Mercado Comum do Sul – Wikipédia, a enciclopédia livre
Bandeiras em espanhol e português | |
Em verde: Países membros Em vermelho: País suspenso do bloco, Venezuela. | |
Lema | "Nosso Norte é o Sul" |
Tipo | bloco regional,[1] organização intergovernamental |
Fundação | Assunção, Paraguai, 26 de março de 1991 (33 anos) (Tratado de Assunção) |
Sede | Montevidéu, Uruguai |
Membros | Argentina Bolívia Brasil Paraguai Uruguai Venezuela (suspensa desde 2016) |
Línguas oficiais | português, espanhol e guarani |
Presidente | Javier Milei |
Presidente do Parlamento | Mario Colman |
Fundadores | Argentina Brasil Paraguai Uruguai |
Sítio oficial | https: |
Mercado Comum do Sul (Mercosul; em castelhano: Mercado Común del Sur, Mercosur; em guarani: Ñemby Ñemuha) é uma organização intergovernamental regional sul-americana fundada a partir do Tratado de Assunção em 26 de março de 1991 e com sede em Montevidéu.[2] Trata-se de um dos maiores blocos econômicos em produto interno bruto (PIB) e o maior produtor de alimentos do mundo.[3] Seus membros plenos são Argentina, Bolívia, Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela, porém esta última está suspensa desde 1 de dezembro de 2016. Já Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Panamá são países associados.[4][5] Conta com três órgãos permanentes decisórios (um superior, outro executivo e um terceiro para assuntos comerciais), alguns órgãos permanentes com sede (dois institutos, um tribunal, uma secretaria e um parlamento) e uma série de outros órgãos consultivos e técnicos.[6]
Está estabelecida uma integração regional entre seus membros na forma de uma união aduaneira e com origens ligadas às discussões diplomáticas para a constituição de um mercado econômico regional para a América Latina iniciadas com a Associação Latino-Americana de Livre Comércio (ALALC) em 1960, sucedida pela Associação Latino-Americana de Integração (ALADI) em 1980. Nesse marco, Argentina e Brasil avançaram no assunto, assinando a Declaração do Iguaçu (1985), o que se seguiu com o Tratado de Integração, Cooperação e Desenvolvimento em 1988 entre ambos e posterior adesão de Paraguai e Uruguai ao processo até então bilateral. Além disso, os antecedentes se enquadravam na onda do regionalismo autonômico (ou fechado), até que a Ata de Buenos Aires de 1990 marcou o giro ao regionalismo aberto e novo regionalismo econômico, consolidado no ano seguinte no tratado constitutivo até hoje em vigor.[7]
Uma vez fundado, a primeira década de funcionamento foi caracterizada pela construção do mercado comum, funcionamento da tarifa externa comum (TEC), crescimento do comércio intrazona e interrupção pela crise do Mercosul (o que incluiu o Efeito samba e crise argentina). A segunda década foi marcada pela ascensão da agenda político-social às prioridades, crescimento institucional, tratamento de assimetrias e direito ao desenvolvimento, sem alterar o processo decisório. A terceira trouxe uma série de impasses com mudanças profundas de governo, suspensão do Paraguai e incorporação e suspensão da Venezuela por descumprimentos do Protocolo de Ushuaia, relações bilaterais e regionais mais complexas.[8]
Para além da integração econômica, são elementos centrais na constituição do Mercosul: a proximidade entre Argentina e Brasil para dinamização do processo; a promoção da ordem democrática, dos direitos humanos e da paz na região com superação das ditaduras militares e das desconfianças geopolíticas e nucleares; a configuração de forças entre coalizões propositivas e bloqueadoras formadas por atores não governamentais; a influência das agendas sociais na população; o efeito desagregador exercido por outras regiões ou potências extrarregionais; a conformação de espaços privilegiados de negociação e diálogo; e o compromisso de negociações externas comerciais conjuntas.[8]
História
[editar | editar código-fonte]Antecedentes e fundação
[editar | editar código-fonte]A América do Sul foi ao longo de cinco séculos, palco das mais violentas batalhas do continente americano. Desde a chegada dos espanhóis e portugueses ao continente, a Bacia do Prata foi cenário das disputas luso-espanholas por território (o território que hoje é o Uruguai já foi espanhol, português, novamente espanhol e brasileiro). Entretanto, ao mesmo tempo, nesta região situam-se capítulos fundamentais da emancipação política e econômica dos futuros sócios do Mercosul.[9]
Sob influência do estruturalismo latino-americano (pensamento disseminado da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe, CEPAL) foi firmado o Tratado de Montevidéu de 1980 e assim instituída a Associação Latino-Americana de Integração (ALADI).[10] Com a flexibilidade da ALADI, Acordos de Alcance Parcial de Complementação Econômica (ACE) podiam ser celebrados sem necessariamente abranger todos os membros daquela organização. Noutro âmbito, em um processo de aproximação e eliminação de forma gradativa da rivalidade até então prevalecente entre Argentina e Brasil, foram firmados o Acordo Tripartite Corpus-Itaipu, em 1979, o Acordo de Cooperação para o Desenvolvimento e a Aplicação dos Usos Pacíficos da Energia Nuclear, em 1980, e a Declaração do Iguaçu, em 1985.[11] Assim, uma série de acordos econômicos foram celebrados e precederam a fundação do Mercosul, com alguns protocolados na ALADI na forma de ACE.[12]
Assinado Em vigor Documento | 1980 Tratado de Montevidéu | 1985 (mai.) CAUCE II | 1985 (nov.) Declaração de Iguaçu | 1986 (jul.) Ata de Buenos Aires | 1986 (ago.) PEC II | 1986 (dez.) Ata da Amizade | 1988 (abr.) Ata da Alvorada | 1988 (nov.) 1989 Tratado de Integração, Cooperação e Desenvolvimento | 1990 (jul.) Ata de Buenos Aires | 1990 (dez.) ACE 14 | 1991 1991 Tratado de Assunção e ACE 18 | ||
