Vilobaldo Freitas – Wikipédia, a enciclopédia livre
Vilobaldo Freitas | |
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Nascimento | 11 de novembro de 1915 Caetité |
Morte | 12 de novembro de 1996 Salvador |
Cidadania | Brasil |
Ocupação | político, professor |
Vilobaldo Neves Freitas (Caetité, 11 de novembro de 1915 - Salvador, 12 de novembro de 1996), foi um político brasileiro que exerceu sua base na cidade de Guanambi, estado da Bahia.
Biografia
[editar | editar código-fonte]Era filho de Troiano Freitas e de Maria Regina (Neves) de Freitas. Na cidade natal Vilobaldo formou-se professor pela antiga Escola Normal, em 1932. Iniciou a carreira no magistério primário em Guanambi, cidade onde veio a se casar com Zenilda Borges Bastos, filha do líder político local, o médico e fazendeiro José Bastos, conhecido como Dr. Juca.[1]
Iniciando a carreira política em 1946, elegeu-se vereador em Guanambi pelo PSD, em mandato que durou até 1950. Ali ainda exerceu a função de inspetor de ensino estadual na cidade.[1] Foi, então, presidente do legislativo municipal.[2] Exercia essa função quando foi convidado por Anísio Teixeira a ocupar a direção do ensino fundamental estadual.[3]
Foi deputado estadual por cinco legislaturas (1967-1985, ARENA e PDS), quando então intercedeu para o desenvolvimento da cidade de modo a ter ali a instalação da primeira rede elétrica, agência do Banco do Estado da Bahia, criação do colégio Luís Viana Filho, estadual, serviço de água e esgoto, o fórum de justiça, o Hospital Santo Antônio, entre outras ações que incrementaram o desenvolvimento local sobretudo nos mandatos como prefeito de seus aliados Jonas Rodrigues da Silva e José Humberto Nunes, criando uma infraestrutura que projetaram Guanambi nas décadas de 1970 e 1980.[1] Em 1978 representou o estado na Feira Internacional de Turismo, realizada em Berlim, naquele ano.[4]
Em 2015 a Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) realizou uma sessão em homenagem ao centenário de seu nascimento, tendo a mesa sido composta pela deputada Ivana Bastos e com a presença da viúva de Vilobaldo, Zenilda, e descendentes.[3] A Câmara de Vereadores de Guanambi instituiu a Medalha Vilobaldo Freitas com a qual premia aqueles que tenham se destacado na área da justiça da cidade.[5] Freitas é patrono na Academia Guanambiense de Letras e, em 2018, foi agraciado postumamente com a Comenda 2 de Julho, da ALBA.[4]
Referências
- ↑ a b c José Bonifácio Teixeira; Maria Soares Teixeira (13 de agosto de 2015). «A região de Guanambi, os velhos roteiros coloniais, a influência da cultura do algodão em seu desenvolvimento e as crises de falta de água». Crônicas de Guanambi. Consultado em 9 de janeiro de 2024. Cópia arquivada em 10 de janeiro de 2024
- ↑ G.N.B. (27 de outubro de 2011). «Relato histórico». Câmara Municipal de Guanambi. Consultado em 7 de fevereiro de 2024. Cópia arquivada em 22 de setembro de 2020
- ↑ a b Ivana Bastos (19 de novembro de 2015). «Emoções marcam a Sessão Especial em homenagem ao centenário de Vilobaldo Freitas». Deputada Ivana Bastos. Consultado em 10 de janeiro de 2024. Cópia arquivada em 10 de janeiro de 2024
- ↑ a b institucional. «Dep. Vilobaldo Freitas». ALBA. Consultado em 10 de janeiro de 2024
- ↑ «Câmara de Guanambi irá realizar sessão solene para homenagens». Câmara de Vereadores de Guanambi. 24 de novembro de 2015. Consultado em 10 de janeiro de 2024. Cópia arquivada em 22 de setembro de 2020
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- Anísio na escola primária, registro de Hermes Lima de visita junto a Vilobaldo à tia deste, Maria Teodolina das Neves Lobão.