Colé Santana – Wikipédia, a enciclopédia livre
Colé Santana | |
---|---|
Nome completo | Petrônio Rosa de Santana |
Conhecido(a) por | Colé |
Nascimento | 1 de dezembro de 1919 Cruzeiro, SP |
Morte | 29 de agosto de 2000 (80 anos) Rio de Janeiro, RJ |
Nacionalidade | brasileiro |
Parentesco | Dedé Santana (sobrinho) Dino Santana (sobrinho) |
Ocupação | Ator, dramaturgo, produtor e diretor teatral |
Período de atividade | 1931—1995 |
Gênero literário | comédia |
Petrônio Rosa de Santana, conhecido como Colé Santana ou simplesmente Colé (Cruzeiro, 1º de dezembro de 1919 — Rio de Janeiro, 29 de agosto de 2000), foi um ator, dramaturgo, produtor e diretor teatral brasileiro.[1]
Filho de artistas circenses, começou a atuar no circo aos 12 anos, como "ajudante de palhaço". Era, então, o palhacinho "Picolé". Estreou no teatro no fim da década de 1930, na Companhia Típica Brasil. Em 1941, é contratado pela companhia de Jardel Jércolis (ou Jardel Gonzaga de Bôscoli, pai do ator Jardel Filho), do Rio de Janeiro,[2] estreando na revista Filhas de Eva, de Jardel e Custódio Mesquita. Com a companhia, viaja pelo Brasil e adota o nome artístico de Colé. De volta ao Rio, tem seu primeiro sucesso cômico na revista Hoje Tem Marmelada, de Jardel Jércolis e Luiz Peixoto, em 1942. No teatro de revista, incorpora o tipo malandro e mulherengo, que levará também para o rádio e o cinema. Na década de 1950, por sugestão de Procópio Ferreira, monta a sua própria companhia, obtendo grande sucesso, sempre no subgênero revista. No cinema, contracenou com Grande Otelo, Oscarito, Dercy Gonçalves e Virgínia Lane, na época áurea das chanchadas. Nos anos 1960 e 1970, Colé voltou sua carreira para a televisão, participando de programas humorísticos.[1][3]
Faleceu em 29 de agosto de 2000, aos 80 anos, por falência de múltiplos órgãos.[4]
Era tio dos atores e humoristas Dino e Dedé Santana.[1]
Filmografia
[editar | editar código-fonte]Ano | Título | Personagem |
---|---|---|
1945 | O Cortiço | Firmo |
Loucos por Música | — | |
1946 | Segura Esta Mulher | — |
1948 | Poeira de Estrelas | Fragoso |
Estou aí | — | |
1949 | Todos por Um | Colegnan |
1951 | O Falso Detetive | — |
Coração Materno | Mordomo | |
1952 | Carnaval Atlântida | Pedro |
1953 | Três Recrutas [5] | Recruta |
1954 | Malandros em Quarta Dimensão | — |
Mulher de Verdade | Bamba | |
1956 | Eva no Brasil | Chiquinho |
1957 | Um Pirata do Outro Mundo | Napoleão |
1959 | Dona Xepa | Coralino |
1971 | Jesus Cristo Eu Estou Aqui | Coronel Lula |
1973 | Com a Cama na Cabeça | Carneiro |
1974 | A Transa do Surf | Escovador |
1975 | Aventuras d'um Detetive Português | Chófer de taxi |
1977 | O Ibrahim do Subúrbio | — |
1978 | O Gigante da América | — |
1980 | Bububu no Bobobó | — |
1981 | O Segredo da Múmia | — |
1982 | Tabu | Oswald de Andrade |
1983 | Os Bons Tempos Voltaram: Vamos Gozar Outra Vez | Rei |
1986 | Brás Cubas[6] | — |
As Sete Vampiras | Inspetor Pacheco | |
1988 | Lili, a Estrela do Crime | Xerife (do VT) |
1991 | O Escorpião Escarlate | Metralha / Locutor |
Assim na Tela Como no Céu | José |
Referências
- ↑ a b c Colé (1919-2000). História do Cinema Brasileiro, 15 de abril de 2014.
- ↑ Enciclopédia Itaú Cultural. Jardel Jércolis
- ↑ Enciclopédia Itaú Cultural. Colé
- ↑ Tributo. Por Vanya Fernandes. ISTOÉ Gente.
- ↑ Cinemateca Brasileira. Três Recrutas
- ↑ «Brás Cubas». adorocinema.com. Consultado em 15 de novembro de 2023
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- Colé Santana. no IMDb.
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Ramos, Fernão; Luiz Felipe Miranda. «Enciclopédia do Cinema Brasileiro». São Paulo: SENAC, 2000