Ray of Light (canção) – Wikipédia, a enciclopédia livre
"Ray of Light" | ||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Single de Madonna do álbum Ray of Light | ||||||||
Lado B | "Has to Be" | |||||||
Lançamento | 6 de maio de 1998 | |||||||
Formato(s) | CD single, fita cassete, Maxi single, VHS single, vinil | |||||||
Gravação | 1997; Larrabee Studios North (Universal City, Califórnia) | |||||||
Gênero(s) | EDM | |||||||
Duração | 5:21 | |||||||
Gravadora(s) | Maverick, Warner Bros. | |||||||
Composição | Madonna, William Orbit, Clive Muldoon, Dave Curtiss, Christine Leach | |||||||
Produção | Madonna, William Orbit | |||||||
Cronologia de singles de Madonna | ||||||||
| ||||||||
Lista de faixas de Ray of Light | ||||||||
|
"Ray of Light" é uma canção da artista musical estadunidense Madonna, contida em seu sétimo álbum de estúdio de mesmo nome (1998). Foi composta e produzida pela própria com o auxílio de William Orbit, com escrita adicional por Clive Muldoon, Dave Curtiss e Christine Leach. A sua gravação ocorreu em 1997 nos Larrabee Studios North em Universal City, Califórnia. O seu lançamento como o segundo single do disco ocorreu em 6 de maio do mesmo ano, através das gravadoras Maverick e Warner Bros., sendo comercializada em CD single, fita cassete e vinis de sete e doze polegadas. Baseada em "Sepheryn", de Curtiss Maldoon, é uma faixa musicalmente derivada do EDM com influências do techno, do trance, do eurodance e da música disco, apresentando efeitos sonoros como assobios, bipes e sinos, o uso da guitarra elétrica e sintetizadores dentro de sua composição. Liricamente, apresenta um tema de liberdade.
A obra foi aclamada pela mídia especializada, a qual prezou a sua composição, sua produção e seu "calor emocional". A maturidade e os vocais de Madonna no número também foram elogiados. A canção foi nomeada nas categorias de Record of the Year, Best Dance Recording e Best Short Form Music Video durante os Grammy Awards de 1999, conquistando as duas últimas, obtendo também os prêmios de Top Dance Song e Most Performed Song nos ASCAP Rhythm and Soul Awards e ASCAP Pop Awards, respectivamente, e sendo reconhecida como uma das melhores da década de 1990. O single obteve êxito comercial ao liderar as tabelas da Escócia e da Espanha, classificando-se entre as dez melhores colocações na Austrália, no Canadá, na Europa e em outras quatro nações. Nos Estados Unidos, registrou o maior debute de Madonna na tabela estadunidense Billboard Hot 100, estreando no número cinco — sua posição de pico —, além de converter-se no vigésimo terceiro tema da cantora a culminar no periódico Hot Dance Club Songs.
Lançado em 12 de maio de 1998 na série MTV Live, o vídeo musical correspondente foi dirigido por Jonas Åkerlund e retrata o cotidiano de pessoas em cidades ao redor do mundo, como Londres e Estocolmo. Posteriormente disponibilizada em VHS single, a produção foi criticamente aclamada e indicada em oito categorias durante os MTV Video Music Awards de 1998, vencendo cinco delas, incluindo a principal da noite, de Video of the Year. Entretanto, Stefano Salvati acusou a artista de plagiar o conceito de um vídeo dirigido por ele para Biagio Antonacci quatro anos antes. Madonna apresentou "Ray of Light" em eventos como os MTV Video Music Awards de 1998 — acompanhada por Lenny Kravitz na guitarra — e Live 8, bem como nas turnês Drowned World Tour (2001), Confessions Tour (2006) e Sticky & Sweet Tour (2008-09). A faixa também foi regravada por artistas como Adam Lambert e Natasha Bedingfield, e utilizada diversas vezes na mídia, como nas séries Family Guy, Glee e na campanha publicitária de lançamento do Windows XP.
Antecedentes e lançamento
[editar | editar código-fonte]Desde 1996, Madonna passou por uma série de "experiências de mudanças de vida", o que incluiu o nascimento de sua filha Lourdes, o seu crescimento no interesse pelo misticismo e a Cabala e a interpretação da protagonista do filme Evita (1996), adaptação do musical de mesmo nome. Um ano depois, ela começou a trabalhar em seu sexto álbum de estúdio Ray of Light, para o qual realizou sessões de composição com William Orbit, Patrick Leonard, Rick Nowels e Babyface.[1] O disco refletiu as mudanças de perspectiva da cantora sobre a vida. A escritora Carol Benson notou que este era "um álbum dançante profundamente espiritual" essencialmente baseado na carreira e jornada de Madonna e nas muitas identidades que ela adotou ao longo dos anos. A maternidade suavizou a artista emocionalmente, o que acabou sendo refletido nas canções. A cantora começou a falar sobre ideias e a usar palavras que tratassem de pensamentos profundos e pessoais, ao invés de elaborar sons para pistas de dança como antes.[2]
Madonna trabalhou principalmente com Orbit após Guy Oseary, sócio da Maverick Records, ter sugerido ao músico por telefone que enviasse algumas faixas para a cantora.[3][1] Orbit então enviou uma fita digital de treze faixas para Madonna, na qual "Ray of Light" estava incluída. Ele baseou-se na obra depois de ouvir "Sepheryn", lançada pelo duo Curtiss Maldoon (formado por Dave Curtiss e Clive Maldoon) em 1971.[4] Em 1996, Christine Leach, sobrinha de Maldoon, gravou sua versão para a faixa. Leach disse que sempre amou o trabalho do duo, afirmando que "Sepheryn" era a sua favorita. Ela trabalhou com Orbit por um tempo e gravou uma demo de "Sepheryn" por cima de uma melodia na qual ele estava trabalho. Leach reescreveu o refrão e também removeu alguns extratos da composição original.[4][5] Orbit incluiu-a na fita pensando que Leach havia escrito a música. Após ouvir a demo, Madonna gostou e retrabalhou as letras para criar "Ray of Light".[4]
"Ray of Light" foi lançada como o segundo single do álbum em 6 de maio de 1998 nos Estados Unidos.[1][6] A capa foi fotografada por Mario Testino, com design de Kevin Reagan.[7] Curtiss não estava ciente do fato de que Madonna havia gravado "Sepheryn" como "Ray of Light" e a ouviu pela primeira vez na rádio. Ele "não conseguiu acreditar" e ficou inicialmente irritado, mas gostou do que Madonna havia feito com sua composição original.[4] Curtiss também ficou satisfeito com os 15% de royalties que recebeu com o crédito de compositor. Madonna recebeu 30% dos royalties, 15% foi dado ao espólio de Maldoon e o resto foi recebido pela gravadora de Madonna.[8] Sobre a canção, Madonna disse: "É totalmente fora de controle. A versão original tem mais de 10 minutos de duração. Foi completamente indulgente, mas eu adorei. Foi de partir o coração cortá-la para uma duração gerenciável".[9] Sua versão original foi criada para ser incluído em um álbum de remixes intitulado Veronica Electronica, que não foi lançado.[9] Em entrevista ao jornal The Australian em janeiro de 2017, Curtiss comentou ter gravado uma versão de "Sepheryn" em jazz contemporâneo.[5]
Gravação e composição
[editar | editar código-fonte]"Ray of Light" foi gravada, junto com o resto do álbum, nos Larrabee Studios North em Universal City, Califórnia. Foi masterizada por Ted Jensen nos Sterling Sound Studios em Nova Iorque.[10] A fita digital continha a porção principal das gravações da canções, bem como sessões demo preliminares feitas na casa de Madonna em Nova Iorque e no The Hit Factory, onde ela cantou a música pela primeira vez. Assim como grande parte do disco, a faixa foi gravada em um Roland Juno-106. A cantora e o produtor regeram uma sessão de bateria em Los Angeles, mas não obtiveram grandes resultados. Assim, Orbit contatou Fergus Gerrand, que tocou demonstrações de bateria para ele em Londres. Orbit as aprimorou em sua workstation e as selecionou manualmente, em vez de usar softwares de auto-edição como ReCycle.[11]
Demonstração de 30 segundos de "Ray of Light". Musicalmente derivada do EDM, possui influências do techno, do trance, do eurodance e da música disco e efeitos sonoros como assobios, sinos e bipes. A faixa apresenta um estilo de voz diferente do habitual de Madonna, o qual é cantando em um semitom mais alto, resultando em uma tensão nos vocais.[12] | |
Problemas para escutar este arquivo? Veja a ajuda. |
