Transtorno de personalidade masoquista – Wikipédia, a enciclopédia livre
Transtorno de personalidade masoquista | |
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Classificação e recursos externos | |
CID-10 | F60.89 |
Leia o aviso médico |
Transtornos de personalidade |
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Cluster A (estranho) |
Cluster B (dramático) |
Cluster C (ansioso) |
Não especificado |
Depressivo |
Outros |
Transtorno de personalidade masoquista (ou autodestrutiva) foi uma proposta de diagnóstico de transtorno de personalidade discutido em um apêndice da terceira edição revista do Manual (DSM-III-R) em 1987, mas que nunca foi formalmente admitido no Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (DSM). Como alternativa, o diagnóstico de Transtorno não especificado da personalidade pode ser usado. Alguns pesquisadores e teóricos continuam a usar seus critérios. O transtorno possui um número de código oficial, 301.90.[1]
As versões mais recentes do DSM (DSM-IV, DSM-IV-TR e DSM-5) não mais incluí esse transtorno, juntamente com o Transtorno de personalidade sádica.[2]
Critérios do DSM-III-R
[editar | editar código-fonte]Os critérios estabelecidos são:
- A) Um padrão invasivo de comportamento autodestrutivo, a partir da idade adulta e presente em uma variedade de contextos. A pessoa pode muitas vezes evitar ou minar experiências prazerosas, ser atraído por situações ou relacionamentos em que vai sofrer e evitar que outras pessoas o ajudem, como indicado por pelo menos cinco dos seguintes:[2]:145
- Escolhe pessoas e situações que levam ao desapontamento, fracasso, ou maus-tratos, mesmo quando melhores opções estão claramente disponível
- Rejeita ou torna ineficazes as tentativas de outras pessoas para ajudá-la
- Eventos pessoais positivos (por exemplo, a nova realização) é seguido por depressão, culpa, ou um comportamento que produz dor (por exemplo, um acidente)
- Incita respostas irritadas ou rejeição dos outros e, em seguida, sente-se ferido, derrotado, ou humilhado (por exemplo, gosta de ser o divertimento do cônjuge em público, provocando uma réplica com raiva e, em seguida, sente-se devastado)
- Rejeita oportunidades para o prazer, ou não está disposto a reconhecer e desfrutar a si mesmo (apesar de ter habilidades sociais adequados e a capacidade para o prazer)
- Não consegue realizar tarefas cruciais para seus objetivos pessoais, apesar de demonstrar capacidade para o fazer, por exemplo, ajuda a colegas em algo, mas é incapaz de fazer o mesmo para si
- É desinteressado ou rejeita as pessoas que sempre o tratam bem, por exemplo, não tem atração por parceiros sexuais afetuosos
- Envolve-se em excesso de autossacrifício não solicitadas pelos destinatários do sacrifício
- B) Os comportamentos em A não ocorrem exclusivamente em resposta a, ou em antecipação, de ser física, sexual ou psicologicamente abusado.
- C) Os comportamentos em A não ocorrem somente quando a pessoa está deprimida.
Referências
- ↑ Tavris, Carol (1993). «Misdiagnosing the Mind». The mismeasure of woman. New York: Simon & Schuster. p. 181. ISBN 0-671-79749-2
- ↑ a b Daniel L. Segal; Frederick L. Coolidge; Erlene Rosowsky (2006). Personality Disorders and Older Adults: Diagnosis, Assessment, and Treatment. John Wiley & Sons. pp. 137 –1 38. ISBN 978-0-470-03768-3.