Companhia do Calypso – Wikipédia, a enciclopédia livre
Companhia do Calypso | |
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Logomarca oficial da banda. | |
Informação geral | |
Origem | |
País | Brasil |
Gênero(s) | |
Período em atividade | Agosto de 2002 — presente |
Gravadora(s) | |
Ex-integrantes | Mylla Karvalho Lenne Bandeira Charles Cill Robertinho do Pará Flávio Miranda Priscila Russo Simara Pires Allan Clistenes Rose Sales Manu Bahtidão Dayse Santana Michelle Andrade Náguia Brasil Nirah Duarte Raylla Lima Ronny Versalys Chucky Rodrigues Thamires Nascimento |
Página oficial | https://www.facebook.com/josenilson.santos.965?mibextid=ZbWKwL |
Companhia do Calypso é uma banda brasileira de calypso, formada em agosto de 2002, na cidade de Belém do Pará.[1]
Ao logo de toda sua carreira, a Companhia vendeu mais de 2 milhões de cópias em todo o Brasil.[2]
Histórico da banda
[editar | editar código-fonte]2002: Início e formação
[editar | editar código-fonte]Em 2002, os irmãos Milson e Mylla Karvalho tentavam sorte no meio musical paraense, logo saíra da cidade de Marabá na qual residiam, para Belém, na intenção de procurar produtores que pudessem produzir e gravar o primeiro disco da banda Quiss, conjunto na qual os dois faziam parte. Após chegarem em Belém e conseguirem gravar o projeto, a dupla tinha a intenção de retornar a Marabá, porém durante o retorno mais precisamente em uma balsa, que fazia a linha entre Belém e Marabá, Mylla avistou um ônibus, mas não um ônibus qualquer, o ônibus da famosa cantora paraense Lenne Bandeira que vinha explodindo nas rádios paraenses naquela época. De imediato Mylla comenta com o irmão, para ele ir falar com Lenne, na esperança de quem sabe ela os atendesse e lá foram eles, Milson e Mylla contaram sua história e a suas tentativas de conquistarem o sucesso, comovida com a força de vontade e o talento dos irmãos, Lenne aceitou ajudar a dupla e os levou para serem empresariados por seu escritório. Em agosto do mesmo ano, Lenne recebeu um convite do experiente produtor musical e empresário pernambucano Ari Karvalho, para fazer parte de uma nova banda de calypso, ritmo paraense derivado do brega e do calypso caribenho que vinha conquistando o Norte e Nordeste do Brasil, logo convidou Mylla a se juntar a ela nos vocais do projeto, ai surgiu a "Companhia do Calypso".
2002–2004: Ao Vivo!, Volume 2 e Ao Vivo Em Recife
[editar | editar código-fonte]Quem completou a formação da Banda foi Charles Cill e logo banda deu início à gravação de seu álbum de estreia Ao Vivo!, lançado pela gravadora Som Livre em dezembro de 2002. No álbum contem sucessos como: "Outro Rapaz", "Sedução", "Mais Um Lance", "Goodbye Amor", "Faltou Coragem" e "Sem Limites", que começaram a ganhar rotação nas rádios regionais brasileiras, o projeto vendeu mais de 200 mil cópias, fazendo com que a banda recebesse o primeiro disco de platina, pela Pro-Música Brasil.[2] Não demorou muito e Charles Cill saiu da Banda, Quem o substituiu foi Robertinho do Pará que também ajudou e muito para que a Banda conquistasse o Brasil.
Depois de alguns meses depois do álbum de estreia, a Companhia do Calypso iniciou a gravação do seu segundo álbum Volume 2 - Ao Vivo em Marabá/PA, Que continha sucessos do primeiro trabalho da banda que mais se destacaram com canções inéditas, lançado em dezembro de 2003 pela gravadora GAL. O projeto gerou seis singles todos com enorme sucesso: "Se Mancol" carro chefe do álbum, "Deusa" e "Impossível Te Amar" que impulsionou as vendas do disco, fazendo a banda se tornar popular em outras regiões do Brasil. Confirmando o sucesso de vendagem alcançado pela banda em seu primeiro álbum, superou as expectativas de mercado no seu segundo CD e atingiu a marca de 340.000 cópias vendidas.[3][4] O álbum foi certificado duas vezes disco de platina. No ano seguinte, a banda iniciou sua primeira turnê por toda a região Nordeste e Norte do Brasil, gravando em 29 de maio de 2004, durante uma das apresentações da turnê, na cidade de Recife no Cordeiro, o primeiro DVD da banda para cerca de 28 mil pessoas. "Ao Vivo Em Recife" foi lançado em CD e DVD em novembro de 2004, vendendo mais 260 mil cópias em geral e foi certificado duas vezes disco de diamante.[3][4] Após o lançamento desse projeto não demorou muito para a banda começar a tocar nas rádios de todo o Brasil e se apresentar em programas de televisão. Bordões como: "Alguém me Segure" e "Ao Vivo" também se tornaram marcas registradas e ganharam popularidade entre o público.
