O Trapalhão nas Minas do Rei Salomão – Wikipédia, a enciclopédia livre

O Trapalhão nas Minas do Rei Salomão
O Trapalhão nas Minas do Rei Salomão
 Brasil
1977 •  cor •  82 min 
Gênero
Direção J. B. Tanko
Produção J. B. Tanko
Produção executiva Tomy Blazic
Roteiro
Baseado em As Minas de Salomão de H. Rider Haggard
Elenco
Música Remo Usai
Diretor de fotografia Antônio Gonçalves
Figurino Arthur Maia
Edição Manuel Oliveira
Companhia(s) produtora(s) J. B. Tanko Filmes
Distribuição Embrafilme
Lançamento 19 de dezembro de 1977[1]
Idioma português
Cronologia
O Trapalhão no Planalto dos Macacos (1976)
Os Trapalhões na Guerra dos Planetas (1978)

O Trapalhão nas Minas do Rei Salomão é um filme brasileiro de 1977, dos gêneros comédia, fantasia e aventura infantojuvenil, dirigido e produzido por J.B. Tanko e estrelado pelo grupo humorístico Os Trapalhões (Renato Aragão, Dedé Santana e Mussum). O filme é baseado no romance As Minas de Salomão, escrito por Henry Rider Haggard. O elenco conta ainda com Monique Lafond, Francisco Di Franco, Vera Setta e Wilson Grey nos demais papéis principais.

O filme estreou nos cinemas brasileiros em 19 de dezembro de 1977, levando 5,8 milhões de espectadores aos cinemas e tornando-se o filme de maior bilheteria dos Trapalhões. Dentre os filmes de maior público da história do cinema nacional, O Trapalhão nas Minas do Rei Salomão ocupa atualmente o 10º lugar.

Os amigos Pilo (Renato Aragão) e Duka (Dedé Santana) ganham a vida em brigas simuladas nas praças e feiras públicas do interior, enquanto o cabo Fumaça (Mussum) recolhe o dinheiro das apostas. A jovem Glória (Monique Lafond), então, contrata os três para uma expedição às minas do Rei Salomão, onde o pai dela, o arqueólogo Aristóbulo (Carlos Kurt), é prisioneiro. Oferece como prêmio um fabuloso tesouro desconhecido do qual ela tem a única pista existente, um medalhão que é alvo de muita cobiça pelos vilões ao longo do filme. Pilo logo se apaixona por Glória, que no entanto, está interessada em Alberto (Francisco Di Franco), também integrado à expedição. Durante a jornada, enfrentam vários perigos, como um grupo de ciganos mal-intencionados, um rei paxá e seus asseclas beduínos, a tribo africana Maumau e os malvados ninjas Quaretz. O maior perigo, no entanto é uma bruxa malvada (Vera Setta) e seu fiel ermitão (Wilson Grey) dispostos a tudo para impedir que eles cheguem até o tesouro e ao paradeiro de Aristóbulo.

A maquiagem da bruxa foi feita por Eric Rzepecki. Segundo a Cinemateca Brasileira, as cenas do início do filme foram gravadas na Ilha de Paquetá.

O filme levou 5,8 milhões de espectadores aos cinemas. Este foi o filme de maior bilheteria dos Trapalhões. Dentre os filmes de maior público da história do cinema nacional, este ocupa atualmente o 7º lugar.

Personagem Intérprete
Pilo Renato Aragão
Duka Dedé Santana
Cabo Fumaça Mussum
Glória Monique Lafond
Alberto Francisco Di Franco
Bruxa Zuluma Vera Setta
Ermitão Wilson Grey
Professor Aristóbulo Carlos Kurt
Malecrino Milton Villar
Lambrusco Alan Fontaine
Paxá Carvalhinho
Gigante Emil Rached
Gigante (anão) Neri
Bêbado Leovegildo Cordeiro (Radar)
Eunuco Youssef Salim Elias
Ninja Roberto Miranda
Cigano Bahiaco
Africano Quim Negro
Guarda do castelo Roberto Lee

Rodrigo Carreiro em sua crítica para o Cine Repórter disse que "com todos os efeitos, o filme que melhor resume a comédia fuleira, espontânea e infantil dos quatro comediantes mais amados pelas crianças brasileiras. Em resumo, uma beleza de filme B para meninos com menos de 8 anos."[2]

Referências

  1. O Trapalhão nas Minas do Rei Salomão. Cinemateca Brasileira. Página visitada em 28 de julho de 2013.
  2. Rodrigo Carreiro (5 de dezembro de 2005). «Trapalhão nas Minas do Rei Salomão, O». www.cinereporter.com.br. Consultado em 20 de outubro de 2016 
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