Grande Otelo – Wikipédia, a enciclopédia livre
Grande Otelo OMC | |
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Nome completo | Sebastião Bernardes de Souza Prata |
Outros nomes | Grande Otelo |
Nascimento | 18 de outubro de 1915 Uberlândia, MG, Brasil |
Morte | 26 de novembro de 1993 (78 anos) Roissy-en-France, França |
Nacionalidade | brasileiro |
Etnia | afro-brasileiro |
Cônjuge |
|
Filho(a)(s) | 4 |
Ocupação | |
Prêmios | lista |
Grande Otelo, pseudônimo de Sebastião Bernardes de Souza Prata OMC (Uberlândia, 18 de outubro de 1915 – Roissy-en-France, 26 de novembro de 1993), foi um ator, comediante, cantor, produtor e compositor brasileiro. Foi um artista de cassinos cariocas e do chamado teatro de revista, participou de diversos filmes brasileiros de sucesso, entre eles as famosas chanchadas nas décadas de 1940 e 1950, que estrelou em parceria com o cômico Oscarito, e a versão cinematográfica de Macunaíma, realizada em 1969. É frequentemente citado como um dos mais importantes atores da história do Brasil.[1][2]
Biografia
[editar | editar código-fonte]Década de 1920: infância e juventude
[editar | editar código-fonte]Sebastião nasceu em 1915, filho de Antenor Prata e Maria das Dores de Souza.[3] O pai, que exercia a profissão de boiadeiro, faleceu quando Sebastião tinha dois anos.
Segundo o próprio ator, sua vida artística começa em Uberlândia em 1923 ou 1924, em um picadeiro de circo:
"Pra mim, a primeira entrada que eu fiz foi uma beleza porque eu já era assim um palhaço da cidade, com a pouca idade que eu tinha. Então naquele dia o circo encheu mais pra ver o Bastiãozinho (...). Eu tinha uns sete anos...Bastiãozinho vestido com um vestido comprido e um travesseiro no bumbum e rebolando, de braço com o palhaço. Aí todo mundo riu, todo mundo achou graça...."[4]
Quando ele tinha oito anos, sua mãe então teria lhe dado de presente à mãe de Abigail Parecis, que tinha uma companhia de teatro e o levou para São Paulo.[5]
Na cidade, fugiu algumas vezes, o que o levava sempre ao Juizado de Menores.
Participou em 1927, ainda criança, da Companhia Negra de Revistas, fundada por Jayme Silva e pelo artista negro De Chocolat, a qual tinha também Pixinguinha como maestro.[6][7] Suas apresentações logo se tornaram conhecidas, levando ao seguinte comentário do Jornal do Commercio:
Faz parte do elenco como número de grande attração o grande Othelo, um pequenino artista de seis annos de idade, que é um verdadeiro assombro. O pequeno grande artista canta em diversos idiomas, com uma verve e uma espontaneidade extraordinárias. Jornaes de São Paulo e de diversas cidades chamaram-lhe de o maior artista do idioma portuguez."[8][nota 1]
Após algumas fugas, passou por alguns tutores até ser adotado pela família do político Antonio de Queiroz.[1] Otelo estudou então no Liceu Coração de Jesus, até a terceira série ginasial.[10]
Década de 1930, 1940 e 1950: teatro e cinema
[editar | editar código-fonte]Ao longo das décadas de 1930 a 1950, Grande Otelo participou de numerosas peças do teatro de revista.