2005–2007: Vol.3, Ao Vivo Em Goiânia e Vol 6
[editar | editar código-fonte]Em 2005, com sucesso do seu primeiro DVD, a Companhia volta ao estúdios, para a gravação do seu terceiro álbum intitulado Volume 3, com 19 músicas inéditas, foi lançado em 21 de maio de 2005, O primeiro single da obra, "Tchic Bum" explodiu nas paradas de sucesso e tornou-se o single de maior destaque no álbum, tornando-se um clássico exitoso da banda.[5][6] Outras canções do álbum ganharam destaque nas rádios entre elas: "Bang Bang", "Me Acalma", "Zap Zum", "Não Admito", "Ligação a Cobrar", "Sinfonia de Delírios", "Escrito No Tarô", "Ping Pong", "Peteca", "Só Eu", "Olhar Noturno" e "Amor Bandido". Com a boa repercussão dos singles, o álbum acaba por tornar-se mais um sucesso comercial para a banda, sendo certificado de disco de platina, pelas mais de 600 mil cópias comercializadas,[3][4] além de aparecer entre um dos álbuns mais vendidos no país, naquele ano.[7] Aproveitando o sucesso do Volume 3, meses depois, Robertinho do Pará anuncia seu desligamento da banda, ele é temporariamente substituído por Flávio Miranda, até que Charles Cill anuncia seu retorno ao vocais do grupo. A banda grava seu segundo DVD, em 17 de dezembro no Goiânia Park Show em Goiânia, Goiás, com cerca de 1 milhão de reais em investimento. Que reuniu um público de mais de 70 mil pessoas, o que causou um enorme congestionamento, o maior e jamais superado de Goiânia.
Em julho de 2006, a Companhia do Calypso lança seu segundo DVD Ao Vivo em Goiânia, o trabalho tornou-se uma marco na história da banda, e chamou atenção do público pelas performances e coreografias. O projeto marcou outro sucesso na carreira da banda, sendo certificado de disco de platina, pelas mais de 200 mil cópias vendidas.[2] Em fevereiro de 2007, chega às lojas o sexto álbum de carreira da banda, Volume 6 - O Furacão do Brasil, com 17 músicas inéditas, sendo o último trabalho de Lenne Bandeira na banda, cujo lançamento ocorreu no programa Domingo Legal do SBT, onde as vocalistas do grupo, chegaram a sede da emissora de helicóptero, sendo recebidas pelo apresentador Gugu Liberato que enalteceu o sucesso que a banda estava obtendo em todo Brasil. Quatro singles oficiais foram lançados a partir da obra, "Tum Tarará" foi o primeiro liberado, obtendo enorme destaque nas rádios, além de: "Zig Now", "Guitarrada" e "É Amor".
2007–2009: Saída de Lenne e Mylla e nova formação
[editar | editar código-fonte]Em junho de 2007, após quatro anos a frente dos vocais da Companhia, Lenne Bandeira anunciou sua saída, para dedicar-se a outros projetos profissionais. Mylla Karvalho e Charles Cill ganharam parceiros na formação, Allan Clistenes e Simara Pires, conhecida pelo seu trabalho na banda de forró Limão com Mel. Para marcar a nova formação da banda, em 20 de dezembro do mesmo ano, é lançado o álbum "Companhia", quatro singles oficiais foram lançados a partir do álbum: "É Fogo", "Carro de Apaixonado", "Zac Zum", e "DJ", maiores sucessos do álbum, que serviram como base para o repertório do terceiro DVD da banda gravado 31 de Dezembro de 2007, em Teresina no Piauí, para um público de mais de 50 mil pessoas.[8][9]
Em Janeiro de 2008 a banda iniciava uma super turnê pelo Sudeste do Brasil. Logo após essa turnê, toda a banda entraria de férias. Porém, para a surpresa de todos os fãs veio uma triste notícia: Mylla Karvalho anuncia que estava deixado a banda, porém, ela negou desavenças com empresários ou algum membro da banda, segundo ela, sua continuidade no projeto ia contra os princípios da sua nova religião, e por conta dessa incompatibilidade ela decidiu abandonar a carreira na secular para dedicar-se a carreira na música gospel.[10][11]
“ | Precisei abrir mão de cantar na Companhia do Calypso, pois eu não conseguia estar perto de Deus enquanto estava lá. Isso é muito pessoal, foi uma decisão minha, sei que existem pessoas que aceitam Jesus e continuam cantando em bandas seculares. Não foi o meu caso, eu não me sentia a vontade para servir a Deus e continuar cantando na banda. | ” |
