Comércio (Salvador) – Wikipédia, a enciclopédia livre
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Bairro do Brasil | ||
A Igreja da Conceição da Praia, a Av. Lafaiete Coutinho e a Fonte da Rampa, vistos a partir do Ed. Augusto Borges. | ||
Localização | ||
Mapa de localização do Comércio. | ||
Coordenadas | ||
Unidade federativa | Bahia | |
Região administrativa | RA I - Centro | |
Município | Salvador | |
Outras informações | ||
Limites | O: Baía de Todos os Santos N: Água de Meninos L: Sé, Pelourinho e Pilar S: Santa Tereza |
O Comércio é um bairro de Salvador, capital do estado brasileiro da Bahia. Primeiro bairro de negócios organizado do país, abriga um dos principais centros financeiros e de serviços da capital baiana.[1] No entanto, o bairro sofreu um período de estagnação no início dos anos 80, com a migração das empresas para a região do Iguatemi, só recuperando sua posição no período recente.[2][3][4]
Localização e acesso
[editar | editar código-fonte]O Comércio situa-se na região limítrofe ao Porto de Salvador, junto à Baía de Todos os Santos, na Cidade Baixa. Faz limite com a Baía, a oeste; com Sé, Pelourinho e o Pilar, a leste; com Santa Tereza a sul e com Água de Meninos, ao norte.
Três logradouros, paralelas ao Porto, cortam o bairro: Avenida da França (onde está o Terminal da França, para ônibus urbanos), a Avenida Estados Unidos e a Rua Miguel Calmon. As três são confluentes ao sul com a Avenida Lafayete Coutinho que, assim como a Ladeira da Montanha (antiga zona de prostituição), ligam o bairro à Cidade Alta. Assim, o bairro conecta a Cidade Alta aos bairros da Península Itapagipana e do Subúrbio Ferroviário.[1]
História
[editar | editar código-fonte]Boa parte do Comércio foi fruto de aterro feito sobre a Baía. No local onde foi erguido o Mercado Modelo, originalmente, as suas fundações ficavam dentro d'água.
Instalações e monumentos
[editar | editar código-fonte]Ali estão localizados, além do Porto, o Forte de São Marcelo, o Centro Náutico da Bahia, a Capitania dos Portos, o Mercado do Ouro (ou Cais do Ouro), Museu do Cacau, a estação inferior do Plano Inclinado Gonçalves, a Basílica de Nossa Senhora da Conceição da Praia. Na Praça Visconde de Cairu, fica um importante monumento em fibra de vidro do artista Mário Cravo, a Fonte da Rampa do Mercado (ou Monumento à Cidade de Salvador), o Mercado Modelo e a estação inferior do Elevador Lacerda.[1]
Sedia também diversas empresas e órgãos públicos, como a Junta Comercial do Estado da Bahia (Juceb), a Alfândega do Porto de Salvador, a sede do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) na Bahia, a sede do Banco do Brasil na Bahia, a sede do Bradesco na Bahia, a sede do Citibank na Bahia, a sede do 2º Distrito Naval da Marinha do Brasil, o Hospital Naval de Salvador da Marinha do Brasil e várias instituições de ensino superior. Além de diversos prédios históricos.
Demografia
[editar | editar código-fonte]Foi listado como um dos bairros mais perigosos de Salvador, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e da Secretaria de Segurança Pública (SSP) divulgados no mapa da violência de bairro em bairro pelo jornal Correio em 2012.[5] Ficou entre os mais violentos em consequência da taxa de homicídios para cada cem mil habitantes por ano (com referência da ONU) ter alcançado o nível mais negativo, com o indicativo de "mais que 90", sendo um dos piores bairros na lista.[5]
Referências
- ↑ a b c ASSIS, Bárbara (29 de março de 2013). «Salvador 464 anos - Conheça os projetos que mudam a Cidade Baixa». Consultado em 29 de março de 2013
- ↑ Companhia das Docas do Estado da Bahia (8 de outubro de 2012). «Novo Porto traz esperanças de revitalização.». Tribuna da Bahia. Consultado em 25 de março de 2014
- ↑ ROCHA, Amaranta. «CRESCEM INVESTIMENTOS NA REVITALIZAÇÃO DO COMÉRCIO». Consultado em 25 de março de 2014. Arquivado do original em 26 de março de 2014
- ↑ FILHO, Sergio Toniello (8 de outubro de 2012). «Ainda falta incentivo para ampliar a revitalização do Comércio». Consultado em 25 de março de 2014
- ↑ a b Juan Torres e Rafael Rodrigues (22 de maio de 2012). «Mapa deixa clara a concentração de homicídios em bairros pobres». Correio (jornal). Consultado em 1 de maio de 2019