Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro – Wikipédia, a enciclopédia livre
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Firjan | |
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Novo logotipo, desde julho de 2018. | |
Organização sem fins lucrativos | |
Fundação | 15 de março de 1827 (197 anos) |
Sede | Centro e Tijuca, Rio de Janeiro |
Área(s) servida(s) | Estado do Rio de Janeiro, Brasil |
Presidente | Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira |
Significado da sigla | Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro |
Website oficial | firjan.com.br |
A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan[nota 1]) atua como representante das indústrias fluminenses nos âmbitos municipal,[nota 2] estadual e nacional. A entidade, uma das cinco que formam o chamado Firjan, também promove debates e produz pesquisas, estudos e projetos que têm como fim o desenvolvimento sustentável do Rio de Janeiro. A prestação de serviços às empresas a ela filiadas objetiva o crescimento econômico industrial e social do estado fluminense.[2]
Atuação
[editar | editar código-fonte]A Firjan desenvolve ações na área econômica/empresarial, sendo fonte não só sobre questões do Estado do Rio de Janeiro, como também sobre questões nacionais.[3] Dentre suas várias frentes de atuação, destacam-se:[2]
- Defesa da indústria: conselhos e fóruns empresariais[nota 3] direcionam as ações técnicas e políticas;
- Projetos regionais: são desenvolvidos num esforço conjunto de empresas, organismos governamentais e instituições diversas;
- Representações regionais: por meio delas, empresas fluminenses agem de forma integrada em projetos diversos, têm acesso garantido a informações relevantes[nota 4][4][5] e tornam suas ações conhecidas;
- Responsabilidade social empresarial: essa prática consiste em apoiar políticas sociais por meio de parcerias que privilegiam a cidadania e beneficiam a sociedade.
- Exemplos práticos
Para melhor compreender a forma da Firjan atuar, alguns exemplos práticos do que a instituição tem feito podem ajudar:
- Estender o prazo para as indústrias adotarem o Esocial, plataforma digital para empregadores enviarem dados sobre seus empregados para órgãos como Receita Federal e Ministério do Trabalho[6] (mediante diálogo com empresários e parlamentares);[7]
- Pleitear a "implantação do programa Porto e Aeroporto 24h, defendido desde 2011"[8] e implantado em 2013;[9]
- Fomentar a criação de uma lei que acabe com “a insegurança jurídica dos contratos de terceirização”;[10]
- Elaborar documentos úteis, como o Cadastro Industrial do Rio de Janeiro, que traz informações sobre as principais indústrias e os fornecedores do estado;[11]
- Contribuir para o desenvolvimento do E-gov, sistema que disponibiliza serviços públicos no meio eletrônico, o que ajuda a "aumentar a transparência e reduzir a burocracia para o cidadão e para as empresas";[12]
- Promover debates sobre tecnologia;[13]
- Investir no pregão eletrônico para agilizar as compras, realizadas por meio de licitação, das entidades da Firjan.[14]
Movimento Sindical Firjan
[editar | editar código-fonte]O Movimento Sindical Firjan concentra esforços na defesa dos interesses das empresas associadas aos seus respectivos sindicatos patronais, principalmente por meio de serviços de assessoria econômica, tecnológica, jurídica, ambiental e em investimentos e negócios internacionais.
Outra forma de contribuir com os associados é proporcionar capacitação profissional e disponibilizar informações exclusivas para fins de competitividade e posicionamento das empresas no mercado fluminense e do Brasil.
Objetivos
[editar | editar código-fonte]Diante desse grande escopo, faz-se necessária a delimitação de metas específicas a se atingir com o Movimento.[15] Por exemplo:
- Difundir a competitividade e a importância do associativismo;
- Incentivar a troca de informações entre empresas, sindicatos e a Firjan (cultura de rede);
- Apoiar associados na promoção de eventos, articulação, contatos e pleitos;
- Ajudar sindicatos quanto a relações coletivas de trabalho, ou seja, Convenções coletivas (sindicatos) e Acordos coletivos (empresas);
- Prestar serviços de assessoria quanto a acordos trabalhistas, alteração estatutária, criação de sindicatos e conflitos territoriais.
Benefícios
[editar | editar código-fonte]Todas as empresas que se filiam ao Movimento Sindical Firjan adquirem certas vantagens, que podem ser resumidas da seguinte forma:[16]
- Ações institucionais empresariais (de mandados de segurança coletivos até fóruns setoriais);
- Assessoria técnica;
- Informação qualificada (não só a respeito de temas relevantes para o empreendimento, mas também sobre eventos, pesquisas, indicadores e outros);
- Acesso a Firjan IEL, Firjan SENAI e Firjan SESI de forma mais prática (de capacitação profissional e empresarial a programas de saúde e segurança do trabalho);
- Combo Qualidade de Vida para Associados Firjan,[17] que inclui:
- Empresa (descontos no PPRA/Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, no PCMSO/Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional e em diversos outros serviços);
- Colaboradores (descontos em consultas médicas e odontológicas).
Para se tornar um associado do Movimento Sindical Firjan, a empresa precisa preencher um formulário com dados da empresa e de contato, além de realizar uma contribuição anual.[18]
História
[editar | editar código-fonte]A Firjan foi fundada em 1975, mas sua história remonta a décadas anteriores. Em dezembro de 1941, a Federação dos Sindicatos Industriais do Distrito Federal (FSIDF) "adaptou-se a novas disposições do regime corporativo instituído pelo Estado Novo, passando a denominar-se Federação das Indústrias do Rio de Janeiro" (FIRJ), que manteve o objetivo de reunir sindicatos do grupo industrial.