Associação Latino-Americana de Integração (ALADI) | |||||||||||||
bilateralismo Argentina-Brasil | Programa de Integração e Cooperação Econômica (PICE) | Mercado Comum do Sul (Mercosul) | |||||||||||
bilateralismo Argentina-Uruguai | |||||||||||||
bilateralismo Brasil-Uruguai | |||||||||||||
trilateralismo Argentina-Brasil-Uruguai | |||||||||||||
Então, no dia 26 de março de 1991, os presidentes de Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai assinaram o Tratado de Assunção, visando a construir uma zona de livre-comércio entre os quatro países, denominada Mercado Comum do Sul. Baseado na Ata de Buenos Aires, o Tratado de Assunção definiu regras e condições para criação de uma zona de livre-comércio entre seus quatro signatários. Da mesma forma, ficou decidido que todas as medidas para a construção do mercado comum deveriam ser concluídas até 31 de dezembro de 1994.[13][14] As principais implicações desta zona de livre-comércio são:
- A livre circulação de bens, serviços e fatores produtivos entre os países, através da eliminação dos direitos alfandegários e restrições não tarifárias à circulação de mercadorias e de qualquer outra medida de mesmo efeito, com o estabelecimento de uma tarifa externa comum e a adoção de uma política comercial comum em relação a terceiros países ou blocos econômicos;
- Produtos originários do território de um país signatário terão, em outro país signatário, o mesmo tratamento aplicado aos produtos de origem nacional;
- A coordenação de políticas de comércio exterior, agrícola, industrial, fiscal, monetária, cambial e de capitais, de outras que se acordem, a fim de assegurar condições adequadas de concorrência entre os membros, com o compromisso destes países em harmonizar suas legislações, especialmente em áreas de importância geral, para lograr o fortalecimento do processo de integração;
- Nas relações com países não signatários, os membros do bloco assegurarão condições equitativas de comércio. Desta maneira, aplicarão suas legislações nacionais para inibir importações cujos preços estejam influenciados por subsídios, dumping ou qualquer outra prática desleal. Paralelamente, os países do bloco coordenarão suas respectivas políticas nacionais com o objetivo de elaborar normas comuns sobre a concorrência comercial.[15][16]
Foi definido que durante o período de transição, os países signatários adotassem um regime geral de origem, um sistema para solucionar controvérsias e cláusulas de salvaguarda.[17] O Tratado de Assunção também decidiu que a adesão de um novo membro estaria condicionada à ser membro também da ALADI,[18] na qual as regras econômico-comerciais foram protocoladas na forma do ACE n. 18.[12]
Primeiras duas décadas
[editar | editar código-fonte]Inicialmente foi estabelecida uma zona de livre-comércio, em que os países signatários não tributariam ou restringiriam as importações um do outro. A partir de 1° de janeiro de 1995, esta zona converteu-se em união aduaneira, na qual todos os signatários poderiam cobrar as mesmas quotas nas importações dos demais países (tarifa externa comum). No ano seguinte, a Bolívia e o Chile adquiriram o estatuto de associados.[19] Outras nações latino-americanas manifestaram interesse em entrar para o grupo. Em 2004, entrou em vigor o Protocolo de Olivos[20] (2002), que criou o Tribunal Arbitral Permanente de Revisão do Mercosul, com sede na cidade de Assunção (Paraguai), por conta da insegurança jurídica no bloco sem a existência de um tribunal permanente. Dentre acordos econômicos firmados entre o Mercosul e outros entes, estão os tratados de livre-comércio (TLC) com Israel assinado no dia 17 de dezembro de 2007[21] e com o Egito assinado em 2 de agosto de 2010.[22]
Em 23 de maio de 2008 foi assinado o Tratado Constitutivo da União de Nações Sul-Americanas (UNASUL), composta pelos doze Estados da América do Sul e fundada dentro dos ideais de integração sul-americana multissetorial. A organização conjuga as duas uniões aduaneiras regionais: o Mercosul e a Comunidade Andina (CAN). O cargo de Secretário-geral da Unasul fornece à entidade uma liderança política definida no cenário internacional, sendo um primeiro passo para a criação de um órgão burocrático permanente para uma união supranacional, que eventualmente substituirá os órgãos políticos do Mercosul e da CAN.[23]
Adesão da Venezuela e suspensão do Paraguai
[editar | editar código-fonte]A história da Venezuela no Mercosul iniciou em 16 de dezembro de 2003, durante reunião de cúpula do Mercosul realizada em Montevidéu, quando foi assinado o Acordo de Complementação Econômica Mercosul, Colômbia, Equador e Venezuela. Neste acordo foi estabelecido um cronograma para a criação de uma zona de livre-comércio entre os Estados signatários e os membros plenos do Mercosul, com gradual redução de tarifas. Desta maneira, estes países obtiveram sucesso nas negociações para a formação de uma zona de livre-comércio com o Mercosul, uma vez que, um acordo de complementação econômica, com o cumprimento integral de seu cronograma, é o item exigido para ascensão de um novo associado.[24] No entanto, em 8 de julho de 2004, a Venezuela foi elevada ao status de membro associado, sem ao menos concluir o cronograma firmado com o Conselho do Mercado Comum.[25][26] No ano seguinte, o bloco a reconheceu como uma nação associada em processo de adesão, o que na prática significava que o Estado possuía voz, mas não voto.[27]
