Saco de café – Wikipédia, a enciclopédia livre

Dois sacos de café de juta brasileira

Um saco de café é um recipiente usado para transportar e armazenar café. Os grãos de café geralmente são transportados em grandes sacos de juta, enquanto o café vendido aos consumidores pode ser embalado como grãos ou café moído em um pequeno saco plástico selado.[1]

Café a granel

[editar | editar código-fonte]

Grandes sacos a granel, sacos de serapilheira ou sacos de juta são tradicionalmente usados para armazenamento e transporte de grãos de café. Muitas vezes é feito de juta e tem um teor de 60 quilos, esse tipo de saco teve origem no Brasil e se tornou um padrão mundial.[2] Tornou-se também uma unidade de medida até hoje, por exemplo, as estatísticas da FAO sobre a produção de café são expressas em sacas de 60 kg.[3]

As fibras de juta são tratadas com óleo mineral, ou historicamente óleo de baleia, para melhorar a fiabilidade, o que levantou dúvidas sobre a contaminação do café por esses hidrocarbonetos, mas estudos posteriores mostraram que era infinitesimal.[4] Sacos com fibras sintéticas (tecidos ou não tecidos) são comumente usados agora.

Uma vez usadas, essas sacolas decorativas podem ser recicladas ou recicladas para muitos usos, inclusive em roupas.[5]

Os 60 kg começa a ser substituído por grandes sacos de polipropileno ou polietileno, como o contêiner intermediário flexível para granel. Estes são cada vez mais utilizados para as exportações de café - especialmente do Brasil.[6] Os contêineres de transporte intermodais são comuns para o transporte internacional.

Embalagens de consumo

[editar | editar código-fonte]
Sacos pré-embalados de grãos de café e café moído no supermercado

Sacos menores são usados pelos consumidores para grãos de café ou para café moído. Os sacos de várias camadas e gráficos altos substituíram amplamente as latas de aço (latas) para o café moído de consumo. Há uma tendência de que a pressão do dióxido de carbono se acumule nesses sacos de barreira. Válvulas de alívio de pressão especiais foram desenvolvidas para aliviar a pressão sem deixar a atmosfera entrar nos sacos.[7][8][9] As válvulas são seladas a quente ou fixadas por adesivo. As sacolas não são prontamente recicláveis, mas se comparam favoravelmente em estudos de ciclo de vida com latas de metal em questões mais amplas.[10]

Referências

  1. Hoffmann, James (2014). The World Atlas of Coffee: From Beans to Brewing -- Coffees Explored, Explained and Enjoyed. Richmond Hill, Ontario: [s.n.] ISBN 1770854703 
  2. Marcelo Raffaelli (15 de janeiro de 1995). Woodhead Publishing, ed. Rise and Demise of Commodity Agreements : An Investigation into the Breakdown of International Commodity Agreements. [S.l.: s.n.] 256 páginas. ISBN 978-1855731790 
  3. «Annex 1: World Coffe Production Statistics». Consultado em 25 de dezembro de 2016 
  4. Mustafizur Rahman (2000). «The Contamination of Jute Products». The Journal of the Textile Institute. 92 (2): 146–149 
  5. «Cappuccino vs. Latte vs. Macchiato vs. Mocha vs. Flat White» (em inglês). Consultado em 24 de junho de 2017 
  6. Reese Ewing (20 de dezembro de 2015). «Brazil ditches standard jute coffee bags, leading move toward bulk». Reuters. Consultado em 25 de dezembro de 2016 
  7. Cowell, J. A. One-way Degassing Valve Behavior & Function in The Acceptability of Stored Coffee (PDF) (MSc) 
  8. US4000846A, Seymour Gilbert 
  9. US 6,663,284B2, Buckingham 
  10. Demetrakakes, P (2017). «The Future of K-Cups and Other Coffee Packaging». Consultado em 9 de dezembro de 2019