Em 1932 ingressou na Companhia Jardel Jércolis, um dos pioneiros do teatro de revista. Lá fez apresentações, como a revista "No Tabuleiro da Baiana", na qual se destacou pelos duetos com a cantora de sambas e marchas Déo Maia.[11]
Em 1936 participou da revista "Pacificação", de Ari Barroso e Carlos Bittencourt, com a" Companhia de Revistas e Operetas Margarida Max e Mesquitinha". Atuou ao lado de vários artistas, como o tenor russo Marcel Klass, o fadista Joaquim Pimentel e o dançarino excêntrico Da Ferreyra, além dos próprios Margarida Max e Mesquitinha.[12]
Em 1938 integrou a nova "Companhia Negra de Operetas e Revistas", novamente associada ao artista De Chocolat. O elenco se destacou pela peça "Algemas Quebradas", que contava com outros artistas negros, como os atores Apolo Correia e De Carambola, o cantor Moacyr do Nascimento, as cantoras Aída Santos e Índia do Brasil, e a atriz Celeste Aída. O espetáculo foi muito elogiado pela crítica e pelo público, despontando como uma iniciativa bem-sucedida no teatro realizado por artistas negros.[13]
Em 1939 assinou um contrato com o movimentado Cassino da Urca, no Rio de Janeiro, para algumas apresentações com a famosa dançarina americana e naturalizada francesa Josephine Baker.[4][14]
Em 1942 participou do filme inacabado It's All True, de Orson Welles. O intérprete e diretor norte-americano considerava Grande Otelo o maior ator brasileiro.[15] Em 1950, o ator estava no auge da carreira e já era há muito consagrado pelo público. Um comentário na revista O Cruzeiro sobre sua dimensão no mundo artístico:
"Grande Otelo é, na verdade, um artista de grande público - e bem merece esse favor das plateias. Com números novos ou números velhos, encontra sempre elementos pessoais para agradar, seja na mímica, que é variadíssima e expressiva, seja na enunciação de seus monólogos, com efeitos vocais bem dosados e eficientes. Além de tudo, possui uma irradiante simpatia que representa, para todo artista, uma qualidade inestimável".[16]
Fez inúmeras parcerias no cinema, sendo a mais conhecida com Oscarito. Depois os produtores formariam uma nova dupla dele com o cômico paulista Ankito.[4] No final dos anos 1950, Grande Otelo também formou dupla em vários espetáculos musicais e também no cinema, com Vera Regina, uma negra alta que lembrava Josephine Baker.
Décadas de 1960 a 1990
[editar | editar código-fonte]Com o fim da parceria com Vera Regina, Otelo passou por um período de crise, até voltar ao sucesso no cinema, com sua grande atuação no personagem título de Macunaíma (1969), baseado na obra de Mário de Andrade.
A partir da década de 1960, Otelo passou a ser contratado da TV Globo, emissora na qual atuou em diversas telenovelas de grande sucesso, como Uma Rosa com Amor (1972).
Em 1974 estrelou ao lado de Miriam Batucada o exitoso espetáculo "Samba, coisa e tal", produzido por Haroldo Costa.
Participou também do filme de Werner Herzog, Fitzcarraldo, de 1982, filmado na Amazônia.
No início da década de 1990 também participou do humorístico Escolinha do Professor Raimundo. Seu último trabalho foi na telenovela Renascer, em 1993, pouco antes de morrer.
Morte
[editar | editar código-fonte]Grande Otelo morreu em 26 de novembro de 1993, aos 78 anos de idade, devido a um infarto fulminante, quando desembarcava no Aeroporto de Paris-Charles de Gaulle, em Roissy-en-France, a 25 km de Paris, de onde seguiria para o Festival dos Três Continentes, em Nantes, onde seria homenageado em um painel sobre "negritude no cinema".[17] Seu corpo foi enterrado no Cemitério São Pedro, em Uberlândia, sua cidade natal.[18]
Vida pessoal
[editar | editar código-fonte]Sua vida teve várias tragédias. Seu pai morreu esfaqueado e a mãe era alcoólatra.[19]
Em 1948 casou-se com sua antiga companheira Lucia Maria Pinheiro, mãe do pequeno Elmar (apelidado de "Chuvisco").[20] No ano seguinte, Lucia matou a criança de seis anos a tiros e, em seguida, cometeu suicídio.[21]
Em 1954, casou-se com Olga Vasconcellos, permanecendo em uma relação de 20 anos.[22]
Seu último casamento ocorreu com a dançarina Joséphine Hélene, durando 13 anos.