A investida venezuelana encontrou forte resistência nos congressos do Brasil e do Paraguai. O Protocolo de Adesão do país caribenho foi assinado em 2006 por todos os presidentes de países do bloco. Na sequência, os congressos uruguaio e argentino aprovaram a entrada do novo membro. O congresso do Brasil o fez somente em dezembro de 2009.[28][29] Contudo, o congresso paraguaio não o aprovava e, desta forma, impossibilitou a adesão plena da nação caribenha.[30] Posteriormente, em 29 de junho de 2012, em resposta à destituição sumária de Fernando Lugo da presidência, os presidentes do Mercosul decretaram a suspensão paraguaia até a eleição presidencial seguinte, em abril de 2013. Um mês depois, os presidentes do bloco reconheceram a adesão plena da Venezuela e diversos acordos comerciais foram firmados.[31][32] Aventou-se que a decisão poderia ser revertida com o retorno paraguaio ao exercer seu poder de veto,[33][34] o que não se verificou. A decisão foi alvo de controvérsias. Para alguns economistas, a aceitação da Venezuela como membro pleno do Mercosul amplia a importância econômica do bloco e abre novas oportunidades de negócios e investimentos.[35] No entanto, para outros, a decisão foi precipitada, imposta pelos governos do Brasil e Argentina e motivada puramente por interesses políticos.[36][37]
Suspensão da Venezuela
[editar | editar código-fonte]A ascensão de governos de direita na Argentina, com Mauricio Macri em 2015, e no Brasil, com Michel Temer em 2016, privou a Venezuela de dois aliados e inverteu a relação de forças dentro do Mercosul, movimento que se somava à posição crítica que o Paraguai assumia contra a Venezuela desde 2013.[38]
Em novembro de 2015, o então recém-eleito presidente da Argentina, Mauricio Macri, afirmou que pediria a suspensão da Venezuela do Mercosul,[39] porém devido aos resultados das eleições legislativas venezuelanas ele recuou da proposta duas semanas depois.[40]
Em julho de 2016, a passagem da presidência temporária do Mercosul para a Venezuela, que deveria assumir a liderança no segundo semestre de 2016, transformou-se em uma crise entre os países do bloco, em razão de acusações de que o governo venezuelano estaria violando a cláusula democrática do bloco, diante de denúncias de que haveriam presos políticos no país e de que o presidente Nicolás Maduro mantinha controle sobre o Judiciário. Em um encontro informal dos chanceleres dos países, decidiu-se por adiar a decisão sobre a passagem da presidência. O Uruguai, que detinha a presidência, era a favor da transferência para a Venezuela, enquanto Argentina, Brasil e Paraguai estavam bloqueando a transição. À época, o Paraguai era o único país que defendia abertamente que a Venezuela não assumisse a liderança do bloco. O ministro das Relações Exteriores brasileiro, José Serra, pedia que a decisão fosse adiada para agosto. A Argentina estava dividida: enquanto a chanceler Susana Malcorra se dizia favorável à transferência da presidência para a Venezuela, o presidente Mauricio Macri fazia duras críticas à situação política do país.[41]
Em 13 de setembro de 2016, os quatro países fundadores do Mercosul — Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai — chegaram a um acordo que impediu a Venezuela de assumir a presidência rotativa do bloco e decidiram que conduziriam de forma conjunta a liderança do organismo.[42] O argumento para a decisão foi o descumprimento do compromisso do governo venezuelano em incorporar normas e acordos ao seu ordenamento jurídico. Segundo divulgou o Ministério das Relações Exteriores do Brasil, as principais normativas não incorporadas foram o Acordo de Complementação Econômica nº 18 (1991), que convenciona um programa de liberação comercial conjunto; o Protocolo de Assunção sobre Compromisso com a Promoção e Proteção dos Direitos Humanos do Mercosul (2005), que estabelece que nos países do bloco deve haver "a plena vigência das instituições democráticas e o respeito dos direitos humanos e das liberdades fundamentais"; e o Acordo sobre Residência para Nacionais dos Estados Partes do Mercosul (2002), que estabelece que os habitantes de um país membro podem obter residência legal em outro país membro do bloco.[42]
Em 1 de dezembro de 2016, a Venezuela foi suspensa como membro pleno do Mercosul. Os ministros de Relações Exteriores da Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai notificaram o governo venezuelano sobre “a cessação do exercício dos direitos inerentes à condição de Estado Parte”, segundo comunicado oficial divulgado. A suspensão implicou a perda de voto, mas não de voz, do país em relação ao bloco.[43] Na decisão, os quatro países consideraram que a Venezuela não incorporou, no prazo, acordos e normas que deveriam ter sido adotados após sua entrada no bloco, entre eles o Protocolo de Assunção de promoção e proteção dos direitos humanos e o acordo sobre residência.[44]
Em 1 de abril de 2017, três dias após a remoção dos poderes da Assembleia Nacional da Venezuela, os governos dos países fundadores do bloco, Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, decidiram ativar a cláusula democrática com relação à Venezuela no Mercosul por conta da "falta de separação de poderes" e por terem diagnosticado uma "ruptura da ordem democrática" no governo de Nicolás Maduro. Conforme a chanceler argentina, Susana Malcorra, a "cláusula democrática do Mercosul não implica a expulsão do Estado em questão. E sim um acompanhamento da situação, em busca de soluções pela via do diálogo".[45][46] O documento divulgado pelos chanceleres dos quatros países dizia que "o Governo da Venezuela deve adotar imediatamente medidas concretas, consertadas com a oposição, para assegurar a efetiva separação de poderes, o respeito ao Estado de Direito, os direitos humanos e o respeito às instituições".[46]
