Economia dos Emirados Árabes Unidos – Wikipédia, a enciclopédia livre

Economia dos Emirados Árabes Unidos
Economia dos Emirados Árabes Unidos
Vista de Dubai, o centro financeiro do país
Moeda Dirham dos Emirados
Blocos comerciais OMC, OPEP
Estatísticas
PIB 194,7 bilhões (2010) (53º lugar)
Variação do PIB 2,6% (2010)
PIB per capita 40.200 (2010)
PIB por setor agricultura 0,9%, indústria 51,5%, comércio e serviços 47,6% (2010)
Inflação (IPC) 2,2% (2010)
População
abaixo da linha de pobreza
19,5% (2003)
Força de trabalho total 3 908 000 (2010)
Força de trabalho
por ocupação
agricultura 7%, indústria 15%, comércio e serviços 78% (2000)
Desemprego 2,4%(2001)
Principais indústrias petróleo e derivados; pesca, alumínio, cimento, fertilizantes, conserto de embarcações comerciais, materiais de construção, construção de barcos, artesanato, têxteis
Exterior
Exportações 195,8 bilhões (2010)
Produtos exportados petróleo bruto 45%, gás natural, reexportações, peixe seco, tâmaras
Principais parceiros de exportação Japão 17,27%, Coreia do Sul 10,49%, Índia 9,96%, Irã 6,82%, Tailândia 5,11% (2009)
Importações 159 bilhões (2010)
Produtos importados máquinas e equipamentos de transporte, produtos químicos, alimentos
Principais parceiros de importação República Popular da China 15,03%, Índia 14,27%, Estados Unidos 8,44%, Alemanha 5,81%, Japão 4,52% (2009)
Dívida externa bruta 122,7 bilhões (2010)
Finanças públicas
Receitas 65,02 bilhões (2010)
Despesas 60,02 bilhões (2010)
Fonte principal: The World Factbook
Salvo indicação contrária, os valores estão em US$

Os Emirados Árabes Unidos têm uma economia aberta com elevado PIB per capita e expressivos superávits comerciais. Esforços bem sucedidos no sentido de diversificar a economia reduziram a participação do petróleo e do gás natural no Produto interno bruto a apenas 25%[1]. Desde a descoberta de petróleo nos Emirados há mais de 30 anos, o país tem passado por uma profunda transformação, de uma região de principados empobrecidos no meio do deserto para um país moderno com alto padrão de vida. O gasto do governo expandiu a criação de empregos, e a expansão da infraestrutura aumentou o envolvimento econômico do setor privado[1].

Em abril de 2004 os Emirados Árabes Unidos assinaram com os Estados Unidos um tratado sobre comércio e investimentos, e concordaram, em novembro do mesmo ano, de iniciarem negociações para a criação de um acordo de livre comércio com os EUA. Entretanto este acordo não prosperou[1]. As zonas francas do país - que oferecem 100% de propriedade ao estrangeiro e taxação zero - têm ajudado a atrair investimentos externos[1]. O turismo também é atualmente uma atividade forte na região, principalmente frequentada por cidadãos dos Estados Unidos.

A cada dia, os Emirados Árabes têm vindo a construir uma sociedade mais desenvolvida e moderna. Seja através de investimentos oníricos, como a construção de ilhas artificiais, seja com a construção de uma sociedade mais aberta à diversidade.

O país é o 27º no ranking de competitividades do Fórum Econômico Mundial.[2]

Referências

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