Teve quatro filhos, um deles o também ator José Prata, o "Pratinha", que iniciou carreira artística aos 14 anos. Atuou na versão de 1986 da novela Sinhá Moça (no papel de Bentinho), além de participar do seriado As Aventuras do Tio Maneco, da TVE, e das peças "O Pagador de Promessas" e “A Turma do Pererê”. Na década de 2010, Pratinha trabalhava com conserto de celulares. Outro dos filhos de Otelo, Carlos Sebastião Vasconcelos Prata, na mesma época, havia se tornado morador de rua.[23]
Legado
[editar | editar código-fonte]Acervo Grande Otelo
[editar | editar código-fonte]Encontra-se disponível na internet grande parte do Acervo Grande Otelo, recebido oficialmente pela Fundação Nacional da Arte (FUNARTE) em dezembro de 2007.[24]
O material estava há vários anos em um apartamento no bairro da Tijuca, guardado em caixas de papelão, nas quais foram descobertos manuscritos, livros de autoria do ator, e outros com dedicatórias de amigos e personalidades reconhecidas da cultura brasileira; letras de música compostas por ele e parcerias, discos em vinil, fitas-cassete com os mais variados conteúdos (entrevistas, músicas e programas apresentados pelo artista); prêmios e homenagens (troféus, placas, diplomas e certificados) recebidos durante a sua carreira, roteiros de cinema, TV, teatro, rádio, shows, partituras, correspondências, livros, monografias, poemas, fotos, obras de arte, recortes de jornais e revistas.[25]
A Fundação Grande Otelo (FGO) é a detentora dos direitos sobre o nome, imagem, obra e acervo do ator, após doação dos direitos por seus herdeiros.
O trabalho de restauração e catalogação do material se iniciou em 2004, pela produtora carioca Sarau Agência de Cultura Brasileira. O acervo foi fundamental para o conteúdo do Projeto 90 anos de Grande Otelo, idealizado pela mesma produtora, fornecendo informações inéditas para a biografia do artista, realizada pelo escritor Sérgio Cabral. O acervo serviu de base também para a criação de um site, um documentário e um espetáculo teatral. Após o término do projeto, o acervo restaurado, higienizado e digitalizado foi entregue à Funarte, oficialmente no dia 17 de dezembro. O público tem acesso físico ao material desde fevereiro de 2008.
Carreira
[editar | editar código-fonte]No cinema
[editar | editar código-fonte]Título | Personagem | |
---|---|---|
2007[26] | A Paz é Dourada (antes "Fronteiras : A Saga de Euclides da Cunha") | Abelão[27] |
1997 | Tudo é Brasil | Ele mesmo |
1990 | Boca de Ouro | Preto velho |
1989 | Jardim de Alah | Alá |
1988 | Natal da Portela | Seu Napoleão |
1987 | Jubiabá | Jubiabá |
1986 | Brasa Adormecida | Pai Serafim |
Nem Tudo É Verdade | — | |
1985 | Running Out of Luck[28] | Homem na estrada |
1984 | Quilombo | Babá |
Exu-Piá, Coração de Macunaíma | Macunaíma | |
1983 | Parahyba, Mulher Macho | — |
1982 | Fitzcarraldo | Funcionário da Estação[29] |
1981 | O Homem do Pau-Brasil | Príncipe Tourvalou de Blesi |
1980 | Asa Branca | — |
1978 | A Noite dos Duros | Bides |
As Aventuras de Robinson Crusoé | Sexta-feira | |
Agonia | Sinhô[30] | |
A Noiva da Cidade | Líbero | |
1977 | Saltimbancos | — |
Ladrões de Cinema | Ruy Zebra | |
Lúcio Flávio, o Passageiro da Agonia | Dondinho | |
A Força de Xangô | Beicinho | |
Ouro Sangrento (Tenda dos Prazeres) | — | |
