Tito Quíncio Cincinato Capitolino (tribuno consular em 368 a.C.) – Wikipédia, a enciclopédia livre
Tito Quíncio Cincinato Capitolino | |
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Tribuno consular da República Romana | |
Tribunato | 368 a.C. |
Tito Quíncio Cincinato Capitolino (em latim: Titus Quinctius Cincinnatus Capitolinus) foi um político da gente Quíncia nos primeiros anos da República Romana, eleito tribuno consular em 368 a.C..
Tribunato consular (368 a.C.)
[editar | editar código-fonte]Em 368 a.C., foi eleito tribuno consular com Sérvio Cornélio Maluginense, Espúrio Servílio Estruto, Sérvio Sulpício Pretextato, Lúcio Papírio Crasso e Lúcio Vetúrio Crasso Cicurino.[1]
Quando os tribunos da plebe Caio Licínio Calvo Estolão e Lúcio Sêxtio Laterano lideraram as tribos a votarem as suas próprias propostas a favor da plebe, mesmo com o veto expresso dos demais tribunos da plebe, controlados pelos patrícios. O Senado então nomeou Camilo ditador pela quarta vez, nominalmente para dar conta de um ataque dos velétrios, mas principalmente para impedir a votação das leis de Licínio e Sêxtio.[1]
“ | E como as tribos já haviam sido convocadas a votar e o veto dos colegas não impediu os promotores da lei, os patrícios, alarmados, recorreram a duas medidas extremas: o cargo mais alto e o cidadão acima de todos os demais. Decidiram nomear um ditador e a escolha recaiu sobre Marco Fúrio Camilo, que escolheu Lúcio Emílio como seu mestre da cavalaria. | ” |
Mestre da cavalaria (367 a.C.)
[editar | editar código-fonte]Identificação
[editar | editar código-fonte]Lívio o chama de Tito Quíncio Peno (em latim: Titus Quincius Pennus) e, como o sobrenome "Cincinato Capitolino" aparece nos Fastos Capitolinos, seu nome completo pode ter sido Tito Quíncio Peno Cincinato Capitolino (em latim: Titus Quincius Pennus Cincinnatus Capitolinus).[2]
História
[editar | editar código-fonte]Com os gauleses mais uma vez marchando em direção ao Lácio, patrícios e plebeus se uniram, apesar das enormes diferenças entre eles. Marco Fúrio Camilo foi nomeado ditador pela quinta e última vez, nomeou Tito Quíncio como seu mestre da cavalaria (magister equitum) e passou a organizar ativamente a defesa de Roma. Por ordem de Camilo, os soldados romanos receberam armaduras defensivas contra o principal ataque gaulês: o pesado golpe de suas espadas. Tanto elmos lisos de ferro quanto escudos bordeados em latão foram providenciados, além de grandes lanças, que ajudavam a manter afastadas as espadas inimigas.[3]
Os gauleses acamparam às margens do rio Ânio, trazendo consigo grande quantidade de espólios obtidos em seus saques. Perto deles, nos montes Albanos, Camilo percebeu que estavam desorganizados e entregues às celebrações. E, assim, pouco antes do anoitecer, a infantaria leve romana conseguiu desmantelar as defesas gaulesas e, logo atrás, a infantaria pesada e os lanceiros conseguiram aniquilar o inimigo. Depois da batalha, os velérios se renderam voluntariamente. De volta à Roma, Camilo celebrou mais um triunfo.[3]
Ver também
[editar | editar código-fonte]Tribuno consular da República Romana | ||
Precedido por: Quinto Quíncio Cincinato com Quinto Servílio Fidenato III | Espúrio Servílio Estruto 368 a.C. com Lúcio Papírio Crasso, | Sucedido por: Aulo Cornélio Cosso II com Marco Gegânio Macerino |
Referências
- ↑ a b c Lívio, Ab Urbe Condita VI, 4, 38.
- ↑ Lívio, Ab Urbe Condita VI 38-42; Diodoro Sículo XV 78.
- ↑ a b Plutarco, Vidas Paralelas: Vida de Camilo (wikisource) (em inglês).
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- T. Robert S., Broughton (1951). «XV». The Magistrates of the Roman Republic. Volume I, 509 B.C. - 100 B.C. (em inglês). I. Nova Iorque: The American Philological Association. 578 páginas