Musicalmente derivada do EDM, "Ray of Light" contém fortes influências do techno, do trance, do eurodance e da música disco e recebeu comparações estilísticas à música rave, psicadélica e ao acid rock.[12] De acordo com a autora Lucy O'Brien, em seu livro Madonna: Like an Icon, Orbit criou um som semelhante ao sensurround na faixa, que apresenta Madonna aprofundando suas raízes da música dance, transitando para um som mais eletrônico.[12] De acordo com a partitura publicada pelo portal Muscinotes.com, a canção é definida na assinatura de tempo comum, com um ritmo de andamento acelerado formado por 126 batidas por minuto. É composta no tom de si bemol maior, com o alcance vocal de Madonna abrangendo-se desde Si♭3 até Fá5, com a última nota sendo cantada sobre a vocalização "ah-ah" perto do fim da canção. A composição possui uma sequência básica formada pelas notas si bemol maior, mi bemol maior, si maior e mi maior como sua progressão harmônica.[13]
A música começa com um riff de guitarra elétrica comparável com os trabalhos da banda inglesa de rock alternativo e britpop Oasis. Os acordes se harmonizam uns com os outros, continuando por 22 segundos. Em seguida a melodia techno começa, constituída por um sintetizador principal oscilando na nota musical primária, com o equalizador movendo-se entre o grave e o agudo.[12][14] A batida "inquieta" é acompanhada por um riff inspirado pelo rock, com a altura de Madonna sendo mais alta do que nas outras músicas do álbum.[14][15] Os vocais "ofegantes" da intérprete na faixa foram notados por diferirem-se de seus singles anteriores.[15][16] Durante a gravação, Orbit manteve "Ray of Light" em um semitom mais alto do que o limite da cantora, resultando em uma adição de tensão aos vocais. Ele lembrou: "Ela ficou frustrada quando nós estávamos gravando mas você quer aquele pedaço de limite com cantoras, aquela coisa de alcance. Você não pode fingir, e você pode ouvir isso quando ela racha na gravação".[12] Ao longo da composição, são ouvidos diversos efeitos sonoros, incluindo assobios, sinos e bipes.[16][15] Antes do refrão final há mais um solo de sintetizadores, reminiscente a músicas pró-rock dos anos 1970. De acordo com Rikky Rooksby, autor de The Complete Guide to the Music of Madonna, isso foi uma ligação à origem da canção de "Sepheryn".[14]
Liricamente, a obra é animada, mantendo o tema com a melodia, e possui um tema de liberdade e mostra um lado mais espiritual da cantora.[17][18] De acordo com a própria, "Ray of Light" é "um olhar místico no universo e [do] quão somos pequenos [comparado a ele]".[1] Ela quis capturar uma sensação de "deslumbramento" com as letras, como se alguém tivesse acabado de abrir os olhos e olhado para o mundo pela primeira vez.[19] Com a NME, a artista esclareceu que as letras transmitem o sentimento de ser pequeno em comparação ao vasto universo, e também fala sobre como a vida normal passa mais rápido "do que a velocidade da luz", mas alguém pode sair dessa jornada e olhar para si mesmos com uma perspectiva externa.[20] Ela explicou:
“ | Quero dizer, você às vezes não para e se sente hiper consciente de quem você é no momento? E então pensa, 'Deus, eu estou habitando minha carne e meus ossos, dizendo minhas palavas, respirando o ar que respiro' mas você também está do lado de fora e pensando, 'Mas por quê? Por que eu sou eu? Por que... por que... qual é o meu lugar aqui?' [Entende?] Bem, isso acontece comigo o tempo todo.[20] | ” |
Recepção
[editar | editar código-fonte]Crítica profissional
[editar | editar código-fonte]Críticas profissionais | |
---|---|
Avaliações da crítica | |
Fonte | Avaliação |
Termômetro | (95/100)[21] |
Analisando o álbum Ray of Light, Stephen Thomas Erlewine, do portal Allmusic, descreveu a canção como um "turbilhão".[22] Em uma resenha da canção, Liana Jonas, da mesma página, definiu a faixa como uma "canção dançante perversamente boa", alegando que era "sonoramente progressiva, mas simpática para o ouvinte". Jonas também elogiou os vocais de Madonna, comparando-os com os de uma "diva de boates a uma deusa celestial".[17] Larry Flick, da Billboard, descreveu "Ray of Light" como Madonna no seu melhor.[23] Rob Sheffield, da revista musical Rolling Stone, observou que, ao lado de outras faixas como "Swim" e "Drowned World/Substitute For Love", Madonna está "positivamente feroz".[24] Sal Cinquemani, da Slant Magazine, analisou que a música era uma "comemoração techno-delirante", e notou a "euforia" de Madonna na musica.[25] Michael R. Smith, do The Daily Vault elogiou a canção como um dos melhores singles de Madonna, explicando:
“ | O que torna 'Ray of Light' um dos melhores singles de Madonna é o fato de que é muito difícil de se cantar. Repleta de múltiplas mudanças de oitavas, a canção forçou Madonna a alcançar seus vocais mais do que ela pode. A canção exigiu que ela fizesse uso de seu registro superior e mantivesse notas maiores do que ela havia alcançado. É realmente uma joia tecnho que é sempre destaque em seus shows. Depois de ouvir uma amostra disso na primavera [boreal] de 1998, eu sabia que Madonna tinha se superado. A canção faz com que o álbum inteiro tenha um nível totalmente novo.[26] | ” |
Em uma análise feita para o seu livro Madonna: Like an Icon, a autora Lucy O'Brien descreveu a canção como uma "música eletrônica com velocidade ácida" e um "hino de êxtase para os céus", observando que a canção foi composta em um semitom maior do que a zona de conforto vocal da cantora, mas afirmou que "a tensão realmente ajudou".[12] O The A.V. Club comentou que a "faixa-título bombeada é obrigada a ser um sucesso que merece".[27] Alex Alves, colunista do Termômetro, pertencente ao portal POPLine, concedeu à canção uma escala de noventa e cinco pontos que vai até cem, dizendo que "'Ray of Light' traz a rainha do pop em sua melhor forma vocal, autoral e de produção que talvez tenha sido vista em toda a sua carreira". O profissional prezou a sua composição da faixa, comentando que "a composição é elegante, a produção é impecável, sendo, simultaneamente simples e bem elaborada. Os vocais de Madonna, por sua vez, estão, notoriamente maduros, além de afinados", e concluiu a resenha elogiando a maturidade do tema, dizendo que a faixa é "uma lição de que o amadurecimento musical é essencial para aqueles que desejam enfim entrar para a realeza da música pop".[21]
Ao analisar o álbum Ray of Light, J.D. Considine, do jornal The Baltimore Sun, notou que "a força recém-descoberta de Madonna é particularmente evidente nos ritmos pulsantes das faixas, como a canção-título, na qual é mostrada sua crescente confiança no topo do seu registo [vocal] no refrão ativamente balançante, e em seguida, a breve ponte é sussurrada".[28] David Browne, da publicação Entertainment Weekly, intitulou a canção como uma "bola brilhante do tecnho similar a sirenes".[29] Stephen Sears, do Idolator, explicou que os vocais de Madonna em todo o álbum eram um "divisor de águas", inclusive na canção, já que ela reforçou sua voz enquanto trabalhava no filme Evita. Sears finalizou a análise argumentando que "de fato, nenhum refrão é necessário para levantar 'Ray of Light' para o céu de discotecas. Madonna abastece os [registros] altos em alguns momentos perfeitos: em uma estendida forma espiral, ela geme 'yea-ea-ears' aos 3:27 ou como seus giros vocais saem fora de controle aos 4:14, pareados pelo trabalho da guitarra frenética de Orbit".[30]
Reconhecimento
[editar | editar código-fonte]Durante os Grammy Awards de 1999, "Ray of Light" venceu as categorias de Best Dance Recording e Best Short Form Music Video. Também foi indicada na categoria de Record of the Year, mas perdeu para "My Heart Will Go On", de Celine Dion.[31][32] Em 1998, o periódico The Village Voice a posicionou na quarta colocação na lista anual Pazz & Jop, indicando-a como a quarta melhor canção daquele ano.[33] Nos ASCAP Rhythm and Soul Awards de 1999, a faixa obteve o troféu de Top Dance Song, vencendo também o de Most Performed Song nos ASCAP Pop Awards no mesmo ano.[34][35] Nos Ivor Novello Awards do mesmo período, foi indicada na categoria de Internationa Hit of the Year.[36]
A faixa também foi classificada como a 16ª melhor canção dos anos 1990, com a Slant Magazine escrevendo que a "batida é inquieta" e que "Ray of Light" é "um destaque único" devido ao seu "calor emocional".[15] Em 2005, a publicação Blender a colocou no 401º lugar na lista The 500 Greatest Songs Since You Were Born.[37] A Billboard considerou-a a quinta melhor música da carreira de Madonna, em uma lista com as quinze melhores, argumentando que "marcou um novo capítulo em sua célebre carreira".[38] Em uma compilação com as cinquenta melhores canções da artista, a Rolling Stone considerou "Ray of Light" a quinta melhor, com um editor notando os "vocais mais poderosamente cantados [de Madonna] até a data".[19]
Vídeo musical
[editar | editar código-fonte]Desenvolvimento