1976 | Carioca Tigre | Homero |
Tem Alguém na Minha Cama | Teodoro | |
Os Pastores da Noite | Artur | |
1975 | Aventuras d'um Detetive Português | Souza |
Deixa Amorzinho… Deixa | — | |
Assim Era a Atlântida | Ele mesmo | |
O Flagrante | — | |
Ladrão de Bagdá, O Magnífico | Gênio dos Sete Ventos | |
1974 | A Estrela Sobe | — |
A Transa do Turf | Escovador | |
1973 | O Negrinho do Pastoreio | Negrinho do Pastoreio |
O Rei do Baralho | Rei do Baralho | |
1972 | Cassy Jones, o Magnífico Sedutor | Porteiro |
1971 | O Barão Otelo no Barato dos Bilhões | Barão Otelo |
1970 | O Donzelo | Taxista |
A Família do Barulho | — | |
Se Meu Dólar Falasse | Tisiu | |
Os Herdeiros | Américo | |
1969 | Macunaíma | Macunaíma negro / Filho de Macunaíma |
Não Aperta, Aparício | Tonico | |
L'alibi | Tranviere | |
A Doce Mulher Amada | Léo | |
Em Ritmo Jovem | Eusébio | |
Por Um Amor Distante | — | |
1968 | Enfim Sós.... Com o Outro | Anael |
Massacre no Supermercado | Zé Gatinho | |
Os Marginais | Couve flor | |
1967 | Una rosa per tutti | Zé Amaro |
1966 | Samba | Freitas |
1965 | Arrastão | Focinho |
1964 | Crônica da Cidade Amada | — |
1963 | O Homem que Roubou a Copa do Mundo | — |
1962 | Assalto ao Trem Pagador | Cachaça |
Os Cosmonautas | Zenóbio | |
Quero essa Mulher Assim Mesmo | — | |
1961 | O Dono da Bola | Ele mesmo |
Os Três Cangaceiros | Mundico | |
1960 | Pistoleiro Bossa Nova | Pixinxa |
Vai que É Mole | Brancura | |
Um Candango na Belacap | Emanuel Davis Júnior | |
Entrei de Gaiato | Apresentador do show do hotel | |
1959 | Mulheres à Vista | Josafá |
Garota Enxuta | Otelo | |
1958 | Pé na Tábua | Cabeleira |
E o Bicho não Deu | Jujuba | |
É de Chuá! | Laurindo | |
Mulher de Fogo | — | |
1957 | A Baronesa Transviada | Benedito |
Metido a Bacana | Coalhada | |
De Pernas pro Ar | Faísca | |
Com Jeito Vai | Feijão | |
Rio Zona Norte | Espírito da Luz | |
Brasiliana | — | |
1956 | Depois Eu Conto | Veludo |
1955 | Conchita und der Ingenieur | — |
1954 | Malandros em Quarta Dimensão | Malandro |
Matar ou Correr | Cisco Kada | |
1953 | Dupla do Barulho | Tião |
Amei um Bicheiro | Passarinho | |
1952 | Três Vagabundos | Rapadura |
Carnaval Atlântida | Assistente | |
Barnabé, Tu És Meu | Abdula | |
1950 | Aviso aos Navegantes | Azulão |
Não É Nada Disso | — | |
1949 | Um Caçula do Barulho | — |
Também Somos Irmãos | Miro | |
Carnaval no Fogo | Empregado do Hotel | |
1948 | Terra Violenta | — |
É Com Este Que Eu Vou | Lamparina | |
...E o Mundo se Diverte | Zelador do teatro | |
1947 | Luz dos Meus Olhos | Guia de Roberto |
Este Mundo É um Pandeiro | — | |
1946 | Segura Esta Mulher | Detetive Olho vivo |
Fantasma por Acaso | — | |
1945 | Gol da Vitória | Laurindo[31] |
Não Adianta Chorar | — | |
1944 | Tristezas não Pagam Dívidas | Dono da gafieira |
Romance Proibido | Molecote | |
Berlim da Batucada | Empregado da pensão | |
1943 | Caminho do Céu | Molecote |
Moleque Tião | Tião | |
Samba em Berlim | Empregado | |
Astros em Desfile | ||
1942 | It's All True | (inacabado) |
1941 | Sedução do Garimpo | Empregado da tendinha |
Entra na Farra | — | |
Céu Azul | Chocolate | |
1940 | Laranja da China | Boneco de Piche |
Pega Ladrão | — | |
1939 | Onde Estás Felicidade? | Sebastião |
1938 | Futebol em Família | Gibi |
1937 | João Ninguém | — |
1935 | Noites Cariocas | — |
