Togo Póvoa de Barros – Wikipédia, a enciclopédia livre

Togo de Barros
Togo Póvoa de Barros
Togo de Barros
Governador do Rio de Janeiro
Período de 3 de julho de 1958
a 30 de janeiro de 1959
Antecessor(a) Miguel Couto Filho
Sucessor(a) Osmar Serpa de Carvalho
Dados pessoais
Nascimento 24 de abril de 1914
Campos dos Goytacazes
Morte 25 de março de 2007 (92 anos)
Campos dos Goytacazes
Cônjuge Maria Carolina Aquino de Barros[1]
Partido PSD

Arena

Profissão político

Togo Póvoa de Barros (Campos dos Goytacazes, 24 de abril de 1914Campos dos Goytacazes, 25 de março de 2007) foi um político brasileiro.[2][3]

Formado em Direito (Ciências Jurídicas) e Ciências Sociais, foi eleito deputado para a Assembléia Constituinte do estado do Rio no ano de 1947 pelo Partido Social Democrático (PSD), suplente de deputado estadual em 1950 e finalmente elegendo-se deputado estadual em 1954.[2][3]

Flâmula comemorativa ao 2º aniversário de criação do serviço de "Rádio Patrulha" nos municípios de Niterói, Campos e Petrópolis; programa destinado a melhorar a segurança pública no Estado do Rio de Janeiro, tendo na época Togo Póvoa de Barros governador do estado e Silvio Corrêa Mariz o seu secretário de segurança pública

No ano de 1958, como era presidente da Assembléia Legislativa fluminense, assumiu o governo estadual após a renúncia do então governador Miguel Couto, permanecendo até 31 de janeiro de 1959, quando passou o cargo a Roberto Silveira, eleito naquele ano.[2][3]

Durante o período em que ocupou o cargo de governador, Togo de Barros juntamente com seu Secretário de Saúde Eduardo Kraichete, preocupou-se em adquirir milhares de doses de vacinas contra a poliomelite com o objetivo de conter o surto de paralisia infantil no estado.[4]

Em 1962, foi candidato a governador do Estado do Rio de Janeiro, mas não conseguiu se eleger, o candidato eleito foi Badger da Silveira. Todavia, Togo conquistou uma vaga para deputado estadual.[5]

Após a implantação do regime militar de 1964 se filiou a Aliança Renovadora Nacional (Arena), mas Togo teve seus direitos políticos cassados em 1966 sob a acusação de ter hospedado o líder comunista Luís Carlos Prestes em sua residência. Afastado da política, Togo passou a partir daí a se dedicar com maior afinco a suas atividades empresariais no Grupo Thoquino, indústria fabricante de bebidas de seu sogro; do qual, junto com sua esposa, era um dos sócios-proprietários. Seus direitos políticos só seriam reavidos com a Lei da Anistia, em 1979, com a qual pode reaver seus proventos da aposentadoria no Instituto do Açúcar e do Álcool.[3][5][1]

Foi ainda professor no Instituto Comercial de Campos, redator do jornal carioca O Dia, secretário de estado da Agricultura, Comércio e Indústria e presidente da Caixa Econômica Federal no Rio de Janeiro, vindo a falecer em seu município natal, Campos dos Goytacazes, aos 93 anos.[3][1]

Referências

  1. a b c «Togo Póvoa de Barros». Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil (CPDOC). Fundação Getúlio Vargas. Consultado em 16 de abril de 2024 
  2. a b c Barata, Carlos Eduardo de Almeida. «Governadores do Estado do Rio de Janeiro (1889 a 1975)» (PDF). Colégio Brasileiro de Genealogia: 35-36. Consultado em 7 de março de 2021. Cópia arquivada (PDF) em 27 de fevereiro de 2022 
  3. a b c d e «TOGO POVOA DE BARROS». CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. Consultado em 7 de março de 2021 
  4. «Já foram adquiridas no E. do Rio 28 mil vacinas contra a poliomelite» 1464 ed. Rio de Janeiro: jornal Luta Democrática, disponível na Hemeroteca Digital da Biblioteca Nacional. 12 de novembro de 1958. p. 5. Consultado em 13 de junho de 2022 
  5. a b BARROS, Togo (1995). Memórias Togo de Barros: um Pouco de Mim Muito dos Outros. Niterói: Muiraquitã 

Precedido por
Miguel Couto Filho
Governador do Estado do Rio de Janeiro
19581959
Sucedido por
Osmar Serpa de Carvalho
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