Otávio Lourenço Gambra – Wikipédia, a enciclopédia livre

Otávio Lourenço Gambra
Nome Otávio Lourenço Gambra
Pseudônimo(s) Rambo
Data de nascimento 1958 (66 anos)
Nacionalidade(s) Brasil Brasileiro
Crime(s) Tortura
Homicídio
Tentativa de homicídio
Pena Foi condenado há 65 anos de prisão, que foram reduzidos para 44 e posteriormente para 15 anos e quatro meses. Cumpriu oito anos em regime fechado, um ano e quatro meses em regime semiaberto e desde 2006 cumpre pena em regime aberto, apresentando-se uma vez por mês no presídio militar Romão Gomes, na Capital paulista.
Situação Livre

Otávio Lourenço Gambra (São Paulo, 1958), que ficou conhecido como Rambo, é um ex-policial brasileiro da Polícia Militar do Estado de São Paulo, condenado pela morte do mecânico Mário José Josino em 7 de março de 1997 e por outras duas tentativas de assassinato na Favela Naval, em Diadema, periferia de São Paulo, o crime foi filmado por um cinegrafista amador, e depois exibida em uma reportagem do Jornal Nacional em 31 de março do mesmo ano, que ficou conhecido como o Caso Favela Naval.[1]

O policial Otávio Lourenço Gambra foi o principal personagem de um episódio emblemático da história da Polícia Militar do Estado de São Paulo. Esse episódio, ficou conhecido como Caso Favela Naval. Ele e mais nove PMs que patrulhavam a Favela Naval, em Diadema (SP), foram flagrados por um cinegrafista amador que filmou a truculência dos policiais militares torturando, humilhando e extorquindo os moradores da favela, durante uma blitz policial na madrugada dos dias 3, 5 e 7 de março de 1997.

O policial Otávio Gambra apareceu no vídeo batendo com um cassetete sobre as costas do assistente de departamento pessoal Jefferson Sanches Caputi. Em uma das cenas em outra noite, o policial Otávio Gambra deu dois tiros de maneira displicente em um carro acertando com um tiro na nuca o mecânico Mário José Josino que estava sentado no banco de trás do carro, ele foi levado para um hospital público de Diadema, onde morreu horas depois.

A denúncia na época foi feita pelo jornalista Marcelo Rezende, em uma reportagem em horário nobre do Jornal Nacional, exibida em 31 de março de 1997.

O caso foi assunto durante semanas em noticiários e jornais do Brasil e em vários países do mundo, causando revolta e indignação em todo o país e colocou em debate a questão dos direitos humanos e da impunidade no país.[2]

No banco dos réus

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Em maio de 1999, desembargadores do Tribunal de Justiça anularam o júri que condenou o policial Otávio Gambra a 65 anos de prisão e determinaram novo julgamento, que aconteceu no ano seguinte e determinou uma sentença de 47 anos de prisão. No ano de 2001, o Tribunal de Justiça acatou recurso da defesa e diminuiu a pena de Gambra para 15 anos de reclusão.[3]

Referências

Ligações externas

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