Linha Santos-Jundiaí – Wikipédia, a enciclopédia livre
Linha Tronco da Estradas de Ferro Santos Jundiaí | |
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Informações principais | |
EF | EF-364 |
Área de operação | São Paulo |
Tempo de operação | 1867–Presente |
Operadora | MRS Logística (transporte de cargas) CPTM (transporte de passageiros) |
Interconexão Ferroviária | Linha Mairinque-Santos Ramal de Suzano Ramal de São Paulo Linha Tronco (Estrada de Ferro Sorocabana) Linha Tronco (Companhia Paulista de Estradas de Ferro) |
Portos Atendidos | Porto de Santos |
Especificações da ferrovia | |
Extensão | 139 km (86,4 mi) |
Bitola | bitola irlandesa 1 600 mm (5,25 ft) |
Diagrama e/ou Mapa da ferrovia | |
Linha Tronco Santos-Jundiaí | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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A Linha Santos-Jundiaí é a antiga linha tronco da São Paulo Railway, uma ferrovia paulista, em bitola larga, inaugurada em 1867, que liga Santos a Jundiaí (SP). A ferrovia transpõe a Serra do Mar, num sistema de cremalheira/aderência, atravessa a Região Metropolitana de São Paulo e segue para o interior paulista.
Construção
[editar | editar código-fonte]Em outubro de 1859, ingleses da São Paulo Railway Company obtiveram concessão para construir a primeira estrada de ferro do estado: a São Paulo Railway (SPR). Inaugurada em 1867, esta ferrovia ligou o porto de Santos a Jundiaí, passando pela Serra do Mar e pela capital paulista. Na época a ferrovia utilizava um engenhoso sistema de cabos e contrapesos para que as composições vencessem o desnível entre o litoral santista e o planalto paulista. Este sistema foi chamado de Funicular de Paranapiacaba.
Os ingleses se interessavam somente pelo tronco principal de exportação entre Santos a Jundiaí, pois sabiam da dificuldade de qualquer outra ferrovia teria para transpor o obstáculo natural da Serra do Mar e chegar ao litoral. Logo, esta ferrovia passou a ser a principal via para se escoar o café produzido em São Paulo. Sendo assim, todas as outras ferrovias que surgiram posteriormente (quase sempre buscando as regiões cafeeiras paulistas), direta ou indiretamente desembocavam na SPR.
Em 1946, a ferrovia passou para administração federal, como Estrada de Ferro Santos-Jundiaí.
Entre 1970 e 1974, o sistema funicular foi substituído por uma tecnologia mais moderna de cremalheira/aderência, que permanece operacional.
Operação
[editar | editar código-fonte]Em 1996, a Linha Santos-Jundiaí, juntamente com o Ramal de São Paulo, a Linha do Centro e a Ferrovia do Aço, foi concedida para a empresa MRS Logística, pela RFFSA. Além do minério de ferro, o ramal transporta principalmente cargas conteinerizadas e material siderúrgico.
O trecho da linha entre a Estação Rio Grande da Serra e a Estação Jundiaí, está em operação como linha de subúrbio da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e tem uso compartilhado.
Trechos por velocidade
[editar | editar código-fonte]Trecho | Raio mínimo | Velocidade Máxima[1] | Rampas máximas | Comprimento (km) |
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Valongo - Raiz da Serra | ? | ? | 1% | 22 |
Raiz da Serra - Paranapiacaba | ? | 30 km/h | 10% | 8 |
Paranapiacaba - Luz | 241m[2] | 70 km/h | 2,5% | 48,5 |
Luz - Jundiaí | 241m | 70 km/h | 2,5% | 60,5 |
Número de Vias
[editar | editar código-fonte]- Entre Santos e Cubatão - ?
- Entre Cubatão e Raíz da Serra - ?
- Entre Raiz da Serra e Paranapiacaba - 1 via
- Entre Paranapiacaba e Santo André - 2 vias
- Entre Santo André e Brás - 3 vias
- Entre Brás e Luz - 4 vias
- Entre as estações Luz e Barra Funda - 5 vias
- Entre as estações Barra Funda e Pirituba - 3 vias
- Entre as estações Pirituba e Jundiaí - 2 vias
Ampliação do número de vias
[editar | editar código-fonte]O número de vias no trecho Brás - Mauá está sendo expandido de 3 para 5. As 5 linhas serão distribuídas em 2 vias para os trens de passageiros paradores da CPTM, 2 vias para o Expresso ABC operado pela CPTM e mais 1 linha exclusivamente para cargas operada pela MRS. A 4a via no trecho entre Brás e Mauá está em licitação, assim como a 5a via entre Tamanduateí e São Caetano, dentro do trecho anterior.[3]
No trecho Mauá - Rio Grande da Serra o número de vias será expandido de 2 para 3, sendo que 1 via será exclusivamente de carga.
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ http://felipemonteirodecarvalho.blogspot.com/2010/01/velocidade-maxima-das-ferrovias.html
- ↑ http://doc.brazilia.jor.br/HistDocs/cib/cib04descrimina02.htm
- ↑ http://www.cptm.sp.gov.br/licitacoes/default.asp Arquivado em 16 de janeiro de 2009, no Wayback Machine. - Licitações Número 8086090011 e 8087090011
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- Estações Ferroviárias do Brasil: São Paulo Railway http://www.estacoesferroviarias.com.br/l/luz.htm Estações Ferroviárias do Brasil: São Paulo Railway Verifique valor
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