Congresso de Tucumã – Wikipédia, a enciclopédia livre
O Congresso de Tucumã foi uma assembleia legislativa e constituinte realizada de 24 de março de 1816 até 11 de fevereiro de 1820, na cidade de Tucumã (hoje, San Miguel de Tucumán).[1][2] O principal marco desse congresso foi a Declaração de Independência da Argentina, feita em 9 de julho de 1816.[3]
Ao todo foram 32 delegados que se reuniram no Congresso de Tucumã, para elaborar uma nova estrutura política, a fim de lidar com a desordem no país. Os delegados nomearam Juan Martín de Pueyrredón como ditador supremo, enquanto realizavam uma busca fracassada por um monarca. Candidatos reais europeus e até mesmo um príncipe inca foram considerados.[4]
O congresso mudou-se para Buenos Aires, em 1817, e, dois anos depois, elaborou uma constituição que previa um governo central forte. Houve, nesse momento, a separação do Paraguai, do Uruguai e da Bolívia das Províncias Unidas, que foi acompanhada pelo separatismo entre as províncias da própria Argentina. Essa secessão foi encabeçada por caudilhos, que forçaram a dissolução do congresso, em 1820.[5]
Referências
- ↑ «Congreso de Tucumán». Ministério da Educação da Argentina. Consultado em 26 de janeiro de 2020. Arquivado do original em 24 de fevereiro de 2009
- ↑ Fernández, Jorge; Rondina, Julio César (2004). Historia Argentina: 1810-1930 (em espanhol). Santa Fé: Universidad Nac. del Litoral. pp. 61–64. ISBN 978-987-508-331-8
- ↑ «Hoje na História: 1816 - Argentina se torna independente da Espanha». operamundi.uol.com.br. Consultado em 26 de março de 2022
- ↑ Gonzáles, Juan Luis (9 de julho de 2016). «Argentina Libre». Aventuras na História. Consultado em 26 de março de 2022
- ↑ «Congress of Tucumán | Argentina [1816] | Britannica». www.britannica.com (em inglês). Consultado em 26 de março de 2022