[editar | editar código-fonte]O vídeo musical de "Ray of Light" foi dirigido pelo sueco Jonas Åkerlund, que havia dirigido o controverso vídeo de "Smack My Bitch Up", do grupo The Prodigy, dois anos antes. Madonna começou a planejar o vídeo de "Ray of Light" desde que estava filmando o de seu single anterior "Frozen" no Deserto Mojave. "Smack My Bitch Up" era o seu favorito no momento, e ela selecionou Åkerlund para dirigir o de sua canção. Ela afirmou que quando faz um álbum, "coloca [sua] alma nele, mas um vídeo musical é muito mais [do que] trabalhar com um diretor". Com o disco Ray of Light, Madonna queria fazer vídeos musicais com uma nova expressão e, assim, trabalhar com novos diretores para substituir os antigos com quem havia trabalhado por anos. Ela sentiu que Åkerlund tinha uma maneira especial de trabalhar.[39] A cantora comentou que ela e o diretor "nos falamos pelo telefone, e ele me enviou um monte de tratamentos que eu não gostei. Mas ele manteve-se e não desistiu".[40] As conversas deles duraram por mais de seis meses, e boa parte deste tempo foi gasto para o desenvolvimento do conceito final.[39][40] Para o jornal sueco Aftonbladet, Åkerlund afirmou que "foi muito bom! Madonna ficou satisfeita com o resultado rápido e [é] um sonho de trabalhar com [ela] — foi provavelmente o trabalho mais fácil que eu já fiz em anos".[39] Adicionalmente, ele disse:
“ | Eu tive duas ideias que não se encaixaram na música. Ela disse 'não' mesmo eu tendo uma ideia muito clara de como ela ficaria no vídeo. Eu trabalhei em outra ideia e trouxe uma banda para ela ver. Eu fiz tudo isso na minha frente. (...) Em retrospecto, parece bom, o vídeo que nós fizemos ficou muito mais adequado para a faixa do que as primeiras ideias. Ela [Madonna] tem uma trajetória incrível em tudo o que está fazendo. Estilo, música, negócios — ela tem um trajeto mental de cada coisa e não desiste até que esteja completamente satisfeita, e em vídeos musicais, não há nada que ela faça com uma mão amarrada nas costas — ela fica totalmente engajada.[39] | ” |
De acordo com a cantora, o vídeo retrata, basicamente, "um dia na vida da Terra para mostrar que estamos correndo para a frente até o fim do século de 1900 e a toda velocidade. Acho que Jonas fez uma excelente interpretação da canção, embora ele tenha me obrigado a dançar como louca por dois dias. Ele é um diretor forte".[39] Inspirações para a gravações vieram do filme experimental Koyaanisqatsi'' (1982), que mostra filmagens rápidas de várias cidades.[41] As cenas de Madonna foram filmadas no início de abril de 1998 em Los Angeles e nos estúdios da MTV, localizados na Times Square, Nova Iorque.[39][42] As imagens de fundo onde ela é vista incluem várias cidades, como Los Angeles, Nova Iorque, Londres e Estocolmo.[42][39] Filmagens de teste feitas na última cidade foram apresentadas para a cantora, para transmitir a ideia por trás do vídeo, mas elas foram consideradas "boas demais" para serem usadas no produto final.[43]
Produção e filmagens
[editar | editar código-fonte]Durante as filmagens, Åkerlund foi acompanhado por três de seus funcionários suecos — o fotógrafo Henrik Halvarsson, o designer de produção Mattias Lindgren e o editor Max Vitali. Lourdes Maria, filha de Madonna, também esteve presente nas gravações.[39] Outros profissionais que contribuíram nos processos de produção e filmagem do vídeo foram a produtora Nicola Doring, o produtor executivo Billy Poveda, a coordenadora de produção Dana Terra, o cinematógrafo Henrik Halvarsson e o operador da steadicam Brooks Robinson.[7] O diretor lembrou que, um dia após o término das filmagens, ele recebeu uma ligação de Mick Jagger para dirigir o novo vídeo dos The Rolling Stones, mas ele teve que recusar uma vez que o de "Ray of Light" consumiu todo o seu tempo.[39] As filmagens decorreram durante um período de 14 dias, durante o qual ele colocou a equipe em um carro, encontrou um ângulo para a câmera de 35 mm e apenas esperou, já que as tomadas foram feitas uma de cada vez.[43] Ele precisou carregar um diagrama em seu bolso o tempo todo, o qual continha todos os planos para cada quadro que seria filmado. A cada dez segundos eles capturavam um quadro e continuaram esse processo por uma hora e meia para obter cinco segundos de filmagem, fazendo "Ray of Light" ter o maior período já gasto por Åkerlund para filmar um vídeo.[41] A equipe também montou a câmera em um ônibus e andaram por Nova Iorque capturando as sequências.[43]
Madonna insistiu que o vídeo deveria ser editado em Los Angeles, uma vez que durante o de "Frozen" ela teve uma série de "vai e volta" com o diretor Chris Cunningham — que estava em Londres — e não queria passar por esse processo novamente. Isso fez Åkerlund e sua equipe morarem nos Estados Unidos durante o decorrer da produção do vídeo. Eles residiram em um hotel, comeram comida chinesa através de serviços de take-away e finalizaram a gravação.[39] Todas as filmagens acabaram fazendo parte do produto final, uma vez que cada cena foi acelerada e a canção era longa.[43] A roupa usada pena intérprete no vídeo foi produzida por Arianne Phillips.[7]
Lançamento, sinopse e recepção
[editar | editar código-fonte]O vídeo estreou em 12 de maio de 1998, através da MTV Live.[42] O vídeo musical se inicia com o nascer do sol, antes de progredir-se para uma sequência semelhante à utilizada no filme Koyaanisqatsi, com imagens do cotidiano sendo exibidas, como pessoas andando de metrô, encomendando comida, jogando boliche e crianças estudando em uma sala de aula e, em seguida, são mostradas paisagens de cidades e estradas durante a noite. É notado que em quase todas as cenas, como na boate ou na sala de aula, uma pessoa está olhando diretamente para a câmera, enquanto as outras continuam com suas vidas diárias. Madonna, vestida de jeans, um top simples, e caracterizada com um cabelo louro dourado, é visto dançando ao mesmo tempo. À medida que o vídeo segue-se, a noite começa e as imagens de alta velocidade se focam para Madonna dançando em uma boate, até que ela dorme na pista de dança.[44]
Em 23 de junho de 1998, o vídeo musical de "Ray of Light" foi lançado comercialmente em VHS como uma edição limitada, com quarenta mil cópias sendo encomendadas pela Warner Music Vision. 7 mil e 281 cópias do vídeo foram adquiridas um mês após o seu lançamento, tornando-o um dos VHS singles mais vendidos desde o início da era da Nielsen SoundScan em 1991.[45] Poucos dias depois do lançamento do trabalho, o diretor italiano Stefano Salvati acusou a Maverick Records — empresa de Madonna e sócia da Warner Bros Records — de plagiar o conceito de um vídeo musical que ele havia dirigido para "Non è Mai Stato", lançada por Biagio Antonacci quatro anos antes.[46] De acordo com Salvati, as cópias de seus vídeos foram submetidos a Maverick antes do início das filmagens do vídeo musical de "Ray of Light", e solicitou que o vídeo fosse retirado de comercialização. Ambos os vídeos destacam seus respectivos cantores apresentando-se em velocidade regular contra um pano de fundo de imagens em alta velocidade. Entretanto, Salvati não processou a cantora ou suas empresas.[46]
Com "Ray of Light", Madonna estreou seu estilo de "Mãe Terra", completado com longos cabelos loiros ondulados e corpo bronzeado.[30][47] Em seu livro Madonna as a Postmodern Myth, o autor Georges Claude Guilbert escreveu que o cabelo "disperso e dispendiosamente sujo" da cantora era comparável ao da canadense Alanis Morissette e a pinturas venezianas. De acordo com Madonna, ela queria um estilo do renascimento italiano, evocando trabalhos dos pintores Rafael e Botticelli.[48] Guilbert considerou a descrição da cantora "uma restauração do pós-modernismo", em sintonia com o zeitgeist, e notou que esta era apenas uma de suas "muitas reinvenções". O escritor lembrou como a intérprete "rapidamente se cansou da fase Botticelli-Mãe Terra", com os singles seguintes sendo divulgados com um novo estilo, inspirado pela cultura asiática.[49] No livro Ex-foliations: Reading Machines and the Upgrade Path, o autor Terry Harpold comentou sobre as sequências aceleradas, especialmente a imagem de um relógio e suas mãos girando ao decorrer das horas. Ele sentiu que o vídeo retrata a vida diária como uma tentativa fútil de sobrevivência, reforçada por outra tomada mostrando o ultrassom de um feto em um útero e um rato correndo em uma roda.[50] Santiago Fouz-Hernández, um dos autores de Madonna's Drowned Worlds, descreveu que Madonna estava "esotérica" na gravação e com "profundo espiritualismo de Beverly Hills".[51][52]
Reconhecimento
