Luís das Chagas – Wikipédia, a enciclopédia livre

Frei Luís das Chagas (Portimão, século XVI — Lisboa, 22 de dezembro de 1640) foi um compositor e cantochanista português.

Luís das Chagas nascem em Portimão no século XVI. Recebeu educação musical no Convento de Nossa Senhora de Jesus em Lisboa (atual edifício da Academia das Ciências de Lisboa) e professou na mesma instituição da Terceira Ordem Regular de São Francisco a 14 de maio de 1606. Foi vigário do coro, mestre dos noviços e, em 1636, foi eleito ministro do Convento de Nossa Senhora do Paraíso de Silves.[1]

Desenvolveu atividade musical como cantor e compositor de contraponto e cantochão. Morreu a 22 de dezembro de 1640 em Lisboa no Convento de Nossa Senhora de Jesus.[1]

A sua obra foi perdida na totalidade. Consistia, principalmente, segundo Diogo Barbosa Machado, em dois manuscritos que nunca foram impressos: um que continha os Ofícios da Semana Santa e outro com o longo título de Manual para todo lo que se canta fuera del coro conforme el uso de los Frailes, y Monjas del Sagrado Orden de Penitencia de N. P. S. Francisco del Reyno de Portugal y Castilla. Contiene las ceremonias del Altar y Coro en todos los actos solemnes, que occurren en el descurso del año conforme al Missal y Breviario Romano más correcto impresso en el tempo del Señor Papa Urbano VIII.. Esta obra foi utilizada por Frei Raimundo da Conversão na composição do seu próprio “Manual”.[1]

Referências

  1. a b c Vieira, Ernesto (1900). Diccionario Biographico de Musicos Portuguezes. Lisboa: Tipografia Matos Moreira e Pinheiro