Estação Ferroviária de Aregos – Wikipédia, a enciclopédia livre
Aregos | ||||||||||||||||||||||
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a estação de Aregos, em 2009 | ||||||||||||||||||||||
Identificação: | 09191 ARS (Aregos)[1] | |||||||||||||||||||||
Denominação: | Estação de Aregos | |||||||||||||||||||||
Administração: | Infraestruturas de Portugal (norte)[2] | |||||||||||||||||||||
Classificação: | E (estação)[1] | |||||||||||||||||||||
Tipologia: | D [2] | |||||||||||||||||||||
Linha(s): | Linha do Douro (PK 78+374) | |||||||||||||||||||||
Altitude: | 50 m (a.n.m) | |||||||||||||||||||||
Coordenadas: | 41°6′23.38″N × 8°0′27.58″W (=+41.10649;−8.00766) | |||||||||||||||||||||
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Município: | Baião | |||||||||||||||||||||
Serviços: | ||||||||||||||||||||||
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Conexões: | ||||||||||||||||||||||
Equipamentos: | ||||||||||||||||||||||
Inauguração: | [quando?] | |||||||||||||||||||||
Website: |
A estação ferroviária de Aregos, igualmente conhecida como de Aregos - Caldas de Aregos, é uma interface da Linha do Douro, em Portugal. Serve a estância termal das Caldas de Aregos.[3]
Descrição
[editar | editar código-fonte]Localização
[editar | editar código-fonte]A estação situa-se na freguesia de Santa Cruz do Douro; a localidde mais próxima é Abelhal, a pouco menos de dois quilómetros, em declive acentuado.[4]
Infraestrutura
[editar | editar código-fonte]Esta interface apresenta duas vias de circulação, identificadas como I e II, ambas com 238 m de extensão, cada uma acessível por plataforma — estas têm respetivamente 155 e 244 m de comprimento e têm ambas um segmento de 80 m com altura de 685 mm, tendo o restante 400 e 500 mm, repetivamente; existe ainda uma via secundária, identificada como III, com comprimento de 41 m.[2] O edifício de passageiros situa-se do lado norte da via (lado esquerdo do sentido ascendente, a Barca d’Alva).[5][6]
Serviços
[editar | editar código-fonte]Em dados de 2023, esta interface é servida por comboios de passageiros da C.P. de tipos regional e inter-regional, tipicamente com doze circulações diárias em cada sentido, entre o Porto (Campanhã ou São Bento) ou Marco de Canaveses e Pocinho ou Régua ou Pinhão.[7]
História
[editar | editar código-fonte]Esta interface faz parte do lanço entre Juncal e Régua da Linha do Douro, que foi inaugurado em 15 de Julho de 1879.[8] No entanto, em 1901 ainda se encontrava em construção o ramal rodoviário de acesso.[9]
No Plano da Rede Complementar ao Norte do Mondego, decretado em 15 de Fevereiro de 1900, uma das ligações projectadas era a Linha Marginal do Douro, que uniria a cidade do Porto até Mosteirô ou Aregos, passando por Gondomar e Entre-os-Rios.[10]
Em 1950, esta estação era uma das mais importantes interfaces com a camionagem, na Linha do Douro.[11]
Em 2004, dispunha de duas vias de circulação,[12] e em Janeiro de 2011, as duas vias de circulação (a que se somava uma via secundária)[13] apresentavam ambas um comprimento de 267 m, e eram servidas por duas plataformas, com 257 e 150 m de extensão, e 45 e 35 cm de altura[14] — valores mais tarde[quando?] alterados para os atuais.[2]
Referências literárias
[editar | editar código-fonte]O escritor Eça de Queirós ter-se-á inspirado nesta interface para criar a fictícia Estação de Tormes, presente na obra A Cidade e as Serras (publ. 1901):[15]
Guardei o meu velho Jornal do Commercio dentro do bolso do paletot, que deitei sobre o braço; e ambos em pé, às janellas, esperamos com alvoroço a pequenina Estação de Tormes, termo ditoso das nossas provações. Ella appareceu emfim, clara e simples, à beira do rio, entre rochas, com os seus vistosos girasoes enchendo um jardimsinho breve, as duas altas figueiras assombreando o pateo, e por trás a serra coberta de velho e denso arvoredo...— Eça de Queirós, A Cidade e as Serras, p. 132
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ a b (I.E.T. 50/56) 56.º Aditamento à Instrução de Exploração Técnica N.º 50 : Rede Ferroviária Nacional. IMTT, 2011.10.20
- ↑ a b c Diretório da Rede 2024. I.P.: 2022.12.09
- ↑ «Guia annunciador do viajante luso-brasileiro: indicador official dos caminhos de ferro e da navegação». Ano 10 (37). Lisboa: Empreza do Guia Annunciador. 1888. p. 70. Consultado em 25 de Setembro de 2018 – via Biblioteca Nacional Digital
- ↑ «Cálculo de distância pedonal (41,1065; −8,0073 → 41,1092; −8,0126)». OpenStreetMaps / GraphHopper. Consultado em 3 de novembro de 2023: 1720 m: desnível acumulado de +128−11 m
- ↑ (anónimo): Mapa 20 : Diagrama das Linhas Férreas Portuguesas com as estações (Edição de 1985), CP: Departamento de Transportes: Serviço de Estudos: Sala de Desenho / Fergráfica — Artes Gráficas L.da: Lisboa, 1985
- ↑ Diagrama das Linhas Férreas Portuguesas com as estações (Edição de 1988), C.P.: Direcção de Transportes: Serviço de Regulamentação e Segurança, 1988
- ↑ Horário Comboios : Linha do Douro : Porto ⇄ Régua ⇄ Pocinho («em vigor desde 06 de Julho 2023»)
- ↑ «Troços de linhas férreas portuguesas abertas à exploração desde 1856, e sua extensão» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 69 (1652). 16 de Outubro de 1956. p. 528-530. Consultado em 1 de Junho de 2015 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
- ↑ SOUSA, José Fernando de (16 de Março de 1903). «A Viação ordinaria e as linhas do Estado» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 16 (366). p. 81-82. Consultado em 1 de Junho de 2015 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
- ↑ «Há 50 anos» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 62 (1493). 1 de Março de 1950. p. 854. Consultado em 9 de Novembro de 2014 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
- ↑ MAIO, José da Guerra (16 de Março de 1950). «A infeliz linha do Douro» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 63 (1494). p. 17-20. Consultado em 9 de Novembro de 2014 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
- ↑ «Linhas de Circulação em Estações». Directório da Rede Ferroviária Portuguesa 2005. Rede Ferroviária Nacional. 13 de Outubro de 2004. p. 59-64
- ↑ “Sinalização da estação de Aregos” («Diagrama do Anexo 12 à I.T.28»)
- ↑ «Linhas de Circulação e Plataformas de Embarque». Directório da Rede 2012. Rede Ferroviária Nacional. 6 de Janeiro de 2011. p. 71-85
- ↑ «De Barca d'Alva a Tormes: Evocação de Eça de Queirós». Comboios de Portugal. Consultado em 18 de Setembro de 2010. Arquivado do original em 11 de agosto de 2010