[editar | editar código-fonte]O vídeo recebeu um total de oito indicações durante os MTV Video Music Awards de 1998, vencendo cinco delas, nomeadamente Video of the Year, Best Female Video, Best Direction, Best Editing e Best Choreography, sendo a canção mais premiada naquela noite.[53] Esta foi a primeira vez que Madonna ganhou o principal troféu da noite; ela disse ter ficado grata pelo reconhecimento do vídeo musical feito pela MTV.[40] Outros prêmios conquistados pela gravação incluem Best Dance Video nos International Dance Music Awards,[54] Best International Video nos MuchMusic Video Awards[55] e Best Pop Video of the Year na cerimônia Music Video Production Association, todos em 1998.[56] O vídeo foi classificado na quarta posição da lista dos 10 vídeos que quebraram as regras, realizada pela MTV em agosto de 2006 para comemorar seu 25º aniversário.[57] Dez anos depois, a Rolling Stone listou-o como o segundo melhor vídeo da cantora, em uma compilação com os vinte melhores, com o editor Bilge Ebiri o descrevendo como uma "junção ousada da música eletrônica que fez justiça à Madonna nos VMAs".[41]
Apresentações ao vivo
[editar | editar código-fonte]A cantora apresentou "Ray of Light" ao vivo pela primeira vez em um concerto surpresa feito na boate Roxy NYC em fevereiro de 1998,[58] vindo a interpretá-la novamente três meses depois durante o programa televisivo The Oprah Winfrey Show, no qual ela também cantou "Little Star".[59] Mais tarde, durante os MTV Video Music Awards do mesmo ano, Lenny Kravitz apareceu tocando guitarra, iniciando a apresentação da faixa. Um grupo religioso da World Vaishnava Association (WVVA) afirmou que Madonna ofendeu os hindus com a performance devido ao usar uma marca da religião Hindi na cabeça durante a execução da música. Um porta-voz da associação afirmou que a marca é um símbolo de castidade, harmonia e pureza, e é projetada para mostrar "dedicação a Deus". O representante também disse que devido ao fato de Madonna ter simulado um ato sexual e usado um top transparente no palco enquanto estava com a marca, ela ofendeu os hindus e os iogues.[60] Um porta-voz da cantora afirmou que ela não entendeu porque a associação ficou chateada, já que ela não fez nada de insultuoso, e não queria insultar ninguém.[60] Entretanto, o vice-presidente da WVA afirmou que "a comunidade hindu e os buscadores espirituais orientais de todo o mundo deviam estar felizes com a personalidade de Madonna em termos de seu interesse genuíno na vida iluminada, e deveriam agradecer a ela por seus sinceros esforços para atrair outros para a mesma".[61]
Três anos depois, "Ray of Light" foi incluída como a quinta música do segmento inicial da turnê Drowned World Tour (2001), intitulado Neo-Punk. Contou com Madonna e seus dançarinos dançando junto com a obra, usando um figurino inspirado pelo punk, enquanto os telões apresentaram uma versão estendida do vídeo musical da canção. Desta vez, a guitarra elétrica foi tocada por Monte Pittman.[62] Michael Hubbard, do portal musicOMH, observou que "as coisas rapidamente aqueceram com (...) 'Ray of Light', uma faixa que era pura e simples, como sublime e contagiante".[63] Em 2005, Madonna interpretou o tema durante o concerto beneficente Live 8.[64] No mesmo ano, a cantora embarcou na turnê promocional Hung Up Promo Tour para divulgar o álbum Confessions on a Dance Floor, e incluiu a canção no repertório de shows feitos nas boates Koko Club e G-A-Y, bem como nos Estados Unidos, Japão, Alemanha e França, como parte da excursão promocional. As performances apresentaram Madonna vestindo uma jaqueta roxa, corsários de veludo e botas até o joelho. Mais tarde, ela cantou a música no Coachella Valley Music and Arts Festival de 2006, feito em Indio, Califórnia.[65]
Durante a sua turnê Confessions Tour (2006), Madonna incluiu uma versão rock de "Ray of Light" como a segunda música do terceiro segmento do espetáculo, Glam-Punk. Para esta apresentação, a artista tocou a guitarra elétrica e pediu a todos os fãs que saltassem através da canção, que também contou com seis dançarinos masculinos, vestidos com roupas pretas e gravatas brancas fazendo uma coreografia sincronizada.[66] Steve Baltin, da publicação Rolling Stone, definiu a performance como "hard-rock".[67] A cantora também incluiu a faixa no repertório do concerto Live Earth, realizado em 2007 no Wembley Stadium, em Londres.[68] No evento, Madonna esteve acompanhada novamente por uma guitarra e foi assistida por 4,5 milhões de pessoas.[69] Para a turnê Sticky & Sweet Tour (2008-09), "Ray of Light" foi incluída como a terceira canção do segmento final do show, intitulado Rave. A intérprete tocou a guitarra elétrica novamente e usou uma roupa futurista com uma couraça e uma peruca curta. Ela estava acompanhada por seus dançarinos, que também estavam caracterizados com figurinos futuristas e realizavam uma coreografia robótica.[70] Durante a etapa de 2009 da digressão, a canção se tornou a penúltima do concerto e foi ligeiramente editada para apresentações selecionadas, com as letras da canção "Man in the Mirror", de Michael Jackson, sendo incluídas: "Se você quer fazer do mundo um lugar melhor... Dê uma olhada em si mesmo, e então faça uma mudança",[nota 1] que apareceram nos telões antes do início da apresentação. Madonna também homenageou Jackson, vestindo uma braçadeira preta e uma luva branca.[71] Ao avaliar a turnê em 2008, Jim Farber, periodista do New York Daily News, descreveu a apresentação da canção um dos números do espetáculo de dança "da mais alta energia".[72] Em 27 de julho de 2017, Madonna fez uma aparição surpresa no baile anual de Leonardo DiCaprio para angariar fundos, que ocorreu em Saint-Tropez, França, e interpretou "Ray of Light", junto com "Ghosttown", "4 Minutes", "Open Your Heart" e "La isla bonita", usando um terno verde com penas.[73][74]
Regravações e uso na mídia
[editar | editar código-fonte]A mistura "Polka Power", do álbum Running with Scissorss (1999), de "Weird Al" Yankovic, inclui uma versão de polca do refrão de "Ray of Light".[75] A compilação Virgin Voices: A Tribute to Madonna, Vol. 2, lançada em 2000, apresenta uma regravação da canção feita por Sigue Sigue Sputnik.[76] Em 2004, a compilação Platinum Blonde NRG, vol. 2: Nrgised Madonna Classics incluiu uma regravação feita por Future Force no estilo hi-NRG.[77] A cantora inglesa Natasha Bedingfield regravou "Ray of Light" para o 40º aniversário da BBC Radio 1. Tocada durante o The Chris Moyles Show em 19 de setembro de 2007, esta versão pode ser encontrada na coletânea Radio 1. Estabilished 1967. Bedingfield comentou: "Eu tenho muito respeito por Madonna depois de saber como é difícil cantar essa canção. Ela tem uma voz incrível — a variedade que você precisa para cantar essa música é incrível".[78] Em 2008, Iggy Pop e The Stooges tocaram "Ray of Light" e "Burning Up" durante a entrada de Madonna ao Rock and Roll Hall of Fame.[79] Em 2010, a canção foi tocada no filme Burlesque durante a cena em que Ali (Christina Aguilera) estava ensaiando para sua nova posição como dançarina no Burlesque lounge, de propriedade da personagem Tess (Cher).[80] No final de 2012, o cantor estadunidense Adam Lambert realizou uma regravação no programa VH1 Divas, dançando através de luzes de laser, enquanto vestia uma túnica sacerdotal preto-e-branca.[81]
"Ray of Light" foi usada pela Microsoft na campanha publicitária do Windows XP. A propaganda se inicia com um homem que pula ao longo de um campo verde e, em seguida, se levanta em um céu ensolarado — uma paisagem montada a partir do papel de parede bliss padrão do Windows XP.[82] Há também uma série de imagens de pessoas que usam o Windows XP em comunicações de tempo real, para colaborar em um restaurante arejado, retransmitindo imagens digitais de pessoas voando, assistindo vídeos e ouvindo música. Em seguida, uma parte da canção é tocada durante a frase "Ela está voando mais rápida do que a velocidade da luz (...) Você sobe. Sim, você pode".[82] A campanha foi reformulada após os ataques de 11 de setembro de 2001; o slogan "Prepare-se para voar" foi alterado para "Sim, você pode", para contornar as novas preocupações sobre as viagens aéreas, consoante Stephanie Ferguson, diretora da seção PC Experience Solutions Marketing Group da empresa.[82] Em 2008, o comercial do shampoo Sunsilk incluiu fotos de Marilyn Monroe e Shakira com famosas canções interpretadas por elas, e terminou com várias fotos de Madonna ao som de "Ray of Light". De acordo com repórteres, Madonna teria recebido US$ 10 milhões para o uso da canção no comercial.[83][84] O comercial estreou durante o Super Bowl XLII.[83] Em 2010, o episódio "The Power of Madonna" da série Glee, feito em homenagem a Madonna, apresentou "Ray of Light" tocando no fundo enquanto a equipe de torcida da escola realizava uma complicada rotina de dança.[85] No episódio "New Kidney in Town", da temporada de 2011 da série Family Guy, o personagem Peter Griffin é visto no vídeo musical de "Ray of Light" depois de beber sua primeira bebida energética (Red Bull).[86]