Em 5 de agosto de 2017, os governos de Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai decidiram suspender os direitos e obrigações da Venezuela como membro do Mercosul. A decisão, conforme documento divulgado pelos representantes dos quatros países, foi motivada pela constatação de uma "ruptura da ordem democrática no país" no país, o que estaria violando o Protocolo de Ushuaia, que estabelece que "a plena vigência das instituições democráticas é condição essencial para o desenvolvimento do processo de integração".[47]
Adesão da Bolívia
[editar | editar código-fonte]em 5 de julho de 2024, após quase sete meses de debate, o presidente da Bolívia, Luis Arce, promulgou a lei de adesão ao Mercosul. Apresentada ao Congresso da Bolívia em dezembro, a lei foi aprovada pela Câmara dos Deputados em junho e pelo Senado em 3 de julho. Arce destacou a importância estratégica da adesão ao Mercosul, enfatizando a integração regional e o fortalecimento econômico. A Bolívia iniciou o processo de adesão em 2015, exigindo aprovação dos poderes legislativos dos países-membros. A Bolívia terá quatro anos para adaptar sua legislação à do Mercosul, beneficiando-se da livre circulação de bens, serviços e eliminação de tarifas alfandegárias.[48]
Membros
[editar | editar código-fonte]O Mercosul é formado por seis membros plenos (Estados-Parte): Argentina, Bolívia, Brasil, Uruguai, Paraguai e Venezuela, que está suspensa do bloco desde dezembro de 2016. Há ainda seis países associados (Estados Associados): Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Panamá.[49] [50] Para ascender à categoria de país associado, o disposto na Decisão n. 18 de 2004 regulamenta que a admissão de novos países associados no bloco, exige, no seu artigo 1.º, a assinatura prévia de acordos de complementação econômica (ACE), instrumentos bilaterais firmados pelo Mercosul. Nesses acordos se estabelece um cronograma para a criação de uma zona de livre-comércio entre o Estado signatário e os membros plenos do Mercosul com uma gradual redução de tarifas. Além de poder participar na qualidade de convidado nas reuniões de organismos do bloco, os estados associados também podem assinar acordos sobre matérias comuns.
Estados-Parte | Estados Associados |
---|
O Paraguai, um dos signatários do Tratado de Assunção, teve sua adesão suspensa de 29 de junho de 2012 a agosto de 2013.[51][52] Desta forma, as decisões acordadas pelo bloco independeram de sua aprovação legislativa durante este período.[53][54]
A Venezuela teve seu processo de adesão reconhecido em 2005.[27] Foi concretizada em virtude da destituição do presidente paraguaio Fernando Lugo, quando o país foi temporariamente suspenso do bloco. Tal fato tornou possível a adesão venezuelana como membro pleno do Mercosul a partir do dia 31 de julho de 2012,[55] pois a inclusão era até então impossível em razão do veto paraguaio.[56] Porém, em 1° de dezembro de 2016, a Venezuela foi suspensa do grupo, por não cumprir com as diretrizes do bloco, entre os quais o compromisso com a promoção e proteção dos direitos humanos.[57][58]
O Chile formalizou sua associação ao Mercosul em 25 de junho de 1996, durante a X Reunião da Cúpula do Mercosul, em San Luis, na Argentina, através da assinatura do Acordo de Complementação Econômica Mercosul-Chile. A Bolívia formalizou sua associação na XI Reunião da Cúpula em Fortaleza, em 17 de dezembro de 1996, por meio da assinatura do Acordo de Complementação Econômica Mercosul-Bolívia. Em 7 de dezembro de 2012, o presidente boliviano Evo Morales assinou um protocolo, visando à adesão deste país à condição de membro pleno do bloco.[59] Mas em 15 de julho de 2015, em reunião entre membros do bloco e Estados associados, o chanceler boliviano assinou um novo protocolo, contendo o mesmo conteúdo da proposta anterior.[60][61] A então chefe do executivo brasileiro Dilma Rousseff justificou afirmando que seu governo "trabalhou para acelerar entrada de Bolívia no Mercosul" e que tal manobra foi realizada para "acelerar os trâmites".[62][63] No entanto, ambas propostas dependem de análise e eventual aprovação legislativa para ter validade.[64][65] Assim, a Bolívia é, desde a 48.ª reunião de cúpula, em 17 de julho de 2015, um Estado associado em processo de adesão. Em 5 de julho de 2024, após quase sete meses de debate, o presidente da Bolívia, Luis Arce, promulgou a lei de adesão ao Mercosul. Apresentada ao Congresso da Bolívia em dezembro, a lei foi aprovada pela Câmara dos Deputados em junho e pelo Senado em 3 de julho..[66][67][68]
O Peru formalizou sua associação ao Mercosul em 2003 pela assinatura do Acordo de Complementação Econômica Mercosul-Peru. A Colômbia e o Equador formalizaram a associação ao Mercosul em 2004 mediante a assinatura do Acordo de Complementação Económica Mercosul-Colômbia, Equador e Venezuela.[69] A Guiana e o Suriname assinaram um acordo-quadro de associação com o Mercosul em julho de 2013.[70][71] Porém, tal proposta precisa de aprovação legislativa para ter validade.[72] Bem como o protocolo de adesão como membro pleno da Bolívia, as adesões como países associados tiveram novos documentos assinados na 48.ª reunião de cúpula, em 17 de julho de 2015, cujas ratificações ainda dependem da anuência dos parlamentos nacionais envolvidos para a entrada em vigor.