Na televisão
[editar | editar código-fonte]Ano | Título | Personagem | Notas |
---|---|---|---|
1960 | Gabriela, Cravo e Canela | Tuísca | |
1965 | Bairro Feliz | Sambista | |
1966-1967 | Riso Sinal Aberto | ||
1968 | Porque Hoje é Sábado | Apresentador | |
1971 | Linguinha | Cassius Ali | |
Caso Especial | Episódio: "Meus Filhos" | ||
Bandeira 2 | Zé Catimba | ||
1972 | Uma Rosa com Amor | Pimpinoni | |
Shazan, Xerife e Cia. | Jean-Piérre | Episódio: " S.O.S Rádio Jururu" | |
1973 | Os Ossos do Barão | Bêbado[32] | Participação Especial |
1974 | Caso Especial | Episódio: "O Professor Vai Embora" | |
1975 | Bravo! | Malaquias | |
1978 | Maria, Maria | Preto Maravilha | |
1979 | Feijão Maravilha | Benevides | |
1980 | Água Viva | Canivete | |
Sítio do Picapau Amarelo | Gunga Dim | Episódio: "A Santa do Pau Oco" | |
1981 | Obrigado, Doutor | Dico | Episódio: "Emergência" |
1982 | Chico Anysio Show | Eustáquio | |
1985 | A Gata Comeu | Ele mesmo | |
1986 | Sinhá Moça | Justo | |
1987 | Mandala | Jonas Caetano | |
1989 | República | Patápio dos Prazeres | |
1990-1993 | Escolinha do Professor Raimundo | Seu Eustáquio | |
1991 | Estados Anysios de Chico City | ||
1993 | Renascer | Seu Francisco (pai de Ritinha) |
Principais prêmios e indicações
[editar | editar código-fonte]- Recebeu o Prêmio Air France em 1969, na categoria de melhor ator, por Macunaíma.[33]
- Recebeu o Troféu Candango em 1969, na categoria de melhor ator, por Macunaíma.[33]
- Recebeu o Coruja de Ouro em 1969, na categoria de melhor ator, por Macunaíma.[33]
- Recebeu o Troféu Oscarito em 1990.[34]
Notas
Referências
[editar | editar código-fonte]- ↑ a b «Biografia de Grande Otelo». eBiografia. Consultado em 21 de abril de 2022
- ↑ «Grande Othelo - Literatura Afro-Brasileira». www.letras.ufmg.br. Consultado em 21 de abril de 2022
- ↑ «A carteira de identidade de Grande Otelo...». Republicado por Hemeroteca Digital Brasileira. Carioca (n.308): p.38. 30 de agosto de 1941. Consultado em 11 de outubro de 2022
- ↑ a b c «Grande Otelo | 15/06/1987». Canal Rodaviva. 15 de junho de 1987. Consultado em 11 de outubro de 2022
- ↑ «Este é o Grande Otelo». Republicado por Hemeroteca Digital Brasileira. O Cruzeiro (n.35): p.23. 13 de junho de 1948. Consultado em 11 de outubro de 2022
- ↑ «Grande Otelo - Curiosidades». Consultado em 12 de janeiro de 2011
- ↑ AdoroCinema. «Grande Otelo». AdoroCinema. Consultado em 21 de abril de 2022
- ↑ «Theatros e Música». Republicado por Hemeroteca Digital Brasileira. Jornal do Commercio (n.61): p.3. 4 de março de 1927
- ↑ Referência da nota
- ↑ «Liceu Coração de Jesus completa 135 anos de história | Memória». VEJA SÃO PAULO. Consultado em 21 de abril de 2022
- ↑ «Deo Maia é a atração do Carlos Gomes». Republicado por Hemeroteca Digital Brasileira. Diário Carioca (n.2612): p.13. 17 de janeiro de 1937. Consultado em 11 de outubro de 2022
- ↑ «Margarida Max e Mesquitinha estréiam hoje no Teatro Carlos Gomes». Republicado por Hemeroteca Digital Brasileira. Jornal do Brasil (n.115): p.15. 13 de maio de 1936. Consultado em 10 de outubro de 2022
- ↑ «Teatro negro no Brasil». Republicado por Hemeroteca Digital Brasileira. Carioca (n. 152): p.132. 17 de setembro de 1938. Consultado em 11 de outubro de 2022