Faixas e formatos
[editar | editar código-fonte]As duas versões do vinil estadunidense de sete polegadas apresentam remixes de "Ray of Light", com a segunda apresentando também a versão original da faixa.[87][88] O vinil de doze polegadas europeu, o maxi single e a primeira edição do CD single britânico são compostos pelo mesmo alinhamento — o número original acompanhado por três vertentes aprimoradas —,[89][90][91] enquanto a segunda edição do CD single britânico contém apenas remixes.[92] Os CDs single europeu, australiano, estadunidense e japonês, bem como o vinil estadunidense e a fita cassete britânica, possuem a faixa original e "Has to Be",[93][94][95][96] com o CD single europeu apresentando também um remix de "Ray of Light".[93] Um VHS single também foi disponibilizado, contendo o vídeo musical da canção.[45][97]
Vinil estadunidense de doze polegadas (1ª edição)[87] | ||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
N.º | Título | Duração | ||||||||
1. | "Ray of Light" (Sasha's Strip Down Mix) | 5:00 | ||||||||
2. | "Ray of Light" (Orbit's Ultra Violet Mix) | 6:59 |
Vinil estadunidense de doze polegadas (2ª edição)[88] | ||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
N.º | Título | Duração | ||||||||
1. | "Ray of Light" (Sasha's Ultraviolet Mix) | 10:43 | ||||||||
2. | "Ray of Light" (Sasha's Strip Down Mix) | 5:00 | ||||||||
3. | "Ray of Light" (Victor Calderone Club Mix) | 9:29 | ||||||||
4. | "Ray of Light" (William Orbit Liquid Mix) | 8:06 | ||||||||
5. | "Ray of Light" (Sasha Twilo Mix) | 10:58 | ||||||||
6. | "Ray of Light" (Victor Calderone Drum Mix) | 5:26 | ||||||||
7. | "Ray of Light" (Orbit's Ultra Violet Mix) | 6:59 | ||||||||
8. | "Ray of Light" | 5:21 |
Vinil europeu de doze polegadas[89] | ||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
N.º | Título | Duração | ||||||||
1. | "Ray of Light" (Sasha's Ultraviolet Mix) | 10:43 | ||||||||
2. | "Ray of Light" (William Orbit Liquid Mix) | 8:06 | ||||||||
3. | "Ray of Light" (Victor Calderone Club Mix) | 9:29 | ||||||||
4. | "Ray of Light" | 5:21 |
CD single europeu[93] | ||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
N.º | Título | Duração | ||||||||
1. | "Ray of Light" | 5:21 | ||||||||
2. | "Has to Be" | 5:15 | ||||||||
3. | "Ray of Light" (Sasha's Ultraviolet Mix) | 10:43 |
Vinil estadunidense de sete polegadas, fita cassete australiana e / CD single estadunidense, australiano e japonês[96][94][98][99][95] | ||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
N.º | Título | Duração | ||||||||
1. | "Ray of Light" | 5:21 | ||||||||
2. | "Has to Be" | 5:15 |
VHS single[45][97] | ||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
N.º | Título | Duração | ||||||||
1. | "Ray of Light" (vídeo musical) | 5:21 |
Maxi single e CD single britânico (1ª edição)[90][100][101][102][91] | ||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
N.º | Título | Duração | ||||||||
1. | "Ray of Light" | 5:21 | ||||||||
2. | "Ray of Light" (Sasha's Ultraviolet Mix) | 10:43 | ||||||||
3. | "Ray of Light" (William Orbit Liquid Mix) | 8:06 | ||||||||
4. | "Ray of Light" (Victor Calderone Club Mix) | 9:29 |
CD single britânico (2ª edição)[92] | ||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
N.º | Título | Duração | ||||||||
1. | "Ray of Light" (Sasha Twilo Mix) | 10:58 | ||||||||
2. | "Ray of Light" (Sasha's Strip Down Mix) | 5:00 | ||||||||
3. | "Ray of Light" (Victor Calderone Drum Mix) | 5:26 | ||||||||
4. | "Ray of Light" (Orbit's Ultra Violet Mix) | 6:59 |
Créditos
[editar | editar código-fonte]Todo o processo de elaboração de "Ray of Light" atribui os seguintes créditos:[10][7]
Canção
[editar | editar código-fonte]- Gravação e publicação
- Gravada em 1997 nos Larrabee Studios North (Universal City, Califórnia)
- Masterizada nos Sterling Sound Studios (Nova Iorque)
- Publicada pelas empresas WB Music Corp./Webo Girl Publishing — administrada pela WB Music Corp. (ASCAP) —, Rondon Music (London), Limited e Purple Music Limited (PRS)
- Produção
|
|
Vídeo
[editar | editar código-fonte]
|
|
Desempenho nas tabelas musicais
[editar | editar código-fonte]Nos Estados Unidos, "Ray of Light" debutou na quinta posição da Billboard Hot 100, na edição referente a 11 de julho de 1998.[103][104] Marcou a melhor estreia de Madonna na tabela, superando as estreias de "You'll See" e "Frozen", ambas as quais estrearam na oitava posição em 1995 e 1998, respectivamente. A faixa tornou-se, até então, a 37.ª música da cantora a listar-se entre as quarenta melhores, superando Connie Francis entre as mulheres com mais canções a registrarem esse feito.[105] Permaneceu na compilação durante um total de 20 semanas e terminou o ano como a 75.ª mais bem sucedida na Hot 100.[106][107] Também alcançou as posições de número 13 e 39 nas tabelas Pop Songs e Adult Pop Songs, respectivamente,[108][109] bem como a liderança do periódico genérico Hot Dance Club Songs durante quatro semanas, tornando-se o "Top Hot Dance Club Play Single" daquele ano.[110][111][112] A canção foi certificada ouro pela Recording Industry Association of America (RIAA) devido a comercialização de 500 mil unidades no país.[113] Em abril de 2010, foram registradas cerca de 293 mil unidades digitais vendidas em território estadunidense, de acordo com a Nielsen SoundScan.[114] De acordo com a Billboard, é a 32ª faixa mais bem sucedida de Madonna nos Estados Unidos.[115] No Canadá, estreou na 85ª colocação da Canadian RPM Singles Chart, conquistando o terceiro posto em sua oitava semana.[116][117] Permaneceu na tabela por um total de 30 semanas.[118]
Na Austrália, "Ray of Light" debutou na sexta posição da ARIA Charts, em 24 de maio de 1998, que foi o seu pico na tabela.[119] Permaneceu no gráfico durante 17 semanas.[119] Desde então, a Australian Recording Industry Association classificou a composição como disco de ouro, devido a exportação de 35 mil cópias.[120] Em território neozelandês, o número estreou na nona colocação da lista publicada pela Recording Industry Association of New Zealand (RIANZ), permanecendo na tabela por 14 semanas.[121] No Reino Unido, o tema estreou na vice-liderança da UK Singles Chart, sendo barrado do topo por "Under the Bridge / Lady Marmalade", de All Saints.[122] Posteriormente, foi qualificada como prata pela British Phonographic Industry (BPI), indicando vendas de 200 mil unidades e, de acordo com a The Official Charts Company (OCC), comercializou cerca de 275 mil cópias até agosto de 2008.[123][124] Na Espanha, a faixa debutou na liderança da tabela publicada pela Productores de Música de España.[125] Ao redor da Europa, a canção conseguiu liderar as tabelas escocesas[126] e classificar-se entre as trinta melhores colocações na Alemanha,[127] na Áustria,[128] na Bélgica (região de Flandres),[129] na Finlândia,[130] na França,[131] na Irlanda,[132] na Itália,[133] nos Países Baixos,[134] na Suécia[135] e na Suíça,[136] conquistando a nona posição como melhor na tabela Eurochart Hot 100 Singles.[137]
Notas
Referências
- ↑ a b c d Johnny Black (agosto de 2002). «Making of Ray of Light». Q. 17 (8). ISSN 0955-4955
- ↑ Metz & Benson 1999, pp. 25–26
- ↑ Barry Walter (abril de 1998). «Madonna Just Made Her Most Daring Album in Years...». Spin. 14 (4). ISSN 0886-3032. Consultado em 2 de agosto de 2014
- ↑ a b c d «Curtis Muldoon. Sepheryn» (em inglês). Purple Records. Consultado em 2 de agosto de 2014. Arquivado do original em 15 de abril de 2012
- ↑ a b Alan Howe (3 de janeiro de 2017). «Madonna's Ray of Light: track reborn as a dance hit». The Australian (em inglês). News Corp Australia. Consultado em 8 de abril de 2017
- ↑ Cross 2007, p. 20
- ↑ a b c d «Madonna: Ray of Light» (em inglês). Internet Movie Database. Consultado em 26 de agosto de 2017
- ↑ Priddey 2014, p. 198
- ↑ a b Larry Flick (21 de fevereiro de 1998). «WB Expects Madonna To 'Light' Up International Markets». Billboard. 110 (8). 83 páginas. ISSN 0006-2510. Consultado em 2 de agosto de 2014
- ↑ a b (1998) Créditos do álbum Ray of Light por Madonna. Maverick Records/Warner Bros. Records (9362-46847-2).
