Partenope (mitologia) – Wikipédia, a enciclopédia livre

Partenope

Partenope apontando para o Vesúvio

Partenope (em grego clássico: Παρθενόπη, transl. Partenópe: 'que tem o rosto de uma menina', de παρθένος , 'menina', 'virgem'), na mitologia grega, era uma das sirenas ou sereias.[1][2]

Segundo o mito, ela teria fundado a cidade de Partenope, que mais tarde seria refundada com o nome de Neápolis ('cidade nova'), que é a atual cidade de Nápoles.

As sereias eram ninfas que, com seu canto, enfeitiçavam os marinheiros, atraindo-os para a morte. Anteriormente, elas foram servas da deusa Perséfone. Quando esta foi raptada por Hades, Deméter deu-lhes corpos de pássaros, e enviou-as para ajudar na busca. Elas acabaram por desistir e se estabeleceram na ilha de Antemoessa (identificada ora com Ísquia, ora com Cápri, ambas no golfo de Nápoles). As sirenas foram mais tarde encontradas pelos argonautas, que passaram por elas ilesos com a ajuda do poeta Orfeu, que, com sua música, abafou o canto delas. Ulisses também conseguiu passar por elas, amarrando-se ao mastro do seu navio, e obrigando seus homens a taparem os ouvidos com cera. As sereias ficaram tão aflitas com o estratagema de Ulisses que se jogaram no mar e se afogaram. [3]

Na Antiguidade, as sereias eram representados como aves, com a cabeça (ou toda a  parte superior do corpo) de mulher. Na arte mosaica, eram representadas apenas com as pernas de aves.[3]

Outras personagens

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Há outras personagens de nome Partenope:

Referências

  1. As sereias outras são: Telxiépia, Pisinoe, Ligeia, Aglaope, Leucósia.
  2. Licofrão, Alexandra, 712
  3. a b Theoi Project. "Seirenes"
  4. Pausânias (geógrafo), Descrição da Grécia, 7.4.1
  5. Pseudo-Apolodoro, Biblioteca, 2.7.8