— Mylla justificando sua saída.[12] |
Depois dessa grande surpresa a banda seguiu sua agenda normalmente e o lançamento do 3° DVD "Ao Vivo Em Teresina" em março de 2008. Porém para a surpresa do fãs, o álbum foi lançado reeditado, para corte de algumas músicas interpretadas por Mylla. Ainda Em 2008, passou pela banda a cantora Rose Salles, que já havia trabalhando em outras bandas do ritmo Calypso, apesar de fazer alguns shows nos vocais da Companhia, Rose preferiu não prosseguir no projeto. Enquanto isso, a Companhia prosseguiu apenas como um trio, mesmo sofrendo preconceito em algumas apresentações, por não ter mais Mylla nos vocais. Em 2009, a Companhia gravou um álbum promocional com regravações dos maiores sucessos da carreira, utilizado para a divulgação da nova imagem da banda, sendo interpretadas por Simara, Allan e Charles. No mesmo ano Manu Rocha (que mais tarde viria a ser conhecida como Manu Bahtidão), realiza algumas apresentações, como vocalista, ganhando a torcida do fãs para que viesse a ser de fato a substituta de Mylla, porém por divergências com o empresário, a cantora acabou não sendo contratada. Ainda no mesmo ano, foi finalmente anunciada a nova contratação feminina: a escolhida foi a pernambucana Dayse Santana, que fazia parte de uma banda de forró, com a entrada de Dayse, em 21 de novembro do mesmo ano, foi lançado o álbum ao vivo intitulado "Vol. 8", com "setlist" formada por diversos "hits" da carreira e músicas inéditas, o álbum contém uma sonoridade mais diversificada, transitando entre o forró, sertanejo e o tecnomelody. "Metralhada", interpretada por Simara Pires, foi o single de maior destaque do álbum.
2010–2013: Ao Vivo Em Maceió, Vol. 10, Vol. 11 e 10 Anos
[editar | editar código-fonte]Em outubro de 2010, Charles Cill anuncia seu segundo desligamento da banda, então a Companhia retorna a ser um trio e anuncia um novo projeto, a gravação do seu 4° DVD, que foi gravado em Maceió capital do Alagoas, em 20 de novembro. Foi nele o lançamento da nova formação da banda que despertou várias críticas dos fãs antigos. Esta apresentação gerou o 4° DVD ao vivo, intitulado "Ao Vivo Em Maceió", lançado em janeiro de 2011. O projeto ganhou destaque com as canções inéditas como: "Calypoeira", "Dois Chorões" e "Chá de Cadeira", que mostraram para o grande público que a banda não havia acabado como especulado.
Em 25 de agosto de 2011, chegou às lojas o décimo álbum de estúdio da banda, o "Vol. 10", A obra traz bastante ousadia em termos de sonoridade diversificada, acionando um sertanejo romântico na faixa: "Que Amor é Esse?". Entre os "singles", tiveram como foco de promoção do álbum, as canções: "Babaca" e "Me Dá, Me Dá". Depois de um tempo Simara Pires viu que sua missão na banda foi cumprida e desligou-se da Companhia. Praticamente todos os seguidores da banda ficaram imensamente tristes.
Em 2012 a banda completava "10 Anos", e quem chegou para reforçar foi Michele Andrade. Na companhia de Allan, que em seguida, optou por seguir outros objetivos profissionais e anunciou sua saída. Para substituí-lo o retorno Charles Cill aos vocais da banda foi anunciado. Em sua curta passagem pela Companhia, Michelle participou da gravação do álbum "Vol. 11", lançado em 22 de maio, o álbum contém dezesseis faixas, e possui nove regravações de algumas canções do álbum anterior, incluindo o hits singles do álbum: "Trilouca", "Eu Quero Bis" e "Se Eu Pegar Você Eu Rá". Meses depois, Michelle preferiu se desligar do projeto, e o álbum ganhou um novo relançamento, com as faixas interpretadas pela cantora, sendo regravas por Dayse. Em 2013, a banda comemorou os 10 anos de carreira com a gravação de seu quinto DVD Ao Vivo em Aracaju, Sergipe, embora o pouco público presente, Dayse e Charles fizeram com que a Companhia do Calypso desse um show naquela noite em Aracaju. Lançado em CD e DVD em 7 de junho de 2013, inclui seus maiores hits, além do "single" inédito: "Danoninho".