- ↑ «Será hoje a grande festa de Josephine Baker, na Urca, em benefício do "Instituto Pestalozzi"». Republicado por Hemeroteca Digital Brasileira. O Jornal (n.6145): p.12. 23 de junho de 1939. Consultado em 11 de outubro de 2022
- ↑ «Grande Otelo - Biografia do ator, filmes principais, vida, filmografia, cinema, parceria com Oscarito, novelas que participou». Consultado em 12 de janeiro de 2011
- ↑ «Otelo volta a Copacabana». Republicado por Hemeroteca Digital Brasileira. O Cruzeiro (n.27): p.36. 22 de abril de 1950. Consultado em 11 de outubro de 2022
- ↑ «La mort de l'acteur brésilien Grande Otelo». L'Humanité (em francês). 29 de novembro de 1993. Consultado em 29 de setembro de 2023. Arquivado do original em 27 de novembro de 2019
- ↑ «Depois de Grande Otelo, túmulos de duas vítimas de crimes brutais são os mais visitados em Uberlândia; conheça as histórias». G1. Consultado em 21 de abril de 2022
- ↑ «Grande Otelo - Biografia». Consultado em 12 de janeiro de 2011. Arquivado do original em 1 de fevereiro de 2014
- ↑ «Grande Otelo "enforcou-se"». Republicado por Hemeroteca Digital Brasileira. Carioca (n.659): p.34. 20 de maio de 1948. Consultado em 11 de outubro de 2022
- ↑ «Matou o filho e suicidou-se a esposa de Grande Otelo». Republicado por Hemeroteca Digital Brasileira. Correio da Manhã (n.17387): p.5. 22 de novembro de 1949. Consultado em 11 de outubro de 2022
- ↑ «Grande Otelo». Republicado por Hemeroteca Digital Brasileira. Guanabara Fluminense (n.9): p.50. Novembro de 1954. Consultado em 11 de outubro de 2022
- ↑ «Ator filho de Grande Otelo está morando na rua, diz colunista». www.noticiasaominuto.com.br. 8 de agosto de 2018. Consultado em 24 de setembro de 2019
- ↑ «Centenário da Abolição - Grande Otelo». Consultado em 12 de janeiro de 2011. Arquivado do original em 26 de março de 2011
- ↑ «Acervo de Grande Othelo disponível na Web é invisível para o Google». Grupo de Pesquisa em Jornalismo On-line - GJOL. 3 de janeiro de 2008. Consultado em 21 de abril de 2022
- ↑ «A paz é dourada conta a saga de Euclides da Cunha | + Pop». Tribuna do Paraná. 1 de maio de 2007. Consultado em 3 de maio de 2022
- ↑ Cabral, Sérgio (2007). Grande Otelo : Uma biografia. São Paulo: Editora 34
- ↑ Paiva, Vitor (3 de novembro de 2021). «Mick Jagger contracenou com Grande Otelo num longa controverso e nunca lançado; veja trechos». Hypeness (em inglês). Consultado em 3 de maio de 2022
- ↑ «Filme "Fitzcarraldo" de Werner Herzog, 1982 – CINEMA EM FOCO». Consultado em 3 de maio de 2022
- ↑ «FILMOGRAFIA - A AGONIA». bases.cinemateca.gov.br. Consultado em 3 de maio de 2022
- ↑ «O Goal da Vitória». Cinemateca Brasileira. Consultado em 1 de março de 2018
- ↑ «Os Ossos do Barão (1973)». teledramaturgia.com.br. Consultado em 24 de maio de 2024
- ↑ a b c «Macunaíma». Consultado em 12 de janeiro de 2011
- ↑ «Caricaturas de Oscarito e Eduardo Abelin decoram a Borges». Consultado em 12 de janeiro de 2011
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- Grande Otelo. no IMDb.
- Acervo Grande Otelo - no Centro Técnico de Artes Cênicas
- Grande Otelo em CinemaBrasileiro.net
- Grande Otelo 90 Anos
Precedido por Joel Barcellos por Jardim de Guerra | Troféu Candango de Melhor Ator por Macunaíma 1969 | Sucedido por Othon Bastos por Os Deuses e os Mortos |
Precedido por - | Troféu Oscarito 1990 | Sucedido por Walter Hugo Khouri |