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A Tempestade, de Giorgione

A pintura veneziana refletia influência da decoração bizantina e da pintura da Europa setentrional, especialmente na pintura a óleo. O brilho das superfícies e as cores suntuosas eram mais importantes que as formas clássicas.[1]

A pintura a óleo de Giovanni Bellini (1430-1516) - nitidamente influenciada por Antonello da Messina (1430-79) - afetou profundamente os rumos da arte veneziana. Seus retábulos e retratos serenos e contemplativos com o tempo se tornaram cada vez mais saturados de cores e luz, qualidade que ele trouxe também para suas paisagens.

No início do século XVI, Giorgione (1476/8-1510) introduziu na arte veneziana uma nova categoria de pinturas representativas de temas esotéricos - como A Tempestade. Giorgione também foi o pioneiro das pastorais oníricas, em que as figuras e a paisagem integram-se harmoniosamente.

Este gênero também foi adotado por Tiziano (1487/90-1576), considerado o maior dos pintores venezianos. Tiziano estabeleceu um estilo influente de retratos da corte e sua obra sensual e alegórica contém uma riqueza lírica baseada mais nas cores e tonalidades que nos desenhos e traços.[2]

Na pintura veneziana, o Maneirismo é representado pelas composições profundamente dramáticas e nitidamente escorçadas de Jacopo Tintoretto (1518-94), na sua série que decora a sede confraternização da Scuola di San Rocco. Contrastando, há as grandes telas de Veronese (1528-88) representando eventos religiosos, históricos e alegóricos em suntuosos cenários venezianos.

Lista de artistas

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Referências

  1. Prado Guide, p. 248.
  2. Gardner, p. 679.
  • Gardner's: Art Through the Ages—International Edition, Brace Harcourt Jovanovich, 9ª edição, 1991.
  • The Prado Guide, Ed. Maria Dolores Jimenez-Blanco, Museo National Del Prado, 2ª edição, 2009.
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