Luís de Magalhães – Wikipédia, a enciclopédia livre
Luís de Magalhães | |
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Nome completo | Luís Cipriano Coelho de Magalhães |
Nascimento | 13 de setembro de 1859 Lisboa |
Morte | 14 de dezembro de 1935 (76 anos) |
Nacionalidade | Português |
Cônjuge | Maria da Conceição de Lemos Coelho de Magalhães |
Ocupação | Jornalista, escritor e poeta, deputado e ministro |
Principais trabalhos | O Brasileiro Soares (1886) |
Luís Cipriano Coelho de Magalhães (Lisboa, 13 de setembro de 1859 – Porto, 14 de dezembro de 1935),[1] mais conhecido por Luís de Magalhães, foi um jornalista, escritor e poeta, deputado e ministro, filho de José Estêvão.
Biografia
[editar | editar código-fonte]Luiz de Magalhães foi filho José Estêvão Coelho de Magalhães, o grande tribuno da Monarquia Constitucional Portuguesa e de D. Rita de Moura Miranda. Desde muito cedo ligado à política, formou-se em Direito pela Universidade de Coimbra, tendo como objectivo aceder a uma carreira ma magistratura.
Foi nomeado por José Dias Ferreira, então presidente do ministério, para o cargo de governador civil do Distrito de Aveiro. A partir daí ingressou na vida política, sendo eleito em 1897 deputado por Vila do Conde e em 1899 pela Póvoa de Varzim.
A 19 de Maio de 1906 foi nomeado Ministro dos Negócios Estrangeiros do governo chefiado por João Franco.
Após a implantação da República Portuguesa manteve as suas convicções monárquicas e em 1919 apoiou a tentativa de golpe de Estado da Monarquia do Norte, sendo então nomeado novamente para a pasta dos negócios estrangeiros do governo revolucionário.
Foi poeta e prosador de grande mérito, seguidor da corrente literária do realismo. Fundou várias revistas e muitas tertúlias. Tem colaboração na revista A Sátira [2] (1911). Entre as suas obras merece destaque o romance O Brasileiro Soares, publicado com um prefácio de Eça de Queirós.
Viveu na Quinta do Mosteiro de Moreira da Maia, que sua mãe adquirira em 1874. A sua casa foi local de reunião de grandes vultos da intelectualidade portuguesa, incluindo Eça de Queirós, Antero de Quental, Joaquim Pedro de Oliveira Martins, Jaime de Magalhães Lima, Alberto Sampaio e António Feijó.
Obras
[editar | editar código-fonte]- O Brasileiro Soares (1886), com prefácio de Eça de Queirós
Referências
- ↑ «Jornal O Vigilante». BIBRia. 19 de dezembro de 1935. Consultado em 22 de maio de 2020
- ↑ Rita Correia (7 de fevereiro de 2011). «Ficha histórica:A Sátira. Revista humorística de caricaturas (1911)» (PDF). Hemeroteca Municipal de Lisboa. Consultado em 16 de Janeiro de 2015