Em 2024, Panamá formalizou seu interesse em se juntar ao Mercosul como um membro associado.[73] Panamá já havia sido convidado para se tornar membro associado do Mercosul em 2005. O Panamá concretizou sua entrada no bloco como país associado em 6 de dezemebro de 2024.[74][75]
A Guiana Francesa não integra ao bloco econômico, pois pertence à França e consequentemente faz parte da União Europeia.[76] Por vezes, Nova Zelândia e México são apontados como observadores do Mercosul,[77][78][79][80][81][82][83] entretanto, esse não é um estatuto encontrado nas normativas, tampouco na apresentação institucional feita no endereço eletrônico do bloco.[49]
República Dominicana deve ser o próximo país a entrar como associado devido à iniciativa de intensificação das relações com os países da América Central.[84]
Estrutura institucional
[editar | editar código-fonte]A estrutura institucional do Mercosul é composta por um conjunto de órgãos estabelecidos principalmente por seus documentos constitutivos. O Tratado de Assunção (1991) criou órgãos de forma provisória para que o Protocolo de Ouro Preto (1994) fixasse a estrutura definitiva de funcionamento, que foi alterada em menor proporção por normativas posteriores. A Presidência Pro Tempore (PPT) é o esquema de funcionamento para condução dos trabalhos dos órgãos do Mercosul na forma de uma ocupação semestral rotativa entre os Estados-Partes. Os principais órgãos do Mercosul são os seus três órgãos decisórios, mas há também órgãos de caráter representativo e consultivo, órgãos de apoio técnico e logístico, órgãos auxiliares permanentes para implementação de políticas regionais e subdivisões desses próprios órgãos.[85][86][6]
Conselho do Mercado Comum (CMC) — órgão decisório supremo —
| Grupo Mercado Comum (GMC) — órgão decisório executivo —
| Comissão de Comércio do Mercosul (CMC) — órgão decisório técnico —
|
Parlamento do Mercosul (PARLASUL) — órgão representativo e consultivo —
| Foro Consultivo Econômico-Social (FCES) — órgão representativo e consultivo —
| Tribunal Permanente de Revisão do Mercosul (TPR) — órgão permanente de implementação de política regional —
|
Secretaria do Mercosul (SM) — órgão de apoio técnico e logístico —
| Instituto de Políticas Públicas de Direitos Humanos (IPPDH) — órgão permanente de implementação de política regional —
| Instituto Social do Mercosul (ISM) — órgão permanente de implementação de política regional —
|
O Parlasul foi constituído no dia 6 de Dezembro de 2006, em substituição à Comissão Parlamentar Conjunta (CPC), prevista no Protocolo de Ouro Preto.[88] Além disso, através da Dec. N.º 11/03, constituiu-se um órgão permanente vinculado ao CMC: a Comissão de Representantes Permanentes do Mercosul (CRPM). Esta é integrada por representantes de cada Estado-Parte e sua função principal é apresentar iniciativas ao CMC sobre temas relativos ao processo de integração, as negociações externas e a conformação do mercado comum. O Alto Representante-Geral do MERCOSUL foi um órgão permanente criado em 2010 e extinto em 2017 com funções próximas às da CRPM.[89] Para além do TPR, o sistema de solução de controvérsias também é composto por "Tribunais Ad Hoc" (TAH) e também há o Tribunal Administrativo-Laboral vinculado ao GMC.[6]
O Mercosul conta também com instâncias orgânicas consultivas e não decisórias como: o Foro de Consulta e Concertação Política (FCCP), os grupos de alto nível (GAN), as reuniões de ministros(as) e altas autoridades (RM) dependentes do CMC; a Comissão Sociolaboral (CSL), o Comitê Automotivo (CA), as reuniões especializadas (RE), os grupos, os subgrupos de trabalho (SGT), os grupos ad hoc (GAH) dependentes do GMC; e os comitês técnicos (CT) dependentes do CCM.[85]
Integração
[editar | editar código-fonte]Imigração
[editar | editar código-fonte]O Mercosul, Bolívia e Chile estabeleceram que todo esse território constitui uma Área de Livre Residência com direito ao trabalho para todos seus cidadãos, sem exigência de outro requisito além da própria nacionalidade. A Área de Livre Residência foi estabelecida na reunião de cúpula de Presidentes em Brasília, mediante o "Acordo sobre Residência para Nacionais dos Estados Partes do Mercosul, Bolívia e Chile" assinado em 6 de dezembro de 2002.[90]