Nos trinta anos seguintes, o nome viria a mudar mais três vezes: a primeira foi em 1958, para Federação das Indústrias do Distrito Federal (FIDF). Depois, em 1960, quando a capital federal foi transferida para Brasília e uma nova unidade federativa foi criada, ela se tornou Federação das Indústrias do Estado da Guanabara (FIEGA). E finalmente, em 1975 – quando da fusão da Federação das Indústrias do Estado da Guanabara (FIEGA) com a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIERJ) –, a nova entidade passa a se chamar Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIRJAN), nome que é mantido até hoje.
O Sistema FIRJAN só veio a ser implantado em 1994, reunindo Firjan, CIRJ e as entidades vinculadas SESI Rio, SENAI Rio e IEL Rio.[19]
Ver também
[editar | editar código-fonte]- Política econômica
- Economia política
- Administração de empresas
- Economia da cidade do Rio de Janeiro
- Sociedade Auxiliadora da Indústria Nacional
Notas e referências
Notas
- ↑ A partir de julho de 2018, deixou de ser uma sigla — com todas as letras maiúsculas — e se tornou um nome próprio[1]
- ↑ Em todos os 92 municípios do Estado do Rio de Janeiro
- ↑ Enquanto os Conselhos empresariais cuidam da estratégia de desenvolvimento do estado, os Fóruns empresariais trabalham para estimular o crescimento de alguns setores e agilizar procedimentos fiscais, legislativos e burocráticos, conforme informado [1]
- ↑ O tema dessas informações pode ser bem variado, tratando de prejuízos causados pela burocracia até o perfil da banda larga no país
Referências
- ↑ «Firjan: nova marca para um novo marco». Firjan. 22 de julho de 2018. Consultado em 8 de dezembro de 2018
- ↑ a b «FIRJAN: trabalhando para o desenvolvimento do Estado do Rio». Sistema FIRJAN. Consultado em 6 de fevereiro de 2014. Arquivado do original em 11 de fevereiro de 2014
- ↑ G1 Economia (28 de maio de 2014). «Veja repercussão sobre decisão do Copom de manter a Selic». Consultado em 6 de junho de 2014
- ↑ Portal Contábeis. «Estudo da FIRJAN avalia impacto da burocracia nas empresas». Consultado em 6 de fevereiro de 2014
- ↑ Jornal Globonews (2013). «Estudo da FIRJAN traça perfil de banda larga no Brasil». Consultado em 6 de fevereiro de 2014
- ↑ Monitor Mercantil (27 de maio de 2014). «A ampliação do prazo é uma vitória do Sistema FIRJAN». Consultado em 6 de junho de 2014
- ↑ Sicav - Sindicato Interestadual da Indústria Audiovisual. «Presidente do Sistema FIRJAN vai à Brasília pedir apoio do governo para pleitos da indústria». Consultado em 6 de junho de 2014. Arquivado do original em 20 de julho de 2014
- ↑ Último Instante, por Ivonete Dainese (19 de maio de 2014). «Funcionamento 24h de portos e aeroportos já dá resultados, diz FIRJAN». Consultado em 6 de junho de 2014
- ↑ Em Tempo (20 de maio de 2014). «Aeroporto agiliza tempo de liberação de cargas». Consultado em 26 de junho de 2014
- ↑ Jornal O Dia (25 de maio de 2014). «Para reverter cenário atual, indústria pede políticas públicas mais ousadas». Consultado em 6 de junho de 2014
- ↑ Notícias de Nova Iguaçu. «Cadastro Industrial do Estado do Rio de Janeiro». Consultado em 6 de junho de 2014. Arquivado do original em 5 de julho de 2014
- ↑ Folha Vale do Café (13 de março de 2014). «Vice-presidente do Sistema FIRJAN destaca importância da integração de sistemas eletrônicos». Consultado em 6 de junho de 2014. Arquivado do original em 19 de julho de 2014
- ↑ Agir - Agência de Inovação da UFF. «Sistema FIRJAN realiza o Inova Rio 2009». Consultado em 6 de junho de 2014. Arquivado do original em 20 de julho de 2014
- ↑ IT forum 365 (02 de agosto de 2012). «Sistema Firjan aumenta eficiência com plataforma de pregão eletrônico, por Vitor Cavalcanti». Consultado em 6 de junho de 2014
- ↑ Sistema FIRJAN. «Movimento sindical FIRJAN». Consultado em 6 de fevereiro de 2014. Arquivado do original em 19 de junho de 2014
- ↑ Sistema FIRJAN. «Benefícios para sua empresa». Consultado em 6 de fevereiro de 2014. Arquivado do original em 20 de julho de 2014
- ↑ Sistema FIRJAN. «Combo qualidade de vida para associados Sistema FIRJAN». Consultado em 6 de fevereiro de 2014. Arquivado do original em 20 de julho de 2014
- ↑ Sistema FIRJAN. «Formulário pré-filiação». Consultado em 20 de fevereiro de 2014. Arquivado do original em 20 de julho de 2014
- ↑ Coordenação de BELOCH I. e FAGUNDES L. R. (1997), Sistema FIRJAN: a história dos 170 anos da representação industrial no Rio de Janeiro, 1827-1997: Memória Brasil Projetos Culturais Ltda.