Joaquim Ferreira Chaves – Wikipédia, a enciclopédia livre

Ferreira Chaves
Joaquim Ferreira Chaves
14.º e 20.º Governador do Rio Grande do Norte
Período 1 de janeiro de 1914
até 31 de dezembro de 1920
Vice-governador Henrique Castriciano
Antecessor(a) Alberto Maranhão
Sucessor(a) Antônio Melo e Sousa
Período 25 de março de 1896
até 25 de março de 1900
Vice-governador Meira e Sá
Antecessor(a) Pedro Maranhão
Sucessor(a) Alberto Maranhão
Ministro da Justiça e Negócios Interiores do Brasil
Período 3 de setembro de 1921
até 15 de novembro de 1922
Presidente Epitácio Pessoa
Antecessor(a) Alfredo Pinto Vieira de Melo
Sucessor(a) João Luís Alves
Ministro da Marinha do Brasil
Período 20 de outubro de 1920
até 12 de setembro de 1921
Presidente Epitácio Pessoa
Antecessor(a) Raul Soares de Moura
Sucessor(a) João Pedro da Veiga Miranda
Dados pessoais
Nome completo Joaquim Ferreira Chaves Filho
Nascimento 15 de outubro de 1852
Recife, Pernambuco
Morte 12 de março de 1937 (84 anos)
Rio de Janeiro, RJ
Cônjuge Alexandrinha Ferreira Chaves (1875-1921) viúvo
Maria Ferreira Chaves (1922-1937)

Joaquim Ferreira Chaves Filho (Recife, 15 de outubro de 1852Rio de Janeiro, 12 de março de 1937) foi um desembargador e político brasileiro.

Bacharel pela Faculdade de Direito de Recife,turma de 1873, na qual também se formaram Antonio Herculano de Sousa Bandeira Filho, Domingos Olímpio-romancista,autor de Luzia Homem e Sílvio Romero.

Foi o primeiro governador do Rio Grande do Norte[1] eleito pelo povo através do voto em aberto, conhecido como “voto de bico de pena”, graças ao qual as oligarquias dominantes se perpetuavam no poder. Ferreira Chaves obteve 10.342 votos, contra 705 do opositor Moreira Brandão.

Um decreto administrativo em que assinou como ministro do governo Epitácio Pessoa em 1921.

Foi ministro da Marinha do Brasil, de 20 de outubro de 1920 a 12 de setembro de 1921, e ministro da Justiça e Negócios Interiores do Brasil, de 3 de setembro de 1921 a 15 de novembro de 1922.

Exerceu também os cargos de promotor, juiz de direito, desembargador e procurador-geral do estado, além do mandato de senador pelo Rio Grande do Norte de 1900 a 1913, de 1920 a 1921 e de 1923 a 1930.

Casou-se, em 9 de fevereiro de 1875, em Martins, Rio Grande do Norte, com Alexandrina Barreto (5 de outubro de 1854 - 10 de janeiro de 1921), filha de Domingos Velho Barreto e de Inácia Francisca de Albuquerque. Dessa união nasceram quatro filhos, dos quais apenas o mais novo, José Barreto Ferreira Chaves, atingiu a maioridade. Alexandrina faleceu aos 66 anos, vítima de doença de Addison, na sua residência, situada na Rua Conde do Bonfim, nº 70, na cidade do Rio de Janeiro. Seu corpo foi sepultado no Cemitério do Caju, na mesma cidade.[2]

Referências

  1. «IAPHACC». www.culturanatal.com.br. Consultado em 26 de junho de 2009. Arquivado do original em 19 de junho de 2009 
  2. [1]

Ligações externas

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Precedido por
Miguel Joaquim de Almeida Castro
Governador do Rio Grande do Norte
1891 — 1892
Sucedido por
Jerônimo Américo Raposo da Câmara
Precedido por
Pedro de Albuquerque Maranhão
Governador do Rio Grande do Norte
1896 — 1900
Sucedido por
Alberto Maranhão
Precedido por
Alberto Maranhão
Governador do Rio Grande do Norte
1914 — 1920
Sucedido por
Antônio José de Melo e Sousa
Precedido por
Raul Soares de Moura
Ministro da Marinha do Brasil
1920 — 1921
Sucedido por
João Pedro da Veiga Miranda
Precedido por
Alfredo Pinto Vieira de Melo
Ministro da Justiça
e
Negócios Interiores do Brasil

1921 — 1922
Sucedido por
João Luís Alves