Economia
[editar | editar código-fonte]Atualmente o Mercosul possui um PIB de mais de 3 trilhões de dólares (base PPC), sendo que cerca 70% deste valor corresponde ao Brasil. Logo as assimetrias de mercados existentes no bloco são grandes. Isso vem causando uma série de atritos dentro do bloco, além de ser um dos fatores que dificultam a criação de uma moeda única.[92]
Em 1998 os quatro presidentes firmam a Declaração Sociolaboral do Mercosul (DSL), que em sua vez cria a Comissão Sociolaboral (CSL), de composição triparte, com o fim de seguir a aplicação da DSL.[93]
Os presidentes da Argentina, Alberto Fernández, e do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, publicaram artigo conjunto em 22 de janeiro de 2023 em que anunciam e defendem proposta de criação de uma moeda comum para ser utilizada em transações comerciais e financeiras dentro do bloco.[94] A moeda se chamaria "sur" e serviria para intermediar fluxos financeiros internacionais entre os países membros, sendo intercambiada com as moedas locais, que permaneceriam existindo.[95] A moeda não se confunde com uma proposta de criação de uma moeda única, nos moldes do Euro, e que substituiria as moedas locais. Esta proposta nunca chegou a ser formalmente estudada.[96]
Direito
[editar | editar código-fonte]O mecanismo de solução de controvérsias do Mercosul passou por quatro fases distintas até chegar a configuração atual. Primeiro, as determinações do anexo III do Tratado de Assunção, depois as do Protocolo de Brasília, passando então pelo Protocolo de Ouro Preto, até finalmente chegar na vigência atual do Protocolo de Olivos. Em conformidade a este protocolo, o funcionamento atual do órgão de solução de controvérsias do Mercosul resume-se a controvérsias entre Estados Partes, recurso de revisão, medidas excepcionais e de urgência, opiniões consultivas, e laudos dos tribunais do Mercosul (Tribunal Permanente de Revisão e Tribunal Ah Hoc).[97]
Cultura e educação
[editar | editar código-fonte]As línguas oficiais do Mercosul são o português, o castelhano e o guarani. Os documentos de trabalho são redigidos na língua do país sede de cada reunião.[98] Os ministérios de Cultura do Mercosul aprovaram, a pedido do Paraguai, a inclusão do guarani como língua oficial do bloco. A decisão foi um dos resultados da 23.ª Reunião de Ministros do Mercosul Cultural, no Rio de Janeiro, sancionada na XXXII Cúpula do Mercosul, e igualou o guarani em condições com o português e castelhano. Contudo o guarani, ainda que goze da posição de língua oficial do bloco,[99] carece de propagação no mesmo.
Há programas importantes de intercâmbio educacional em curso, além de algumas iniciativas importantes na área cultural, como os acordos de coprodução cinematográfica entre Argentina e Brasil e a distribuição de bolsas de estudo com recursos crescentes, incluindo alunos de graduação, pós-graduação e docentes.[100][101][102][103]
- Bandeira em português
- Bandeira em espanhol
- Emblema do Parlamento do Mercosul
De acordo com o artigo 1.º do Decreto N.º 17/02 do Conselho do Mercado Comum (CMC) os símbolos do Mercosul são: o nome "Mercado Comum do Sul" e sua sigla "MERCOSUL", o emblema do Mercosul e a bandeira nos idiomas português e espanhol. A bandeira do Mercosul é formada pelo Cruzeiro do Sul e o horizonte do qual emerge. O Cruzeiro do Sul foi escolhido porque representa o principal elemento de orientação do Hemisfério Sul, e para o Mercosul simboliza o rumo otimista de integração regional que se pretende dar aos países partes.[104]
Identificação de veículos terrestres
[editar | editar código-fonte]As placas de identificação de veículos no Mercosul (oficialmente: Placa MERCOSUL; anteriormente: Patente MERCOSUL)[105] são um sistema em implantação de cadastro de veículos do transporte rodoviário em países do Mercado Comum do Sul (MERCOSUL), bloco regional e organização intergovernamental fundado em 1991.