2014–2016: Novo Balanço
[editar | editar código-fonte]Em 2014 a Companhia do Calypso parecia viver um de seus piores momentos. A banda de uma hora para outra fazia a maioria dos seus shows em Pernambuco, Por mês eram 10, alguns meses sem nenhum show, e para a angústia de todos em Dezembro, Dayse se desligou da banda para seguir a carreira solo. Em 2015 Ari Karvalho, empresário da companhia, anunciou a contratação de duas cantoras para integrarem os vocais da banda, Náguia Brasil e Nira Duarte, ambas até que se esforçaram mas logo anunciaram sua respectivas saídas.[13] Depois de não conseguir seu objetivo sozinha, Dayse voltou a Companhia, gravou um novo álbum de estúdio ao lado de Charles intitulado: "Novo Balanço - Vol.13" lançado em 13 de julho, apresenta muitos diferenciais marcando um afastamento do ritmo calypso, dos discos anteriores, apostando no sertanejo e na bachata, que bateu recordes de downloads na internet, cerca de 40 mil pessoas já baixaram o CD. Em 2016, Charles Cill se desliga da banda pra seguir carreira solo.[carece de fontes]
2018–presente: A nova formação com Fênix Ribeiro e Paulinha Miranda
[editar | editar código-fonte]Em 2018, a Companhia gravou o primeiro videoclipe de sua carreira intitulado "Flores", sendo lançado no canal do site Sua Música no YouTube, em 5 de janeiro.[14] Além da contratação de uma nova voz masculina nos vocais da banda: Ronny Verssalys, e o lançamento de um novo álbum promocional, que foi lançado em 30 de abril. Porém, no final de setembro, alguns boatos sugeriram nos bastidores da banda, que após 10 anos a frente dos vocais da Companhia, Dayse estava se desligando do projeto, por divergências com os empresários, a notícia de seu desligamento veio a se confirmar em 5 de outubro, onde a cantora confirmou seu desligamento oficial através das suas redes sociais. Alguns meses após a saída da cantora Dayse Santana, surgiram rumores de possíveis contratações de novas vocalistas, como a Piauiense, Mara Rodrigues, a Paraense e então vocalista da Banda "Caferana Pop" Fênix Ribeiro e outros nomes de cantoras surgiram em torno desse boato. Mas somente no em Novembro de 2018 foi oficializada a nova formação da banda, a cantora escolhida, que ao lado de Ronny, a nova formação da Companhia, será a cantora paraense Fênix Ribeiro. Em março de 2019, Ronny anuncia seu desligamento da banda. Em 16 de maio de 2019 em meio aos ensaios para shows o cantor Chuck Rodrigues ex-vocalista da "Banda Kassikó", mesmo sem ser anunciado oficialmente inicia os seus trabalhos na banda, ficando internamente até o fim de agosto do mesmo ano. Em setembro de 2019, Chuck se retira da companhia e Fênix Ribeiro segura as pontas sozinha, até que é anunciada a nova vocalista, Paulinha Miranda, ex-integrante da "Banda Fruto Sensual". Para marcar a estreia da nova loira nos palcos da companhia, a nova formação logo faz um show em Belém do Pará, trazendo músicas do repertório antigo da banda, as quais já haviam sido "esquecidas", e para surpresa de muitos, a companhia deu um verdadeiro show após anos em um pequeno declínio, com direito a um ballet arrasador, performances de arrancar lágrimas dos olhos e voltando com uma força esmagadora a essência do verdadeiro calypso.
Em abril de 2020 foi anunciada a terceira vocalista que viria para somar com Fênix e Paulinha, mas seu lançamento foi adiado por conta da pandemia do novo Coronavírus.
Em 15 de agosto de 2020, a paraense Thamires Nascimento foi lançada no YouTube durante a segunda live da banda. Thamires estava mantida em sigilo até a data de seu lançamento oficial, mesmo muitos fãs já sabendo a verdadeira identidade da mesma. Ela que veio para formar o Novo Trio da Companhia do Calypso que pela primeira vez em 18 anos seria Totalmente Feminino. Em 11 de novembro de 2020, com apenas 3 meses na banda, Thamires anunciou por meio da rede social Instagram o seu desligamento da banda, sem deixar claro o real motivo da sua decisão. Especulações apontaram um desentendimento com a produção da banda.
As belas Fênix Ribeiro e Paulinha Miranda, ambas paraenses, formam a frente atual da banda prometendo muitas novidades daqui para frente.
Formação
[editar | editar código-fonte]Linha do tempo
[editar | editar código-fonte]Discografia
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Referências
Ligações externas[editar | editar código-fonte] |