Apeadeiro de Sabroso – Wikipédia, a enciclopédia livre
Sabroso | |
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Linha(s): | Linha do Corgo (PK 64,382) |
Coordenadas: | 41° 34′ 10,82″ N, 7° 35′ 31,52″ O |
Município: | Vila Pouca de Aguiar |
Encerramento: | 1990 |
O Apeadeiro de Sabroso, originalmente denominado de Sabrozo, é uma interface encerrada da Linha do Corgo, que servia a localidade de Sabroso de Aguiar, no concelho de Vila Pouca de Aguiar, em Portugal.
História
[editar | editar código-fonte]No planeamento para o traçado da Linha do Corgo além de Pedras Salgadas, uma das três alternativas para a passagem para a vertente da Ribeira de Oura era através da Portela de Sabroso, onde a Estrada Real seguia o Ribeiro do Reigaz até ao Vidago.[1] O lanço entre Pedras Salgadas e Vidago da Linha do Corgo foi inaugurado em 20 de Março de 1910.[2]
Em Maio de 1933, a comissão administrativa do Fundo Especial de Caminhos de Ferro decidiu financiar a construção de uma toma de água nesta interface, que então possuía a categoria de estação.[3] No ano seguinte, a Companhia Nacional de Caminhos de Ferro, que estava a explorar a linha, construiu um cais coberto,[4] e em 1935 instalou a toma de água.[5]
Em Setembro de 1971, a Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses alertou que a partir do dia 1 de Outubro desse ano iriam deixar de estar guarnecidas várias estações e apeadeiros, incluindo o de Sabroso, no âmbito de um programa de racionalização da exploração ferroviária. Desta forma, o apeadeiro deixaria de vender bilhetes, que passariam a ser comprados a bordo dos comboios, e seria suspensa a expedição de bagagens e remessas em detalhe.[6]
A circulação ferroviária no lanço entre Chaves e Vila Real foi encerrada em 2 de Janeiro de 1990, pela empresa Caminhos de Ferro Portugueses.[7][8]
Em 15 de outubro de 2024 foi inaugurado um albergue de peregrinos com capacidade para 15 pessoas, que resultou da recuperação do edifício do antigo apeadeiro.[9]
Ver também
[editar | editar código-fonte]- Comboios de Portugal
- Infraestruturas de Portugal
- Transporte ferroviário em Portugal
- História do transporte ferroviário em Portugal
Referências
- ↑ SOUSA, José Fernando de (16 de Setembro de 1905). «A linha da Regoa a Chaves» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 18 (426). p. 273-275. Consultado em 18 de Março de 2013 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
- ↑ TORRES, Carlos Manitto (16 de Fevereiro de 1958). «A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 70 (1684). p. 91-95. Consultado em 19 de Março de 2013 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
- ↑ «Direcção Geral de Caminhos de Ferro» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 46 (1090). 16 de Maio de 1933. p. 320. Consultado em 19 de Março de 2013 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
- ↑ «O que se fez nos caminhos de ferro em Portugal, em 1934» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 47 (1129). 1 de Janeiro de 1935. p. 27-29. Consultado em 19 de Março de 2013 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
- ↑ «Os nossos caminhos de ferro em 1935» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 48 (1155). 1 de Fevereiro de 1936. p. 96. Consultado em 19 de Março de 2013 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
- ↑ «A C. P. informa:» (PDF). Povo Algarvio. Ano XXXVIII (1944). Tavira. 18 de Setembro de 1971. p. 3. Consultado em 27 de Outubro de 2024 – via Hemeroteca Municipal do Algarve
- ↑ «CP encerra nove troços ferroviários». Diário de Lisboa. Ano 69 (23150). Lisboa: Renascença Gráfica. 3 de Janeiro de 1990. p. 17. Consultado em 9 de Dezembro de 2020 – via Casa Comum / Fundação Mário Soares
- ↑ CARDOSO, José António (27 de Dezembro de 2010). «Linha do Corgo parada e sem obras vítima da crise». Diário de Notícias. Consultado em 28 de Março de 2013. Arquivado do original em 24 de setembro de 2015
- ↑ «Antigo apeadeiro em Trás-os-Montes transformado em albergue de peregrinos»
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- «Fotografia do antigo Apeadeiro de Sabroso, no sítio electrónico Flickr»
- «Página sobre o Apeadeiro de Sabroso, no sítio electrónico Wikimapia»