Durante um encontro realizado em Foz do Iguaçu, no Brasil, em 15 de dezembro de 2010, foi aprovada uma resolução para unificar os modelos de placas dos então quatro países pertencentes ao bloco: Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai.[106] O planejamento inicial previa a implantação em até 10 anos, inicialmente a partir de 2016 para veículos de carga e de passageiros que circulassem além das fronteiras.[107] Em 8 de outubro de 2014, um novo encontro, realizado em Buenos Aires, Argentina, com os representantes dos agora cinco países-membros do bloco (os quatro fundadores mais a Venezuela) foi apresentado o modelo de placas do Mercosul, com implantação prevista a partir de 2016.[108]
Prevê-se que a medida atingirá uma frota de 110 milhões de veículos nos cinco países e tem como objetivos facilitar a circulação e a segurança viária entre os países do bloco, assim como assegurar a existência de um banco de dados conjunto.[109] O design básico foi obra de um argentino, Nelson Sarmiento.[110] No entanto, embora inicialmente se pretendesse uma base alfanumérica única para todos os países do bloco, cada país acabou por adotar um formato próprio, de modo a garantir o controle sobre sua própria base de cadastro de veículos.[111]Relações externas
[editar | editar código-fonte]As relações externas do Mercado Comum do Sul (Mercosul) são as interações do Mercosul com terceiros países, isto é, com países que não são seus membros (Estados-Parte), com grupos de países e com outras organizações internacionais. O Mercosul é uma organização internacional, um sujeito de Direito Internacional e uma união aduaneira e todas essas três categorias têm significado para suas relações externas. Sendo uma organização internacional (ou precisamente uma organização intergovernamental internacional), para além de servir como um mecanismo de cooperação internacional e como fórum de circulação, legitimação e enraizamento de ideias, funciona também como importante ator do sistema internacional.[112] Embora comporte-se desde sua fundação como sujeito do direito internacional (negociando e celebrando acordos, por exemplo), sua personalidade jurídica foi formalmente expressa apenas no Protocolo de Ouro Preto, de 1994.[113][114] E como união aduaneira empreende uma política de integração regional comercial por meio de uma tarifa externa comum (TEC) aos Estados-Parte.[112]
Em 2010, o Conselho do Mercado Comum (CMC), órgão superior do Mercosul, regulamentou as relações externas ao definir que "a ação externa do Mercosul será desenvolvida mediante a negociação de mecanismos de vinculação política, comercial ou de cooperação com terceiros países ou grupo de países”.[115] Essa regulamentação expressa no artigo 58 do Programa de Consolidação da União Aduaneira (Decisão n. 56 de 2010) tipificou as relações externas do Mercosul em vínculos políticos, vínculos comerciais e vínculos para cooperação. Institucionalmente, o tratado constitutivo (o Tratado de Assunção, de 1991) e seus protocolos conferiram a condução das relações exteriores aos três órgãos decisórios (o CMC, o Grupo do Mercado Comum e a Comissão de Comércio), mas outras normativas permitiram que outros órgãos também exercessem funções atinentes às relações exteriores. Por exemplo, durante boa parte da década de 2010, os três tipos de vínculos ficaram distribuídos institucionalmente entre o Alto Representante-Geral (ARGM), o Grupo de Relacionamento Externo (GRELEX) e o Grupo de Cooperação Internacional (GCI), respectivamente.[116][117] E em 2014 foi aprovada especificamente a Política de Cooperação Internacional do MERCOSUL (Decisão n. 23 de 2014), que abrange tanto a cooperação intra-Mercosul (entre os Estados-Parte), quanto a extra-Mercosul (com terceiros).[118]
Os acordos e negociações econômico-comerciais costumam ser a face mais conhecida das relações externas mercosulinas.[119] Esses vínculos foram estabelecidos na forma de tratados vigentes com a Comunidade Andina (CAN), o Chile e Cuba no âmbito do ordenamento da Associação Latino-Americana de Integração (ALADI), com a União Aduaneira da África Austral (UAAA), Egito, Israel, Palestina e Índia.[120][121] Desde a Rodada São Paulo, o Mercosul também faz parte do Sistema Global de Preferências Comerciais entre Países em Desenvolvimento (SGPC).[122] Nas outras vertentes de sua dimensão externa, o Mercosul mantém vínculos para cooperação e diálogo político com a União Europeia (UE), Cuba, Turquia, Rússia, Estados associados ao Mercosul, entre outros.[123][119] Além disso, manteve com a União de Nações Sul-Americanas (UNASUL) uma agenda de complementação e articulação, que foi descontinuada em meados da década de 2010,[116][123] quando também os presidentes dos Estados-partes emitiram a Declaração sobre relacionamento externo do MERCOSUL, em 2015, para dar "novo impulso às negociações" econômico-comerciais, redirecionando as prioridades.[124][119] Em 2021, o Uruguai anunciou sua decisão de conversar com terceiros países para negociar acordos comerciais de forma avulsa ao Mercosul.[125][126]Ver também
[editar | editar código-fonte]- Área de Livre-Comércio das Américas
- Bloco comercial
- Boletim Oficial do Mercosul
- Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos
