Carlos Volante – Wikipédia, a enciclopédia livre
Informações pessoais | ||
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Nome completo | Carlos Martín Volante | |
Data de nasc. | 11 de novembro de 1910 | |
Local de nasc. | Lanús, Argentina | |
Morto em | 9 de outubro de 1987 (76 anos) | |
Local da morte | Milão, Itália | |
Informações profissionais | ||
Posição | ex-Treinador (ex-Volante) | |
Clubes de juventude | ||
192?–192? 192?–192? 192?–1923 1923–1924 | Argentino de Lanús Lanús Central Argentino de Lanús Lanús | |
Clubes profissionais1 | ||
Anos | Clubes | Jogos (golos) |
1924–1926 1926 1928 1929–1930 1930–1931 1931–1932 1932–1933 1933–1934 1934–1935 1935–1936 1937–1938 1938–1944 | Lanús General San Martín Platense San Lorenzo → Vélez Sarsfield (emp.) Napoli Livorno Torino Rennes Lille Cercle Paris Flamengo | 11 (0) 3 (0) 65 (7) 0 (0) 25 (0) 32 (0) 16 (0) 24 (1) 164 (4) |
Seleção nacional | ||
1929–1933 | Argentina | 2 (0) |
Times/clubes que treinou | ||
1938 1946–1948 1953 1953–1955 1958–1964 | Brasil (massagista) Internacional Vasco da Gama Vitória Bahia |
Carlos Martín Volante, mais conhecido apenas como Carlos Volante (Lanús, 11 de novembro de 1910 — Milão, 9 de outubro de 1987) foi um treinador e ex-futebolista argentino, que atuava como volante.
No Brasil, fez sucesso defendendo o Flamengo e comandando Internacional, Vitória e Bahia. Também ganhou notoriedade em sua época de jogador, por dar origem à expressão "volante" no futebol brasileiro.
Como jogava no meio de campo, a expressão "volante" se tornou popular definindo a sua posição, e a expressão é utilizada para os jogadores que atuam na mesma posição até os dias atuais, em todo o Brasil.
Carreira
[editar | editar código-fonte]Como jogador
[editar | editar código-fonte]Jogou por diversos clubes da Argentina, Itália e França, mas foi no Flamengo que se destacou mais, sendo tetracampeão carioca. Chegou ao Flamengo após uma curiosa experiência na Seleção Brasileira pela Copa do Mundo FIFA de 1938: na época, ele jogava na França, que sediava o Mundial, e trabalhou como massagista na delegação.[1]
Como treinador
[editar | editar código-fonte]Comandou diversas equipes brasileiras, entre as quais o Vitória, onde foi bicampeão baiano e ajudou no fim do jejum de títulos do Rubro-Negro em 1953. No Bahia, comandou o time no jogo extra da final do Campeonato Brasileiro de 1959, onde consagrou-se campeão brasileiro. Volante foi o único treinador estrangeiro a ter conquistado o título de campeão brasileiro até Jorge Jesus em 2019. Pelo Internacional, Volante permanece até hoje como o maior técnico da história do Grenal. [2]
Títulos
[editar | editar código-fonte]Como jogador
[editar | editar código-fonte]- Livorno
- Flamengo
- Seleção Argentina
Como treinador
[editar | editar código-fonte]- Internacional
- Vitória
- Campeonato Baiano: 1953, 1955
- Torneio Início da Bahia: 1953, 1955
- Torneio Quadrangular de Salvador: 1954-II
- Torneio Régis Pacheco: 1955
- Bahia
- Campeonato Brasileiro: 1959
- Campeonato Baiano: 1958, 1959, 1960, 1961, 1962
- Torneio Início da Bahia: 1964
- Taça Brasil - Zona Nordeste: 1959, 1960, 1961, 1963
- Taça Brasil - Zona Norte-Nordeste: 1959, 1961, 1963
- Torneio Quadrangular de Salvador: 1960, 1961-I, 1961-II
Campanhas em destaque
[editar | editar código-fonte]Como jogador
[editar | editar código-fonte]- Rennes
- Copa da França: 1934–35 (vice-campeão)
- Olympique Lillois (atual Lille)
- Campeonato Francês: 1935–36 (vice-campeão)
Referências
- ↑ "Outros destaques de 'nossos argentinos'", Placar número 1283-A, junho de 2005, Editora Abril, pág. 37
- ↑ «Maiores técnicos da História do Grenal». História do Grenal. Consultado em 26 de abril de 2024
Precedido por Darío Letona | Técnico do Internacional 1946–1948 | Sucedido por Felix Magno |
Precedido por Hilton Viana (interino) | Técnico do Vitória 1953–1955 | Sucedido por Ramiro Guimarães |
Precedido por Geninho | Técnico do Bahia 1958–1964 | Sucedido por – |