- ↑ Greg Kot. «The Methods and Machinery Behind Madonna's Ray of Light By Greg Rule». Keyboard (em inglês). Miller Freeman, Inc. Consultado em 8 de abril de 2017. Arquivado do original em 9 de outubro de 1999
- ↑ a b c d e f O'Brien 2007, pp. 326-327
- ↑ «Madonna Ciccone – Ray of Light – Digital Music Sheet» (em inglês). Musicnotes.com. Alfred Publishing. Consultado em 2 de agosto de 2014
- ↑ a b c Rooksby 2004, p. 52
- ↑ a b c d Ken Cole. «The 100 Best Singles of the 1990s: Madonna, 'Ray of Light'» (em inglês). Slant Magazine. Consultado em 10 de abril de 2017. Cópia arquivada em 8 de agosto de 2011
- ↑ a b O'Brien 2008, p. 229
- ↑ a b Liana Jonas. «Ray of Light» (em inglês). Allmusic. Rovi Corporation. Consultado em 10 de abril de 2017
- ↑ «Madonna». Rolling Stone (em inglês). Jann Wenner. Consultado em 10 de abril de 2017. Cópia arquivada em 17 de dezembro de 2011
- ↑ a b «Madonna's 50 Greatest Songs: Ray of Light, No. 8». Rolling Stone (em inglês). Wenner Media LLC. 27 de julho de 2016. Consultado em 10 de abril de 2016
- ↑ a b Sylvia Patterson (7 de março de 1998). «Madonna: The Mother of All Things Pop Is Back». NME: 38. ISSN 0028-6362. Consultado em 9 de abril de 2017
- ↑ a b Alex Alves (2 de março de 2013). «Termômetro de Verão: Madonna – Ray of Light». POPLine. Consultado em 2 de agosto de 2014
- ↑ Stephen Thomas Erlewine. «Madonna - Ray of Light» (em inglês). Allmusic. Rovi Corporation. Consultado em 10 de abril de 2017
- ↑ Larry Flick (16 de maio de 1998). «Reviews & Previews». Billboard. 110 (20). 24 páginas. ISSN 0006-2510. Consultado em 2 de agosto de 2014
- ↑ Rob Sheffield (2 de abril de 1998). «Ray Of Light». Rolling Stone (em inglês). Wenner Media LLC. Consultado em 2 de agosto de 2014
- ↑ Sal Cinquemani. «Madonna: Ray Of Light» (em inglês). Slant Magazine. Consultado em 2 de agosto de 2014
- ↑ Michael R. Smith (25 de maio de 2005). «Ray Of Light - Madonna» (em inglês). The Daily Vault. Consultado em 2 de agosto de 2014
- ↑ «Madonna: Ray Of Light». The A.V. Club (em inglês). The Onion. 29 de março de 2002. Consultado em 2 de agosto de 2014
- ↑ J.D. Considine (3 de março de 1998). «Seeing, hearing the light Review: Madonna's depth and deft feel for techno pop should sway any nonbelievers». The Baltimore Sun (em inglês). Tribune Company. Consultado em 2 de agosto de 2014
- ↑ David Browne. «Ray of Light (1998)». Entertainment Weekly (em inglês). Time Inc. Consultado em 2 de agosto de 2014
- ↑ a b Stephen Sears (4 de março de 2013). «Madonna's 'Ray Of Light' Turns 15: Backtracking» (em inglês). Idolator. SpinMedia. Consultado em 2 de agosto de 2014
- ↑ «41st annual Grammy nominees» (em inglês). Cable News Network. 5 de janeiro de 1999. Consultado em 2 de agosto de 2014
- ↑ «General Categories». Los Angeles Times (em inglês). Tribune Company. 25 de fevereiro de 1999. Consultado em 2 de agosto de 2014
- ↑ Robert Chistgau (2 de março de 1999). «Pazz & Jop 1998: Critics' Poll» (em inglês). RobertChristgau.com. The Village Voice. Consultado em 2 de agosto de 2014
- ↑ Darrell T. Hazelwood (28 de maio de 1999). «Flash! / The latest entertainment news and more...». Newsday: A.16. ISSN 0278-5587
- ↑ Dominic Pride (30 de outubro de 1999). «Lange Aces PRS Awards: Writers Of Most-Played U.S. Songs Feted». Billboard. 111 (44): 70. ISSN 0006-2510
- ↑ Nigel Hunter (29 de abril de 2000). «Shania Twain Garners 4 Novello Nominations». Billboard. 112 (18): 71. ISSN 0006-2510
- ↑ Blender Staff. «The 500 Greatest Songs Since You Were Born – Blender». Blender. ISSN 1534-0554
- ↑ «Madonna's 15 Best Songs: Billboard Staff Picks». Billboard (em inglês). Prometheus Global Media. 9 de setembro de 2015. Consultado em 10 de abril de 2017
- ↑ a b c d e f g h i j «Madonna är cool, skön att jobba med». Aftonbladet (em sami do norte). Schibsted. 8 de maio de 1998. Consultado em 2 de agosto de 2014
- ↑ a b c Carla Hay (26 de setembro de 1998). «MTV Video Music Awards Offers Additional Appel In Its Spetacle». Billboard. 110 (39). 145 páginas. Consultado em 2 de agosto de 2014
- ↑ a b c Blige Ebiri (7 de julho de 2016). «Strike a Pose: Madonna's 20 Greatest Videos: Ray of Light (1998)». Rolling Stone (em inglês). Wenner Media LLC. Consultado em 8 de abril de 2017
- ↑ a b c «Madonna Takes It To The Dance Floor For "Ray Of Light" Video» (em inglês). MTV News. Viacom. 12 de maio de 1998. Consultado em 2 de agosto de 2014
- ↑ a b c d Blige Ebiri (25 de fevereiro de 2015). «Express Yourself: The Making of Madonna's 20 Greatest Music Videos: Ray of Light (1998)». Rolling Stone (em inglês). Wenner Media LLC. Consultado em 8 de abril de 2017
- ↑ Madonna (artista) (1999). The Video Collection 93:99 (VHS, DVD) . Warner Music Vision, Warner Reprise Video, Warner Bros. Records
- ↑ a b c Carla Ray (18 de julho de 1998). «Video Singles Look For Higher Retail Profile». Billboard. 110 (29). 83 páginas. ISSN 0006-2510. Consultado em 2 de agosto de 2014
- ↑ a b «Italian Director Claims Plagiarism In Madonna Video» (em inglês). MTV News. Viacom. 23 de junho de 1998. Consultado em 2 de agosto de 2014
- ↑ Fouz-Hernández & Jarman-Ivens 2004, p. 93
- ↑ Guilbert 2002, p. 172
- ↑ Guilbert 2002, p. 174
- ↑ Harpold 2009, p. 240
- ↑ Fouz-Hernández & Jarman-Ivens 2004, p. 44
- ↑ Fouz-Hernández & Jarman-Ivens 2004, p. 91
- ↑ «1998 Video Music Awards» (em inglês). MTV. Viacom. Consultado em 2 de agosto de 2014
- ↑ «14th Annual International Dance Music Awards» (em inglês). International Dance Music Awards. Winter Music Conference. Consultado em 9 de abril de 2017. Arquivado do original em 6 de março de 2011
- ↑ «1998 Much Music Video Awards – Winners» (em inglês). MuchMusic. Consultado em 9 de abril de 2017
- ↑ Carla Hay (24 de abril de 1999). «Squarepusher Pulls In Three At MVPA Music Video Awards». Billboard. 111 (17): 76. ISSN 0006-2510. Consultado em 9 de abril de 2017
- ↑ «Madonna's 'Like a Prayer' Voted Most Groundbreaking Video of All Time!» (em inglês). MTV News. Viacom. Consultado em 2 de agosto de 2014. Arquivado do original em 7 de novembro de 2009
- ↑ «Madonna plays the Roxy, NYC» (em inglês). Madonna.com. 16 de fevereiro de 1998. Consultado em 9 de abril de 2016
