Banco de Negócios Inclusivos – Wikipédia, a enciclopédia livre


Banco de Negócios Inclusivos
(BNI)
Lema "Geração de renda, direito ao crédito e sustentabilidade financeira"
Tipo Organização não governamental
Fundação 2011 (13 anos)
Estado legal Ativo
Sede Brasil São Paulo, Brasil
Sítio oficial bni.org.br [ligação inativa]

O Banco de Negócios Inclusivos (BNI) é uma organização não governamental, fundada em 2011 e com atuação nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Ribeirão Preto, Manaus, Salvador, Brasília, Belo Horizonte, Bauru, São José dos Campos, Curitiba e Florianópolis. Oferece suporte técnico e financeiro via microcrédito para empreendimentos inclusivos e solidários. Desse modo, com o capital em movimento, a entidade beneficiada pode tomar consistência e melhor se desenvolver.

O sistema de créditos funciona da seguinte maneira: o dinheiro provém do setor privado e é emprestado a juros baixíssimos (de 1% até 2%) para as empresas. A diferença do BNI para os bancos tradicionais é que eles concedem uma linha de, no máximo, R$ 5 mil e possuem uma política de acompanhamento (fundamento da Economia Solidária).[1] Com isso é possível observar um melhor resultado para o empresário beneficiado e também para a comunidade na qual ele está inserido. Os dirigentes do BNI são alunos dos cursos das universidades que participam da iniciativa e precisam passar por um processo seletivo para alcançar o cargo.

A cooperativa Unindo Forças foi a primeira a receber empréstimo após a criação do Banco. Com isso, ela conseguiu comprar matéria-prima e fazer suas entregas normalmente, de oito em oito dias. Entre as empresas que foram beneficiadas com o projeto, são destacadas: Renascer: arte e reciclagem; Sonhos e sabores: café solidário; Doces Talentos; Terra Harmônica; Brasilianas: feito a mão; LimPet Tonato e Cooper Glicério.

O BNI foi criado em Outubro de 2011, no momento em que estudantes universitários perceberam que a Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares (ITCP) da Fundação Getúlio Vargas (FGV-SP) não tinha grande apoio financeiro para realizar seus investimentos produtivos. Em contrapartida, observaram que havia crédito disponível no mercado e pessoas na FGV interessadas em auxiliar tal projeto.[2]

Dessa forma, procurando apoiar o movimento da Economia Solidária, a instituição começou a disponibilizar créditos com base em três pilares:

  • Microcrédito Qualificado
  • Juros Solidários
  • Cloud Banking

Sendo que: o Microcrédito Qualificado é entendido como um empréstimo acompanhamento de suporte técnico, com finalidade de estimular a riqueza gerada e mantida dentro das comunidades; os Juros Solidários são juros que cobrem apenas a correção monetária (medida pelo IGP-M) e o Cloud Banking tem a função de unir o banco com a comunidade e a universidade, reduzindo custos de transação, tornando escalável o modelo e aumentando o potencial de captação de recursos e geração de impacto social do microcrédito concedido.

O BNI tem como lema a geração de renda, o direito ao crédito e a sustentabilidade financeira. Além da participação da FGV-SP, UFSC, UFPR, FGV-RJ, ITA, USP-RP, UNESP, UFAM, UFBA, UnB e UFMG, a organização pretende propagar esse projeto em universidades localizadas em diferentes regiões do país, até alcançar uma totalidade.

Os serviços oferecidos pelo banco são:[3]

  1. Adiantamento Produtivo Orientado
  2. Crédito Produtivo Orientado
  3. Assessoria Técnica
  4. Consultoria Social
  5. Pesquisas em microfinanças
  6. Empréstimos Pessoais

Referências

  1. «Iniciativa, incubada na FGV, libera linhas de crédito de até cinco mil reais». Globo Universidade. Rede Globo. 29 de Setembro de 2012. Consultado em 15 de junho de 2015 
  2. «Empréstimos Sociais ajudam ONGs com taxas de juros mais baixas». Globo Universidade. Rede Globo. 5 de Outubro de 2013. Consultado em 15 de junho de 2015 
  3. Universidade Federal do Paraná (UFPR). «Banco de Negócios Inclusivos» (PDF). Nós podemos Paraná. Fundação Instituto de Enfermagem de Ribeirão Preto (FIERP). Consultado em 15 de junho de 2015 

Ligações externas

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