Henrique Saboia – Wikipédia, a enciclopédia livre

Henrique Saboia
Henrique Saboia
Henrique Saboia
Ministro da Marinha do Brasil Brasil
Período 15 de março de 1985
até 15 de março de 1990
Presidente José Sarney
Antecessor(a) Alfredo Karam
Sucessor(a) Mário César Flores
Dados pessoais
Nome completo Henrique Saboia
Nascimento 20 de setembro de 1925
Sobral,  Ceará
Morte 12 de março de 2005 (79 anos)
Rio de Janeiro,  Rio de Janeiro
Nacionalidade  Brasileiro
Progenitores Mãe: Francisca Rodrigues de Albuquerque
Pai: Deocleciano Saboia de Albuquerque
Alma mater Escola Naval Brasileira
Cônjuge Rose Marie Neves Saboia
Ocupação Militar
Assinatura Assinatura de Henrique Saboia
Serviço militar
Lealdade Brasil
Serviço/ramo Marinha do Brasil
Graduação Almirante de esquadra
Condecorações Ordem do Mérito Naval
Medalha Militar
Medalha Mérito Tamandaré
Medalha Mérito Marinheiro
Medalha de Serviços de Guerra
Ordem Militar de Avis
Ordem do Infante D. Henrique

Henrique Saboia ComAGCAGOIHGCIH (Sobral, 20 de setembro de 1925Rio de Janeiro, 12 de março de 2005[1]) foi um almirante-de-esquadra brasileiro.

Foi ministro da Marinha no governo de José Sarney, de 15 de março de 1985 a 15 de março de 1990. Em sua homenagem foi incorporado à Marinha do Brasil em 21 de maio de 2009, na cidade de Falmouth - Inglaterra o NDCC Almirante Saboia (G-25).[2][3]

O Alte Esq Saboia foi responsável por inúmeras realizações:

  • na área política, deu continuidade aos projetos de construção do reator de pesquisa na Universidade do Estado de São Paulo e de enriquecimento de urânio em Aramar, conforme a meta da Marinha de dominar o ciclo de propulsão nuclear;
  • na área financeira, incluiu a Marinha na participação dos lucros da exploração do petróleo na plataforma continental, o que assegurou uma nova fonte de recursos destinada à obtenção dos navios-patrulha; e
  • na área de reaparelhamento da Marinha, prosseguiu com o programa de construção naval no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, com a incorporação do Navio-Escola “Brasil”, da Corveta “Inhaúma” e lançamento ao mar da Corveta “Jaceguai”, além do início da construção dos submarinos “Tamoio”, “Timbira” e “Tapajó”.

Assinou, também, contratos em estaleiros privados para a construção das Corvetas “Júlio de Noronha” e “Frontin”; do Navio-Tanque “Almirante Gastão Motta”; e dos Navios-Patrulha “Graúna” e “Goiana”.

Adquiriu, nos Estados Unidos, quatro contratorpedeiros da classe Pará, para atender às necessidades de escolta da Marinha, até a incorporação das corvetas, e dois navios de Desembarque-Doca da classe Ceará, essenciais para assegurar a capacidade operativa da Força de Fuzileiros da Esquadra.

Aproveitando a oportunidade daquele momento, adquiriu e incorporou o Navio de Socorro Submarino “Felinto Perry”; os Navios Oceanográficos “Antares” e “Almirante Álvaro Alberto”; os Rebocadores de Alto-Mar “Tritão”, “Tridente” e “Triunfo”; e o Navio-Auxiliar “Trindade”.

Também adquiriu onze helicópteros Esquilo; seis Super Puma e dezesseis Bell, além de modernizar quatro SH-3.

A 19 de Abril de 1972 foi feito Comendador da Ordem Militar de Avis de Portugal, a 26 de Novembro de 1987 foi elevado a Grã-Cruz da mesma Ordem, a 25 de Julho de 1989 foi feito Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique e a 19 de Outubro de 1990 foi elevado a Grã-Cruz da mesma Ordem de Portugal.[4]

Condecorações

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Notas e referências

  1. «Almirante Henrique Sabóia morre no Rio de Janeiro». Diário do Nordeste. 9 de agosto de 2016. Arquivado do original em 9 de agosto de 2016 
  2. «NDCC "Almirante Saboia" é incorporado à Marinha do Brasil». Consultado em 25 de julho de 2009. Arquivado do original em 1 de dezembro de 2009 
  3. «Data de incorporação do Almirante Sabóia à Marinha». Consultado em 29 de setembro de 2011. Arquivado do original em 7 de julho de 2012 
  4. «Cidadãos Estrangeiros Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Henrique Saboia". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 2 de abril de 2016 

Ligações externas

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Precedido por
Alfredo Karam

107º Ministro da Marinha do Brasil

1985 — 1990
Sucedido por
Mário César Flores