All American Racers – Wikipédia, a enciclopédia livre

Estados Unidos All American Racers
Nome completo All American Racers
Sede Santa Ana,  Estados Unidos
Chefe de equipe Estados Unidos Dan Gurney
Diretores Estados Unidos Carroll Shelby
Site oficial allamericanracers.com
Pilotos Estados Unidos Dan Gurney
Estados Unidos Phil Hill
Estados Unidos Bob Bondurant
Estados Unidos Richie Ginther
Itália Ludovico Scarfiotti
Nova Zelândia Bruce McLaren
Chassis Eagle T1G, McLaren M7A
Motor Climax, Weslake e Ford
Pneus Goodyear
Histórico na Fórmula 1
Estreia Bélgica GP da Bélgica, 1966
Último GP México GP do México, 1968
Grandes Prêmios 30
Campeã de construtores 0
Campeã de pilotos 0
Vitórias 1
Pole Position 0
Voltas rápidas 1
Pontos 17
Posição no último campeonato
(1968)
12º (4 pontos)
Estados Unidos All American Racers
Informações gerais
Pilotos Argentina Juan Manuel Fangio II
Austrália Geoff Brabham
Brasil Raul Boesel
Brasil Gualter Salles
Estados Unidos Alex Barron
Estados Unidos P. J. Jones
Estados Unidos Mike Mosley
Estados Unidos Rocky Moran
Estados Unidos Jeff Wood
Estados Unidos Mike Chandler
Estados Unidos Kevin Cogan
Estados Unidos Pete Halsmer
Estados Unidos Ed Pimm
Estados Unidos Tom Sneva
Estados Unidos Tony Bettenhausen, Jr.
Países Baixos Jan Lammers
Itália Vincenzo Sospiri
Itália Andrea Montermini
Motor Ford, Cosworth, Chevrolet, Pontiac, Toyota
Chassis Lola, Eagle, Reynard
Champ Car
Estreia Estados Unidos GP de Phoenix, 1979
Corridas concluídas 131 (129 largadas)
Vitórias 1
Última corrida Estados Unidos 500 Milhas de Fontana, 1999

All American Racers (antiga Anglo American Racers) é uma equipe norte-americana de automobilismo que disputou provas da Fórmula 1 e da extinta CART (posteriormente, Champ Car), fundada em 1964 por Dan Gurney e Carroll Shelby. Atualmente, dedica-se a vários projetos automobilísticos.

O Eagle T2G, carro pilotado na USAC e bastante semelhante ao T1G da Fórmula 1, exceto a suspensão e o motor.
O Eagle pilotado por Joe Leonard que chegou em sexto na Indy 500 de 1969.

Inicialmente disputava corridas de protótipos nos Estados Unidos, estreando em 1966 na F-1 no Grande Prêmio da Bélgica, com Gurney, que disputaria outras sete corridas. Phil Hill, campeão da categoria em 1961, tentou correr o GP da Itália, mas não conseguiu vaga no grid e encerrou sua carreira. Bob Bondurant disputou duas corridas, sendo desclassificado na etapa realizada nos EUA, e abandonando a corrida do México.

Em 1967, Gurney acumulava as funções de piloto e chefe de equipe, conquistando a única vitória de um carro com chassi Eagle na F-1, no GP da África do Sul. Richie Ginther, o neozelandês Bruce McLaren e o italiano Ludovico Scarfiotti fizeram ainda participações esporádicas na temporada. A All American despediu-se da F-1 em 1968, quando Dan Gurney, novamente intercalando funções, realizou uma temporada fraca, tendo um quarto lugar como melhor resultado e terminando em 21º na classificação geral, com quatro pontos. Saiu da F-1 para dedicar-se apenas às provas realizadas em solo norte-americano.

A participação de Al Pease e sua desclassificação no GP canadense de 1969 por lentidão

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Entre 1967 e 1969, a AAR participou de três corridas extra-campeonato da Fórmula 1, todas realizadas no Canadá com Al Pease.

Nelas, Pease chamou a atenção por ter sido o único piloto desclassificado de uma corrida de F-1 por andar lento demais na pista. O fato aconteceu em 1969, quando a direção de prova, atendendo pedido dos chefes de equipe, deu bandeira preta para Pease.

Após deixar a Fórmula 1, a All American dedicaria-se apenas às corridas da USAC e da CART, onde ficaria até 1986. Regressaria à CART dez anos depois, e Juan Manuel Fangio II e P. J. Jones (a partir da US500) foram os pilotos que disputaram o campeonato. Pilotando um conjunto Eagle-Toyota-Goodyear patrocinado pela Castrol, e com uma águia desenhada no bico, a dupla teve como melhor resultado no ano um oitavo lugar de Fangio II, em Elkhart Lake, totalizando nove pontos (cinco do argentino, quatro do norte-americano).

Para 1997, a AAR manteve a dupla Fangio II-Jones, o motor Toyota e o patrocínio da Castrol, desta vez usando chassis Reynard. O desempenho foi um pouco melhor que no ano anterior, e novamente o sobrinho do pentacampeão de Fórmula 1 superou P. J. Jones em pontos (9 a 3), totalizando 12 pontos na classificação geral.

Em 1998, Jones segue na equipe, desta vez sem Fangio II, que se aposentara da CART no final de 1997. Para o lugar do argentino, foi contratado outro americano, Alex Barron, vindo da Fórmula Atlantic. No duelo interno, melhor para Jones: 2 a 1 na pontuação. Nas últimas cinco provas do campeonato, a AAR contratou o italiano Vincenzo Sospiri, e chegou a fazer uma pequena mudança no layout do carro #98, que ganharia uma pintura preta na carenagem e no aerofólio. Sospiri não pontuou, fechando o ano em 29º lugar.

P. J. Jones, que havia deixado o time antes do encerramento da temporada anterior, não teve seu contrato renovado e assinou com a Patrick Racing no lugar do compatriota Scott Pruett. A equipe, que vivia severa crise financeira, excluiu o carro #98 da lista de inscritos, tendo apenas Barron até o GP de Milwaukee. Gualter Salles, Raul Boesel e Andrea Montermini disputaram também algumas etapas no lugar de Barron, que correria 2 provas pela tradicional equipe Penske, sem muito destaque.

Sem chances de participar da temporada de 2000 (Bryan Herta e Raul Boesel chegaram a ser cogitados para pilotar na equipe), Dan Gurney tirou a All American da CART, encerrando uma trajetória de quatro temporadas.

Classificação completa da All American Racers na Fórmula 1

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Ligações externas

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