- ↑ «Madonna Steps Into The Media "Light" With Oprah, Firms Up Film Work» (em inglês). MTV News. Viacom. 25 de maio de 1998. Consultado em 3 de agosto de 2014
- ↑ a b «Madonna's VMA Performance Draws Ire Of Hindu Organization» (em inglês). MTV News. Viacom. 15 de setembro de 1998. Consultado em 3 de agosto de 2014
- ↑ «Madonna Draws Praise From Leader Of Previously Critical Hindu Group» (em inglês). MTV News. Viacom. 17 de setembro de 1998. Consultado em 3 de agosto de 2014
- ↑ Clerk 2002, p. 172
- ↑ Michael Hubbard (4 de julho de 2001). «Madonna @ Earl's Court, London» (em inglês). musicOMH. Consultado em 3 de agosto de 2014
- ↑ BBC Reporter. «The Live 8 Event» (em inglês). BBC Online. BBC. Consultado em 3 de agosto de 2014
- ↑ Daily Mail Reporter (16 de novembro de 2006). «Madonna sends London wild». Daily Mail (em inglês). Associated Newspapers. Consultado em 3 de agosto de 2014
- ↑ Ed Gonzalez (23 de agosto de 2006). «Madonna (New York, NY - July 3, 2006)» (em inglês). Slant Magazine. Consultado em 10 de abril de 2017
- ↑ Steve Baltin (22 de maio de 2006). «Madonna Launches Tour With Disco Crucifixion». Rolling Stone (em inglês). Jann Wenner. Consultado em 3 de agosto de 2014. Cópia arquivada em 6 de agosto de 2007
- ↑ Derence Lewis (7 de julho de 2007). «Madge closes Live Earth with a bouncing, planet-saving set» (em inglês). MTV News. Viacom. Consultado em 3 de agosto de 2014
- ↑ Mark Sweney (9 de julho de 2007). «Complaints over Live Earth swearing». The Guardian (em inglês). Guardian Media Group. Consultado em 3 de agosto de 2014
- ↑ Sarah Liss (20 de outubro de 2008). «Live review: Madonna feels it in her heartbeat» (em inglês). Canadian Broadcasting Corporation. Consultado em 3 de agosto de 2014
- ↑ Caroline Briggs (5 de julho de 2009). «Madonna in Jackson stage tribute» (em inglês). BBC Online. BBC. Consultado em 3 de agosto de 2014
- ↑ Jim Farber (24 de agosto de 2008). «Madonna rocks hard, wears little in Sticky and Sweet start». New York Daily News (em inglês). Mortimer Zuckerman. Consultado em 3 de agosto de 2014
- ↑ Antoinette Bueno (27 de julho de 2017). «Madonna Gives Surprise Performance at Leonardo DiCaprio's Star-Studded Charity Auction: 'This Man Is a Boss!'» (em inglês). Entertainment Tonight. Consultado em 7 de janeiro de 2018
- ↑ Chris Gardner (27 de julho de 2017). «Madonna Makes Surprise Appearance at Leonardo DiCaprio's St. Tropez Fundraiser». The Hollywood Reporter (em inglês). Prometheus Global Media. Consultado em 7 de janeiro de 2018
- ↑ J.D. Considine (23 de julho de 1999). «Running With Scissors Review». Entertainment Weekly (em inglês). Time Inc. Consultado em 3 de agosto de 2014
- ↑ «Virgin Voices II: Tribute to Madonna» (em inglês). In Music We Trust. Consultado em 3 de agosto de 2014
- ↑ «Various Artists – Platinum Blonde NRG, Vol. 2: Nrgised Madonna Classics» (em inglês). Allmusic. Rovi Corporation. Consultado em 3 de agosto de 2014
- ↑ «Nat: Madonna is Ray of Light». The Sun (em inglês). News UK. 27 de setembro de 2007. Consultado em 3 de agosto de 2014
- ↑ «Madonna Has Her Say At Rock Hall Ceremony» (em inglês). CBS News. CBS Interactive. 18 de março de 2008. Consultado em 3 de agosto de 2014
- ↑ «Burlesque». Terra Networks. Consultado em 3 de agosto de 2014
- ↑ «Miley Cyrus, Demi Lovato and Adam Lambert unleash their inner» (em inglês). MTV News. Viacom. 18 de dezembro de 2012. Consultado em 3 de agosto de 2014
- ↑ a b c «Microsoft Campaign Borrows Madonna's 'Ray'». Billboard (em inglês). Prometheus Global Media. 16 de outubro de 2001. Consultado em 3 de agosto de 2014
- ↑ a b Stuart Elliott (14 de janeiro de 2008). «I'm Gonna Wash That Brand Right Into My Hair». The New York Times (em inglês). The New York Times Company. Consultado em 3 de agosto de 2014
- ↑ «Madonna Makes Millions For Ray Of Light Hair Ad» (em inglês). Contactmusic.com. 1º de fevereiro de 2008. Consultado em 3 de agosto de 2014
- ↑ Tim Stack (21 de outubro de 2009). «'Glee' Exclusive: Madonna is on board! Is Adam Lambert next?». Entertainment Weekly (em inglês). Time Inc. Consultado em 3 de agosto de 2014
- ↑ Aimee Deeken (10 de janeiro de 2011). «'Family Guy' Patriarch Covers Madonna, Causes 'Price Is Right' Mayhem» (em inglês). TV Squad. Consultado em 3 de agosto de 2014
- ↑ a b (1998) Notas de lançamento para "Ray of Light" (vinil estadunidense de doze polegadas - 1ª edição) por Madonna. Maverick Records/Warner Bros. Records. SAM 3269.
- ↑ a b (1998) Notas de lançamento para "Ray of Light" (vinil estadunidense de doze polegadas - 2ª edição) por Madonna. Maverick Records/Warner Bros. Records. 9 44523-0.
- ↑ a b (1998) Notas de lançamento para "Ray of Light" (vinil europeu de doze polegadas) por Madonna. Maverick Records/Warner Bros. Records. W 0444 T.
- ↑ a b (1998) Notas de lançamento para "Ray of Light" (maxi single estadunidense) por Madonna. Maverick Records/Warner Bros. Records. 9 44523-2.
- ↑ a b (1998) Notas de lançamento para "Ray of Light" (CD single britânico - 1ª edição) por Madonna. Maverick Records/Warner Bros. Records. W 0444 CD.
- ↑ a b (1998) Notas de lançamento para "Ray of Light (CD single britânico - 2ª edição) por Madonna. Maverick Records/Warner Bros. Records. W 0444 CD2.
- ↑ a b c (1998) Notas de lançamento para "Ray of Light" (CD single europeu) por Madonna. Maverick Records/Warner Bros. Records. 9362 44535-2.
- ↑ a b (1998) Notas de lançamento para "Ray of Light" (CD single estadunidense) por Madonna. Maverick Records/Warner Bros. Records. 9 17206-2.
- ↑ a b (1998) Notas de lançamento para "Ray of Light" (fita cassete britânica) por Madonna. Maverick Records/Warner Bros. Records. W0444C.
- ↑ a b (1998) Notas de lançamento para "Ray of Light" (vinil estadunidense de sete polegadas estadunidense) por Madonna. Maverick Records/Warner Bros. Records. 7-17206.
- ↑ a b «Ray of Light [VHS]» (em inglês). Amazon. Consultado em 3 de agosto de 2014
- ↑ (1998) Notas de lançamento para "Ray of Light" (CD single australiano) por Madonna. Maverick Records/Warner Bros. Records. 5439-17209-2.
