wikipédia, a enciclopédia livre
Terreiro do Gantois | |
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Informações gerais | |
Nomes alternativos | Ilê Iaomim Axé Iamassê |
Religião | Candomblé |
Website | Site oficial |
Geografia | |
País | Brasil |
Cidade | Salvador |
Coordenadas | 12° 59′ 44,57″ S, 38° 30′ 28,23″ O |
Localização em mapa dinâmico |
A Sociedade São Jorge do Gantois, Terreiro do Gantois ou Ilê Iaomim Axé Iamassê (em iorubá: Iyá Omin Axé Iyá Massê), é um terreiro de candomblé brasileiro em Salvador, especificamente no bairro da Federação. Foi tombado nacionalmente em 2002 pelo IPHAN, sob o processo n.º 1471-T-00, 2002.[1][2]
Essa é outra grande casa de candomblé Queto (Alaqueto), que também nasceu da Casa Branca do Engenho Velho, foi fundado por Maria Júlia da Conceição Nazaré em 1849.[3]
O nome Gantois (pronuncia-se gantoá) tem origem do Edouard Gantois, dono do terreno onde o templo religioso foi construído.
O que diferencia o Gantois de outros terreiros tradicionais da Bahia, como o Ilê Axé Opô Afonjá, Casa Branca do Engenho Velho, Terreiro do Bogum e outros, é que a sucessão se dá pela linhagem e não através de escolha pelo jogo de búzios.[carece de fontes]
Segundo o antropólogo Júlio Braga: "Historicamente, o Gantois é um candomblé familiar de tradição hereditária consanguínea, em que os regentes são sempre do sexo feminino", em entrevista fornecida ao Correio da Bahia.[4]
Sacerdotisas
[editar | editar código-fonte]As sacerdotisas que lideraram o terreiro foram:[carece de fontes]
- Maria Júlia da Conceição Nazaré (1849-1910)
- Jacinto da Conceição
- Mãe Pulquéria (1918)
- Maria da Glória Nazareth (1918-1920)
- Mãe Menininha do Gantois (1922-1986)
- Mãe Cleusa de Nanã (1989-1998)
- Mãe Carmen de Oxaguian (2002)
Referências
- ↑ RELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS LEI 10.639/03 pág. 15
- ↑ Flaksman, Clara; Flaksman, Clara (junho de 2016). «Relações e narrativas: o enredo no candomblé da Bahia». Religião & Sociedade. 36 (1): 13–33. ISSN 0100-8587. doi:10.1590/0100-85872016v36n1cap01
- ↑ Castillo, Lisa Earl (1 de janeiro de 2008). Entre a oralidade e a escrita: a etnografia nos candomblés da Bahia. [S.l.]: SciELO - EDUFBA. ISBN 978-85-232-1187-5
- ↑ Ghelardi, Vania Galliciano (20 de março de 2015). «Candomblé, práticas educativas e as relações de gênero no espaço social onde filhas e filhos de santo aprendem e ensinam por meio da oralidade»: 73. Consultado em 23 de abril de 2023