Dilson Funaro – Wikipédia, a enciclopédia livre

Dilson Funaro
Dilson Funaro
136.º Ministro da Fazenda do Brasil
Período 26 de agosto de 1985 até 29 de abril de 1987
Presidente José Sarney
Antecessor(a) Francisco Oswaldo Neves Dornelles
Sucessor(a) Luiz Carlos Bresser Gonçalves Pereira
Secretário da Economia e Planejamento do Estado de São Paulo (governo Abreu Sodré)
Secretário da Fazenda do Estado de São Paulo (governo Abreu Sodré)
15º Presidente do BNDES
Período março de 1985
até agosto de 1985
Presidente José Sarney
Antecessor(a) José Carlos Perdigão Medeiros da Fonseca
Sucessor(a) André Franco Montoro Filho
Dados pessoais
Nome completo Dilson Domingos Funaro
Nascimento 23 de outubro de 1933
São Paulo, SP
Morte 12 de abril de 1989 (55 anos)
São Paulo, SP
Progenitores Mãe: Helena Kraljevic
Pai: Paschoal Funaro
Alma mater Universidade Presbiteriana Mackenzie
Cônjuge Ana Maria Matarazzo Suplicy
Profissão Empresário e Político

Dilson Domingos Funaro (São Paulo, 23 de outubro de 193312 de abril de 1989) foi um empresário brasileiro do ramo de plásticos, proprietário da fábrica de brinquedos Trol. Foi presidente do BNDES e ministro da Fazenda do Brasil durante o governo José Sarney, entre 26 de agosto de 1985 e 29 de abril de 1987. Durante seu cargo como ministro da Fazenda, foi responsável pela criação de um plano de estabilização financeira, o Plano Cruzado. Também foi o responsável pela assinatura da moratória unilateral da dívida externa brasileira, conferida em 20 de fevereiro de 1987. Em um cenário de crise econômica nacional e internacional, Funaro pediria demissão poucos meses depois.

Dilson era filho de Paschoal Funaro e Helena Kraljevic, e neto de Domingos Funaro (Catanzaro, Calabria, Italia). Ele cursou a Escola de Engenharia da Universidade Presbiteriana Mackenzie e, vindo de família abastada montou, ainda jovem, a CIBRAPE, uma indústria de plásticos. Logo depois adquiriu a Monitora e, posteriormente, a Trol, uma grande fábrica de produtos de plástico para indústria, uso doméstico e brinquedos[1].

Em outubro de 1982, descobriu que sofria de câncer linfático[2], uma das formas mais graves da doença, que apresentou várias recidivas, causando sua morte em 1989.

Foi casado com Ana Maria Matarazzo Suplicy (filha de Paul Cochrane Suplicy e Filomena Matarazzo, irmã de Eduardo Matarazzo Suplicy), a quem deixou viúva com seis filhos.

De 1958 a 1980, Dilson Funaro exerceu diversas atividades, enumeradas a seguir:

  1. Diretor do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo - CIESP;
  2. Diretor do departamento de Comércio Exterior - FIESP;
  3. Membro do do Conselho de Comércio Exterior - CNI;
  4. Membro do Conselho de Assuntos legislativo da CNI;
  5. Diretor do Departamento de Estatística da FIESP;
  6. Diretor Adjunto do Departamento de Economia da FIESP;
  7. Conselheiro Especial da CNI;
  8. Presidente da Associação Brasileira de Plástico;
  9. Presidente da Associação Latino Americana de Plásticos;
  10. Presidente do Sindicato da Indústria de Material Plástico;
  11. Vice-Presidente da FIESP;
  12. Membro do Conselho de comércio Exterior da FIESP;
  13. Conselheiro da Escola de Administração de Empresas da Fundação Getúlio Vargas;
  14. Presidente do Conselho de Tecnologia do Estado de São Paulo;
  15. Secretário da Economia e Planejamento do Estado de São Paulo (governo Abreu Sodré);
  16. Secretário da Fazenda do Estado de São Paulo (governo Abreu Sodré);
  17. Membro do Conselho de Economia da FIESP;
  18. Membro do Conselho da Fundação Padre Anchieta (TV educativa);
  19. Presidente do Conselho da VASP.

Plano Cruzado

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Foi presidente do BNDES e ministro da Fazenda do Brasil durante o governo José Sarney, tomando posse em 26 de agosto de 1985 e deixou o ministério em 29 de abril de 1987. Durante seu cargo como ministro da Fazenda, foi responsável pela criação de um plano de estabilização financeira, o Plano Cruzado.

Referências

  1. BRANCO, Adriano, 2009, in Recordando Dílson Finaro
  2. Revista Veja Arquivado em 26 de setembro de 2011, no Wayback Machine., 1986

Ligações externas

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Precedido por
José Carlos Perdigão Medeiros da Fonseca
Presidente do BNDES
de março até agosto de 1985
Sucedido por
André Franco Montoro Filho
Precedido por
Francisco Dornelles
Ministro da Fazenda do Brasil
1985 — 1987
Sucedido por
Bresser Pereira
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