Medicina ortomolecular – Wikipédia, a enciclopédia livre
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A medicina ortomolecular (pronuncia-se ôrto ou órto) é uma prática de pseudomedicina que recomenda o uso de quantidades de biomoléculas acima dos limites definidos pela medicina.[1]
O Conselho Federal de Medicina do Brasil (CFM) considera que as práticas ortomolecular, biomolecular ou assemelhados não são especialidades médicas nem área de atuação, não podendo ser anunciados como tal.[2] A Asociación Española de Dietistas-Nutricionistas considera que é "pseudocientífica, enganosa, fraudulenta e potencialmente perigosa".[1] O CFM ainda proíbe todas as práticas ortomoleculares que não têm comprovação científica, como os tratamentos antienvelhecimento.[3] Todavia, permite as terapias com base científica, desde que sejam indicadas por um médico[4] e apenas após serem tratadas todas as doenças de base concomitantes.[5]
Essa prática tem suas raízes quando, nos anos de 1950, uma série de psiquiatras criou a terapia megavitamínica, que consistia na aplicação de dosagens massivas de vitamina B3 em pacientes psiquiátricos.[6] Com o tempo, a terapia foi ampliada e passou a usar outras vitaminas, minerais, hormônios e dietas, combinados com medicamentos e com eletroconvulsoterapia (eletrochoque).[6]
Segundo o Instituto de Medicina dos Estados Unidos e a Autoridade Europeia de Segurança Alimentar, exceder os limites de tolerância de substâncias no corpo pode trazer efeitos adversos tanto a curto quanto a longo prazo.[7]
Regulamentação no Brasil
[editar | editar código-fonte]O Conselho Federal de Medicina do Brasil autoriza alguns tratamentos ortomoleculares e proíbe os que não são suportados por evidências científicas:[8]
Tratamentos com base científica
[editar | editar código-fonte]- Correção nutricional e de hábitos de vida;
- Reposição medicamentosa das deficiências de nutrientes;
- Remoção de minerais, quando em excesso, ou de minerais tóxicos, agrotóxicos, pesticidas ou aditivos alimentares.
Tratamentos sem base científica (proibidos)
[editar | editar código-fonte]- Aplicação de dosagens acima dos limites de segurança definidos nas normas nacionais e internacionais (megadose);
- Uso do EDTA (ácido etilenodiamino tetra-acético) para remoção de metais tóxicos fora do contexto das intoxicações agudas e crônicas;
- Uso do EDTA e a procaína como terapia antienvelhecimento, anticâncer, antiarteriosclerose ou voltadas para patologias crônicas degenerativas;
- Análise do tecido capilar fora do contexto do diagnóstico de contaminação e/ou intoxicação por metais tóxicos;
- Uso de Antioxidantes para melhorar o prognóstico de pacientes com doenças agudas;
- Uso de Antioxidantes que interfiram no mecanismo de ação da quimioterapia e da radioterapia no tratamento de pacientes com câncer;
- Quaisquer terapias antienvelhecimento, anticâncer, antiarteriosclerose ou voltadas para doenças crônicas degenerativas, exceto nas situações de deficiências diagnosticadas cuja reposição mostra evidências de benefícios cientificamente comprovados.
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
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Art. 1º Os termos prática ortomolecular, biomolecular ou outros assemelhados não caracterizam especialidade médica nem área de atuação, não podendo ser anunciados de acordo com as resoluções normativas sobre a matéria.
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- ↑ «RESOLUÇÃO CFM Nº 2.004/2012» (PDF). Conselho Federal de Medicina. 11 de dezembro de 2012. Consultado em 29 de junho de 2016.
Art. 7º A indicação ou prescrição de medida terapêutica da prática ortomolecular, biomolecular ou outras assemelhadas é de exclusiva competência e responsabilidade do médico.
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