Antifibrinolítico – Wikipédia, a enciclopédia livre
Os fibrinolíticos ou trombolíticos são uma classe de fármacos utilizada para dissolver os trombos sanguíneos.[1]
Farmacologia
[editar | editar código-fonte]Os fibrinolíticos são fármacos que estimulam a conversão do plasminogénio inactivo presente no sangue, em plasmina activa. Esta é uma enzima que degrada a fibrina a proteína fibrilhar que forma o trombo.
Efeitos
[editar | editar código-fonte]Dissolve os trombos, dificulta a coagulação.
Efeitos adversos
[editar | editar código-fonte]- Hemorragias
- Novos AVCs hemorrágicos (raramente)
- Hipotensão (as plasminas estimulam a formação de bradicinina).
Usos clínicos
[editar | editar código-fonte]- No enfarte do miocárdio agudo, para dissolver de emergência o trombo que oclui a artéria.
- No AVC, igualmente.
- Limpar veias trombosadas, por exemplo para uso em operações (bypass coronário com veia da perna).
- Embolia pulmonar trombótica.
Fármacos da classe
[editar | editar código-fonte]- Estreptoquinase: produzida por bactérias do género Streptococcus
- Reteplase
- Alteplase
- Duteplase
- Tenecteplase
Referências
- ↑ Ozier Y, Bellamy L (2010). «Pharmacological agents: antifibrinolytics and desmopressin». Best Pract Res Clin Anaesthesiol. 24 (1). pp. 107–19