- ↑ (1998) Notas de lançamento para "Ray of Light" (CD single japonês) por Madonna. Maverick Records/Warner Bros. Records. WPCR-10525.
- ↑ (1998) Notas de lançamento para "Ray of Light" (maxi single australiano) por Madonna. Maverick Records/Warner Bros. Records. 9362-44521-2.
- ↑ (1998) Notas de lançamento para "Ray of Light" (maxi single europeu) por Madonna. Maverick Records/Warner Bros. Records. W 0444 CD.
- ↑ (1998) Notas de lançamento para "Ray of Light" (maxi single japonês) por Madonna. Maverick Records/Warner Bros. Records. WPCR-1860.
- ↑ «The Hot 100: Week of July 11, 1998» (em inglês). Billboard Hot 100. Consultado em 3 de agosto de 2014
- ↑ «Billboard Hot 100 Singles». Billboard. 110 (28). 88 páginas. 11 de julho de 1998. ISSN 0006-2510. Consultado em 2 de agosto de 2014
- ↑ Fred Bronson (11 de julho de 1998). «With 'Light', Madonna's Life Begins At 40». Billboard. 110 (28): 88. ISSN 0006-2510. Consultado em 9 de abril de 2017
- ↑ a b «Madonna – Ray of Light (Billboard Hot 100)» (em inglês). Billboard Hot 100. Consultado em 9 de abril de 2017
- ↑ a b «Billboard Year End Issue 1998» (PDF) (em inglês). Billboard Hot 100. Consultado em 2 de agosto de 2014
- ↑ a b «Madonna – Ray of Light (Pop Songs)» (em inglês). Pop Songs. Consultado em 9 de abril de 2017
- ↑ a b «Madonna – Ray of Light (Adult Pop Songs)» (em inglês). Adult Pop Songs. Consultado em 9 de abril de 2017
- ↑ «Billboard Hot Dance Music». Billboard. 110 (25). 31 páginas. 20 de junho de 1998. ISSN 0006-2510. Consultado em 2 de agosto de 2014
- ↑ a b «Madonna – Ray of Light (Hot Dance Club Songs)». Hot Dance Club Songs. Consultado em 9 de abril de 2017
- ↑ a b «Madonna | Allmusic» (em inglês). Allmusic. Rovi Corporation. Consultado em 3 de agosto de 2014
- ↑ a b «RIAA – Gold & Platinum – Ray of Light (song)» (em inglês). Recording Industry Association of America. Consultado em 2 de agosto de 2014
- ↑ Gary Trust (30 de abril de 2010). «Ask Billboard: 'Glee'-ful About Madonna». Billboard (em inglês). Prometheus Global Media. Consultado em 3 de agosto de 2014
- ↑ Keith Caulfield (16 de agosto de 2015). «Madonna's 40 Biggest Billboard Hits». Billboard (em inglês). Prometheus Global Media. Consultado em 7 de julho de 2017
- ↑ «Top Singles - Volume 57, No. 14 (63), June 29, 1998» (em inglês). RPM. RPM Library Archives, Ltd. 29 de junho de 1998. Consultado em 3 de agosto de 2014
- ↑ a b «Madonna – Ray of Light (Canadian RPM Singles Chart)» (em inglês). RPM. RPM Library Archives, Ltd. Consultado em 2 de agosto de 2014
- ↑ «Top Singles - Volume 68, No. 10, November 30, 1998» (em inglês). RPM. RPM Library Archives, Ltd. 30 de novembro de 1998. Consultado em 3 de agosto de 2014
- ↑ a b c «Madonna – Ray of Light (ARIA Charts)» (em inglês). ARIA Charts. Consultado em 2 de agosto de 2014
- ↑ a b «ARIA Charts – Accreditations – 1998 Singles» (em inglês). Australian Recording Industry Association. Consultado em 2 de agosto de 2014
- ↑ a b «Madonna - Ray of Light (Recording Industry Association of New Zealand)» (em inglês). Recording Industry Association of New Zealand. Consultado em 2 de agosto de 2014
- ↑ a b «Madonna – Ray of Light (UK Singles Chart)» (em inglês). UK Singles Chart. Consultado em 2 de agosto de 2014
- ↑ a b «BPI Certifications Searchable database» (em inglês). British Phonographic Industry. Consultado em 2 de agosto de 2014
- ↑ «Madonna: The Official Top 40» (em inglês). MTV News. Viacom. Consultado em 10 de abril de 2017. Cópia arquivada em 10 de outubro de 2010
- ↑ a b «Hits of the World Continued». Billboard. 110 (21). 63 páginas. 23 de maio de 1998. ISSN 0006-2510. Consultado em 2 de agosto de 2014
- ↑ a b «Madonna – Ray of Light (The Official Charts Company)» (em inglês). The Official Charts Company. Consultado em 9 de abril de 2017
- ↑ a b «Madonna – Ray of Light (Media Control Charts)» (em inglês). Media Control Charts. Consultado em 10 de abril de 2017
- ↑ a b «Madonna – Ray of Light (Ö3 Austria Top 40)» (em inglês). Ö3 Austria Top 40. Consultado em 2 de agosto de 2014
- ↑ a b «Madonna – Ray of Light (Ultratop 50)» (em inglês). Ultratop 50. Consultado em 2 de agosto de 2014
- ↑ a b «Madonna – Ray of Light (IFPI Finlândia)» (em inglês). IFPI Finlândia. Consultado em 2 de agosto de 2014
- ↑ a b «Madonna – Ray of Light (Syndicat National de l'Édition Phonographique)» (em inglês). Syndicat National de l'Édition Phonographique. Consultado em 2 de agosto de 2014
- ↑ a b «Madonna – Ray of Light (Irish Recorded Music Association)» (em inglês). Irish Recorded Music Association. Consultado em 12 de abril de 2017
- ↑ a b «Madonna – Ray of Light (Federazione Industria Musicale Italiana)» (em inglês). Federazione Industria Musicale Italiana. Consultado em 2 de agosto de 2014
- ↑ a b «Madonna – Ray of Light (MegaCharts)» (em inglês). MegaCharts. Consultado em 2 de agosto de 2014
- ↑ a b «Madonna – Ray of Light (Sverigetopplistan)» (em inglês). Sverigetopplistan. Consultado em 2 de agosto de 2014
- ↑ a b «Madonna – Ray of Light (Schweizer Hitparade)» (em inglês). Schweizer Hitparade. Consultado em 2 de agosto de 2014
- ↑ a b «Hits of the World Continued». Billboard. 110 (20). 51 páginas. 5 de maio de 1998. ISSN 0006-2510. Consultado em 2 de agosto de 2014
- ↑ «Madonna – Ray of Light (Ultratop 40)» (em inglês). Ultratop 40. Consultado em 2 de agosto de 2014
- ↑ «ARIA Charts – End Of Year Charts – Top 100 Singles 1998» (em inglês). ARIA Charts. Consultado em 2 de agosto de 2014
- ↑ «Classement Singles – année 1998» (em francês). Syndicat National de l'Édition Phonographique. Consultado em 2 de agosto de 2014
- ↑ «I singoli più venduti del 1998» (em italiano). Hit Parade Italia. 31 de dezembro de 1998. Consultado em 9 de abril de 2017
- ↑ «End of Year Singles Chart - 1998» (em inglês). The Official Charts Company. Consultado em 9 de abril de 2017
- Bibliografia
- Clerk, Carol (2002). Madonnastyle. [S.l.]: Music Sales Group. ISBN 0-7119-8874-9
- Cross, Mary (2007). Madonna: A Biography (em inglês). Westport (Connecticut): Greenwood Publishing Group. ISBN 0313338116
- Fouz-Hernández, Santiago; Jarman-Ivens, Freya (2004). Madonna's Drowned Worlds. Aldershot: Ashgate Publishing. ISBN 0754633721
- Guilbert, Georges Claude (2002). Madonna as Postmodern Myth (em inglês). Jefferson City: McFarland. ISBN 0786414081
- Harpold, Terry (2009). Ex-foliations: Reading Machines and the Upgrade Path (em inglês). Mineápolis: University of Minnesota Press. ISBN 9780816651016
- Metz, Allen; Benson, Carol (1999). The Madnna Companion: Two Decades of Commentary (em inglês). [S.l.]: Music Sales Group. ISBN 0825671949
- O'Brien, Lucy (2008). Madonna: Like an Icon (em inglês). [S.l.]: Bantam Press. ISBN 978-0-552-15361-4
- Priddey, Neil (2014). Purple Records 1971–1978 (em inglês). [S.l.]: Lulu Press. ISBN 9781326012052
- Rooksby, Rikky (2004). The Complete Guide to the Music of Madonna. [S.l.]: Omnibus Press. ISBN 0-7119-9883-3