Videoinstalação – Wikipédia, a enciclopédia livre

Daniel Canogar, Sikka Magnum no Bildmuseet, Suécia.

Videoinstalação é uma forma de arte contemporânea que combina tecnologia de vídeo com instalação fazendo com que todos os aspectos do ambiente à sua volta mudem para afetar o público. Desde a origem da videoarte na década de 70, que aumentou a popularidade como a produção tecnológica de vídeo digital tornou-se facilmente acessível. Hoje, a videoinstalação é onipresente e visível em uma variedade de ambientes—de galerias e museus para um campo expandido que inclui o trabalho arte in situ em paisagens urbanas ou industriais. Formatos populares incluem o trabalho monitor, projeção e desempenho. Os únicos requisitos são a eletricidade e a escuridão.[1]

Uma das principais estratégias utilizadas por artistas de videoinstalação é a incorporação do espaço como um elemento-chave na estrutura narrativa. Desta forma, a narrativa cinematográfica linear bem conhecida está espalhada por todo o espaço criando um ambiente imersivo.[2] Nesta situação, o espectador tem um papel ativo como ele / ela cria a sequência narrativa evoluindo no espaço. Às vezes, a ideia de um público participativo é esticado ainda mais em videoinstalação interativa. Outras vezes, o vídeo é exibido em uma tal maneira que o espectador se torna parte da trama como um personagem de um filme.[3]

Um dos pioneiros da videoinstalação foi o sul-coreano Nam June Paik cujo trabalho a partir dos meados dos anos sessenta utilizou vários monitores de televisão em arranjos esculturais.[4] Paik passou a trabalhar com video wall e projetores para criar grandes ambientes imersivos.[5]

A videoinstalação é considerada também por muitos teóricos, críticos e artistas, como Gary Hill,[6] como o reconhecimento do espaço externo ao monitor e como uma transição da escultura para o vídeo.

Artistas que trabalham com videoinstalação

[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Lambert M. Surhone, Mariam T. Tennoe, Susan F. Henssonow, ed. (2010). Video Installation (em inglês). [S.l.]: Betascript Publishing. 88 páginas. ISBN 6133562730 
  2. Stuart Marshall. «Video installation in Britain - the early years» (em inglês). Luxoonline. Consultado em 7 de janeiro de 2017 
  3. Pedro Galvão (20 de julho de 2016). «Videoinstalação no Inhotim convida espectadores a gravar depoimentos para integrar narrativa». Artista Christiane Jatahy insere depoimentos ao lado de filmes já editados nos quais personagens reais narram sua experiência de superação. UAI. Consultado em 7 de janeiro de 2017 
  4. Edith Decker-Phillips, Paik Video, ed. George Quasha (Station Hill Arts, Barrytown, Ltd.: Barrytown, New York, 1998).
  5. «O olhar rebuscado do artista coreano Nam June Paik». BRAZILKOREA. 9 de junho de 2016 
  6. RUSH, Michael (2006). Novas mídias na arte contemporânea. São Paulo: Wmf Martins Fontes. pp. 110–141. ISBN 8533623135 
O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Videoinstalação