Urbanização excludente – Wikipédia, a enciclopédia livre
Urbanização excludente é um fenômeno social e conceito geopolítico que tenta explicar a desigualdade no acesso aos direitos sociais somados à pobreza da população urbana periférica.[1][2]
Urbanização excludente é quando boa parte da população de uma localidade não teve acesso a moradias adequadas e nem mesmo aos serviços urbanos mais essenciais, como saneamento básico, segurança e coleta de resíduos.[3]
A consequência desta urbanização é a crescente segregação socioespacial no meio urbano. Desse modo, apresentam-se de áreas dotadas de ampla infraestrutura e melhor qualidade de vida, contrastando com bairros ou imensas áreas periféricas muito carentes.[4][5]
A explicação para esse fenômeno reside nas características da urbanização que aconteceu em praticamente toda a América Latina. O crescimento das atividades urbanas, sobretudo na indústria, em vários países latino-americanos, gerou postos de trabalho em menor proporção que o aumento da população nas cidades. Como consequência,um imenso contingente de trabalhadores passou a engrossar o chamado setor informal da economia, exercendo atividades sem vínculo empregatício e recebendo baixa remuneração.
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ FERREIA, Ignes; PENNA, Nelba. «TERRITÓRIO DA VIOLÊNCIA: UM OLHAR GEOGRÁFICO SOBRE A VIOLÊNCIA URBANA» (PDF). USP
- ↑ MASS, Bárbara Holzmann; BARROS, Solange Barbosa de Moraes. «A urbanização excludente e sua relação com a violência» (PDF). UEPG/UFPR
- ↑ BORGES, Maria E. L. «Formas simbólicas de urbanização excludente» (PDF). USP
- ↑ Ministério das Cidades. UM NOVO CONCEITO E UMA NOVA METODOLOGIA PARA A ELABORAÇÃO DO PLANO DIRETOR PARTICIPATIVO. Brasília: [s.n.]
- ↑ «Regularização Fundiária Sustentável para a Inclusão Territorial» (PDF). Ministério das Cidades/Seplan MT