Ratoises – Wikipédia, a enciclopédia livre
Ratoises | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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Cabeça da esfinge de Ratoises | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Faraó do Egito | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Antecessor(a) | Quéops | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Sucessor(a) | Quéfren | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Cônjuge | Heteferés II, Quenteteca | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Pai | Quéops | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Mãe | Meritités I? | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Filho(s) | Seteca, Bacá, Hernete, Neferetepés, Heteferés?, Nicaujedefré? | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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Ratoises (em grego: Ῥατοίσης), Jedefré ou Rajedefe (em egípcio: Sȝ Rˁ ḏd.f Rˁ; em grego: Ρετζεντέφ) foi um faraó egípcio da IV dinastia, sendo filho e sucessor imediato de Quéops. Este tinha reinado entre 2 566 e 2 558 a.C..
Reinado
[editar | editar código-fonte]Após a morte de Quéops, um dos criadores das Pirâmides de Gizé, houve uma grande briga pelo trono. O faraó tinha uma grande família, tendo deixado pelo menos doze herdeiros, filhos de muitas rainhas, e Cauabe, que era o herdeiro imediato, morreu durante o reinado do pai, o que provocou uma briga entre filhos, genros e netos pelo trono.[1]
Ratoises, o marido de Heteferés II, filha e primogênita de Quéops, e possível filho da rainha Meritités I, ganhou a disputa e confirmou-se como faraó, enterrando seu pai e aproveitando a oportunidade de preservar seu cartucho em uma das covas dos barcos de Quéops. Ratoises foi leal ao deus sol Rá, sendo o primeiro faraó a usar o título de "Filho do Sol",[2] entretanto a dedicação filial não foi o suficiente para parar a angústia que cercava sua ascensão ao poder.[1]
Embora fosse mencionado no Cânone de Turim e na Lista Real de Abidos e Sacará, os historiadores gregos ignoram o reinado de Ratoises, considerando-o como um dos usurpadores, e pulando o reinado de Quéops para Quéfren. O egiptólogo estadunidense George Reisner acredita equivocadamente que este faraó era filho de Quéops com uma rainha da Líbia, que assassinou seu irmão Cauabe e logo foi assassinado pelo seu terceiro irmão.[1]
Ratoises foi o responsável pela construção da pirâmide em Abu Rauas, uma necrópole localizada a oito quilômetros do Planalto de Gizé, que acabou ficando inacabada. Alguns egiptólogos afirmam que Ratoises teria sido um governante corrupto, o que motivou Quéfren, seu sucessor, a destruir suas estátuas e monumentos logo após sua morte, amaldiçoando a sua homenagem.[3]
Referências
- ↑ a b c Tyldesley & Knipel 2005, p. 204.
- ↑ Lopes 2021.
- ↑ Couto 2008.
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Lopes, Nei (2021). Dicionário da Antiguidade africana. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. ISBN 9786558020349
- Couto, Sérgio Pereira (2008). Desvendando o Egito. São Paulo: Universo dos Livros. ISBN 9788579304354
- Tyldesley, Joyce; Knipel, Cid (tradutor) (2005). Pirâmides: A verdadeira história por trás dos mais antigos monumentos do Egito. São Paulo: Globo. ISBN 9788525040565