Partido Restaurador – Wikipédia, a enciclopédia livre
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Partido Restaurador | |
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Fundação | 1831 |
Dissolução | 1834 |
Ideologia | Retorno de Pedro I ao trono do Império do Brasil Liberalismo clássico Monarquismo |
Religião | Católica romana |
Antecessor | Partido Português |
Sucessor | Nenhum |
País | Império do Brasil |
Política do Brasil |
Partido Restaurador, também designado por Partido Caramuru, foi um partido político brasileiro criado em 1831, formado essencialmente pela figura de comerciantes portugueses, burocratas e militares, estes defendiam o retorno do imperador Dom Pedro I para o Brasil. Defendiam também um regime monárquico fortemente centralizado e criticavam os demais partidos políticos da época.[carece de fontes]
Foi fundado por ex-membros do Partido Português para defender a volta do imperador, que havia abdicado e, então, estava em Portugal.[1] Era apoiado pelos jornais O Carijó, O Caramuru, O Sete de Abril.
Foi violentamente combatido por Evaristo da Veiga, famoso jornalista que fundou a Sociedade Defensora justamente para evitar a volta do imperador que abdicara, e, entre outras figuras políticas, por Bernardo Pereira de Vasconcelos, que escrevia no jornal Aurora Fluminense. Eram chamados "chimangos" ou "chapéus redondos".[carece de fontes]
Um movimento popular, contrário à Sociedade Militar, associada ao partido, depredou a sede da sociedade em 5 de dezembro de 1833 e depois tipografias que publicavam jornais do Partido Restaurador.[1]
No jornal Miscelânea de Pernambuco segundo reproduzido em O Sete de Abril, de 12 de novembro de 1833, saiu o poema de glosa política, reproduzido por Otávio Tarquínio de Sousa:
"Perder toda a vergonha
Servil, infame e safado
Desejar ser cavalgado
Tomando da besta a ronha
Buscar a sorte medonha
que nos prepara o traidor
Não lhes assoma o rubor
De curvar-se aos Lusitanos
O que é ser restaurador". [carece de fontes]
A Raimundo José da Cunha Matos, na Europa, segundo consta em depoimento do deputado mineiro citado em Anais da Câmara, 1833, tomo II, pg 48, o ex-imperador disse: "Esses que se lembram no Brasil do meu nome para fazerem outra bernarda, sempre são bem asnos".[carece de fontes]
Com a morte de D. Pedro I, em 1834, o partido extinguiu-se e seus membros migraram para o grupo dos chimangos.[carece de fontes]