Fernando Nóbrega – Wikipédia, a enciclopédia livre
Fernando Nóbrega | |
Fernando Carneiro da Cunha Nóbrega | |
Ministro do Tribunal Superior do Trabalho | |
Período | 7 de junho de 1960 até 21 de junho de 1968 |
21º Ministro Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio do Brasil | |
Período | 18 de julho de 1958 até 17 de abril de 1960 |
Nomeação por | Juscelino Kubitschek |
Antecessor(a) | Mário Meneghetti |
Sucessor(a) | João Batista Ramos |
76º Ministro da Agricultura do Brasil | |
Período | 6 de abril de 1960 até 6 de junho de 1960 |
Nomeação por | Juscelino Kubitschek |
Antecessor(a) | Paulo Fróes da Cruz (interino) |
Sucessor(a) | Antônio de Barros Carvalho |
17º Prefeito de João Pessoa | |
Período | Janeiro de 1938 até Junho de 1940 |
Antecessor(a) | Osvaldo Trigueiro Mello |
Sucessor(a) | Ernâni Sátiro |
Dados pessoais | |
Nascimento | 20 de agosto de 1904 João Pessoa, PB |
Falecimento | 9 de novembro de 1993 (89 anos) Rio de Janeiro, RJ |
Fernando Carneiro da Cunha Nóbrega (João Pessoa, 20 de agosto de 1904 — Rio de Janeiro, 9 de novembro de 1993) foi um advogado, jornalista e político brasileiro.[1]
Foi prefeito de João Pessoa de janeiro de 1938 a junho de 1940 e ministro do Trabalho, Indústria e Comércio[2] no governo Juscelino Kubitschek, de 18 de julho de 1958 a 17 de abril de 1960. Foi também ministro da Agricultura,[3] de 6 de abril a 6 de junho de 1960.
Em 7 de junho de 1960 foi nomeado Ministro do Tribunal Superior do Trabalho, tornando-se Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho em 21 de junho de 1968, cargo que ocupou até 18 de novembro de 1971.
Início da carreira e jornalismo
[editar | editar código-fonte]Fernando Nóbrega nasceu na Paraíba, onde hoje é o município de João Pessoa, em 1904. Seu pai, Francisco de Gouveia Nóbrega, era um juiz federal, o que teria feito com que ele também buscasse o direito como profissão, ingressando na Faculdade de Direito de Recife em 1923.[4]
Na ocasião, a frequência às aulas não era obrigatória, o que permitia que Nóbrega atuasse profissionalmente. João Suassuna, que se tornou presidente da Paraíba em 1924, convidou-o para ser seu secretário particular, cargo no qual permaneceu até 1928, um ano após se formar.[4]
Pouco antes de terminar seu mandato, Suassuna nomeou Nóbrega como curador-geral dos órgãos. João Pessoa, que assumiu o lugar de Suassuna na presidência do estado, no entanto, reviu os nomes indicados e dispensou os trabalhos do advogado.[4]
Nóbrega atuou então como diretor-secretário do jornal Diário da Paraíba, publicação através da qual pôde se posicionar politicamente como oposição a João Pessoa. Com a morte do então presidente do estado, o jornal foi tomado por populares que incendiaram o local.[5]
Referências
- ↑ Biografia no site da Fundação Getúlio Vargas
- ↑ «Galeria de Ex-corregedores, Tribunal Superior do Trabalho». Consultado em 25 de setembro de 2018
- ↑ «Ministérios». Biblioteca. Consultado em 25 de setembro de 2018
- ↑ a b c Verbete no Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil da Fundação Getúlio Vargas
- ↑ Biografia no site da Fundação Getúlio Vargas
Precedido por Osvaldo Trigueiro de Albuquerque Melo | Prefeito de João Pessoa 1938 — 1940 | Sucedido por Ernani Aires Sátiro e Sousa |
Precedido por Mário Meneghetti | Ministro do Trabalho, Indústria e Comércio do Brasil 1958 — 1960 | Sucedido por João Batista Ramos |
Precedido por Mário Meneghetti | Ministro da Agricultura do Brasil 1960 | Sucedido por Antônio de Barros Carvalho |