Sandra Faber – Wikipédia, a enciclopédia livre
Sandra Faber | |
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Sandra Faber recebendo a Medalha Nacional de Ciências do presidente Barack Obama | |
Nascimento | 28 de dezembro de 1944 (80 anos) Boston |
Residência | Nova Iorque |
Nacionalidade | estadunidense |
Cidadania | Estados Unidos |
Alma mater | |
Ocupação | astrónoma, professora universitária, astrofísica |
Distinções | Prêmio Dannie Heineman de Astrofísica (1985), Prêmio Bower de Realização em Ciência (2009), Medalha Nacional de Ciências (2010), Henry Norris Russell Lectureship (2011), Medalha Bruce (2012), Medalha Karl Schwarzschild (2012), Prêmio Gruber de Cosmologia (2017), Prêmio Magalhães (2018), Medalha de Ouro da RAS (2020) |
Empregador(a) | Universidade da Califórnia em Santa Cruz, Instituto Carnegie |
Orientador(a)(es/s) | Vera Rubin |
Instituições | Universidade da Califórnia em Santa Cruz, Observatório Lick |
Campo(s) | astronomia |
Sandra Moore Faber (Boston, 28 de dezembro de 1944) é uma astrônoma estadunidense.
É professora de astronomia e astrofísica da Universidade da Califórnia em Santa Cruz e trabalha no Observatório Lick.
Obteve um B.A. em física em 1966, com elevada distinção, no Swarthmore College. Em 1972 obteve o Ph.D. em astronomia na Universidade Harvard.
Foi eleita para a Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos em 1985, e para a American Philosophical Society em 29 de abril de 2001.
Faber liderou uma equipe, conhecida como Os Sete Samurais, que descobriu uma concentração de massa denominada Grande Atrator.[1] Foi também a principal investigadora da Equipe Nuker, que usou o Telescópio espacial Hubble para vasculhar por buracos negros supermaciços no centro de galáxias. Faber envolveu-se profundamente na fase inicial de uso do Hubble como membro da equipe WFPC-1, sendo responsável por diagnosticar a aberração esférica da lente primária do Hubble.
Faber recebeu em 1985 o Prêmio Dannie Heineman de Astrofísica, em 2006 a Harvard Centennial Medal e em 2009 o Prêmio Bower de Realização em Ciência. Em maio de 2012 foi condecorada com a Medalha Bruce.[2] Em setembro de 2012 recebeu a Medalha Karl Schwarzschild.[3] Recebeu a Medalha de Ouro da Royal Astronomical Society de 2020.[4]
Sandra Faber é co-editora do Annual Review of Astronomy and Astrophysics.
Devido ao número de suas citações, a Clarivate Analytics a coloca como uma das favoritas ao Nobel de Física (Clarivate Citation Laureates) desde 2018.[5]
Referências
- ↑ «Science: Mapping the extent of the Great Attractor» (em inglês)
- ↑ "Astronomical Society of the Pacific Honors Dr. Sandra Moore Faber with Prestigious Bruce Gold Medal Award". Acessado em 15 de dezembro de 2012.
- ↑ Press Release[ligação inativa] da Astronomische Gesellschaft, em 3 de agosto de 2012.
- ↑ «Leading astronomers and geophysicists honoured in RAS bicentenary year». ras.ac.uk. Royal Astronomical Society. 10 de janeiro de 2020. Consultado em 27 de abril de 2020
- ↑ «Clarivate Analytics Reveals Annual Forecast of Future Nobel Prize Recipients». clarivate.com (em inglês). Clarivate Analytics. 20 de setembro de 2018. Consultado em 5 de dezembro de 2021
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- Dr. Faber's page @ UCSC
- See video of Dr. Faber @ Meta-Library.net
- UC Santa Cruz's biography of Sandra Faber
- Oral History interview transcript with Sandra M. Faber 31 July 2002, American Institute of Physics, Niels Bohr Library and Archives
Precedido por Robert Kennicutt e Margaret Kivelson | Medalha de Ouro da Royal Astronomical Society 2020 com Yvonne Elsworth | Sucedido por Jocelyn Bell Burnell e Thorne Lay |