- Copa Mercosul
- Torneio Mercosul
- Fórum Social do Mercosul
- Integração latino-americana
- Mercocidades
- Mercado interno
- Tratado Norte-Americano de Livre-Comércio
- União de Nações Sul-Americanas
- Zona de Paz e Cooperação do Atlântico Sul
Referências
- ↑ «Macri afirma que Mercosul pretende assinar acordo com UE em 2017». Agence France-Presse + G1 Economia. 15 de abril de 2017. Consultado em 16 de abril de 2017. Cópia arquivada em 16 de abril de 2017
- ↑ UNU-CRIS (2019). «MERCOSUR - Common Market of the South». Regional Integration Knowledge System. Consultado em 25 de agosto de 2024
- ↑ JARAMILLO, Ana, ed. (2016). Atlas histórico de América Latina y el Caribe (PDF). aportes para la descolonización pedagógica y cultural. tomo 2. Remedios de Escalada: Universidad Nacional de Lanús
- ↑ «De West – Suriname en Guyana officieel Geassocieerd Lid Mercosur -». 20 de julho de 2015. Consultado em 2 de dezembro de 2016. Arquivado do original em 29 de agosto de 2016
- ↑ https://www.mercosur.int/pt-br/comunicado-conjunto-dos-presidentes-dos-estados-partes-do-mercosul/#. Consultado em 9 de dezembro de 2024 Em falta ou vazio
|título=
(ajuda) - ↑ a b c Secretaria do MERCOSUL. Setor de Assessoria Técnica (dezembro de 2015). «MERCOSUL: ESTRUTURA E AGENDAS». MERCOSUL. Consultado em 3 de dezembro de 2023
- ↑ «Mercosul — Enciclopédia Latinoamericana». latinoamericana.wiki.br. Consultado em 25 de agosto de 2024
- ↑ a b Gonzalez, Leticia; Lagar, Florencia Julieta; Perrotta, Daniela Vanesa; Porcelli, Emanuel (maio de 2022). «¿Hacia dónde va la integración sudamericana? Claves para pensar el futuro del MERCOSUR a la luz de su 30 aniversario». Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Políticas Públicas, Estratégias e Desenvolvimento, Universidad Federal do Rio de Janeiro. Desenvolvimento em Debate. 10 (2): 11-27. ISSN 2176-9257. doi:10.51861/ded.dmvdo.2.m.011. Consultado em 25 de agosto de 2024
- ↑ Redação. «Resumo de geografia: Bacia do Prata e a integração territorial no Mercosul». Guia do Estudante
- ↑ Leme, Álvaro Augusto Stumpf Paes (2006). A declaração de Iguaçu (1985) : a nova cooperação Argentino-Brasileira (Dissertação de Mestrado). Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul
- ↑ Costa dos Santos, Ariane; Moreira de Souza Rodrigues, Thiago (2017). «Brasil e Argentina o fim da cordialidade oficial sob a ótica das lógicas de anarquia». Revista da Escola de Guerra Naval (2): 353–370. ISSN 1809-3191. doi:10.22491/1809-3191.v23n2.p353-370. Consultado em 30 de novembro de 2023
- ↑ a b c Carneiro, Patricia Helena dos Santos (2007). Uma Avaliaçao crítica do processo de integraçao do Mercosul, á luz dos seus antecedentes, instrumentos e relaçoes externas, em especial com a Uniao Européia. [S.l.]: Universidade de Santiago de Compostela. Servizo de Publicacións e Intercambio Científico
- ↑ Mercosur. «Instrumentos Fundacionais do Mercosul» (PDF). Consultado em 3 de dezembro de 2012
- ↑ Universidade Federal de Pelotas. «Histórico do Mercosul». Consultado em 3 de dezembro de 2012[ligação inativa]
- ↑ Secretaria de Políticas para as Mulheres. «O que é o Mercosul?» (PDF). Consultado em 3 de dezembro de 2012[ligação inativa]
- ↑ O Globo. «Mercosul testa a doutrina de Hugo Chávez». Consultado em 3 de dezembro de 2012
- ↑ Planalto. «Sistema de Solução de Controvérsias no Mercosul» (PDF). Consultado em 3 de dezembro de 2012
- ↑ Mercosul. «Tratado de Assunção». Consultado em 3 de dezembro de 2012[ligação inativa]
- ↑ «O Conselho do Mercosul decidiu que a Bolívia e o Chile são Estados-associados, conforme Art.4». Consultado em 25 de abril de 2009
- ↑ «Assinatura do Protocolo de Olivos com o objetivo de solucionar controvérsias e de minimizar as diferenças no Mercosul.» (PDF) (em espanhol). Consultado em 25 de abril de 2009
- ↑ «Brasil promulga ALC entre Israel e Mercosul». estadao.com.br. 28 de abril de 2010. Consultado em 2 de agosto de 2010[ligação inativa]
- ↑ «Mercosul assina tratado de livre-comércio com Egito». G1.com.br. 2 de agosto de 2010. Consultado em 2 de agosto de 2010
- ↑ De Oliveira, Ana Carolina; Salgado, Rodrigo Souza (2011). «Modelos de integração na América do Sul: do Mercosul à Unasul». Assosciação Brasileira de Relações Internacionais. Consultado em 3 de outubro de 2017
- ↑ Itamaraty. «Acordo Mercosul-CAN». Consultado em 9 de dezembro de 2012
- ↑ Mercosur. «Aprovação da República Bolivariana da Venezuela ao Protocolo de Ushuaia» (PDF). Consultado em 15 de dezembro de 2012
- ↑ Folha de S.Paulo. «Bloco anuncia a Venezuela como novo associado». Consultado em 15 de dezembro de 2012
- ↑ a b Itamaraty. «O preço de rejeitar a adesão da Venezuela ao Mercosul». Consultado em 15 de dezembro de 2012
- ↑ Feliu, Pedro (2011). «Congresso Nacional e MERCOSUL: o caso da Aprovação da Entrada da Venezuela». Meridiano 47 - Journal of Global Studies (em inglês) (125): 11–17. ISSN 1518-1219. Consultado em 3 de maio de 2021[ligação inativa]
- ↑ BBC Brasil. «Senado aprova entrada da Venezuela no Mercosul». Consultado em 9 de dezembro de 2012
- ↑ Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. «Os venezuelanos estão chegando». Consultado em 15 de dezembro de 2012
- ↑ Portal Terra Notícias. «Venezuela compra 6 aviões da Embraer e reserva outros 14». Consultado em 15 de dezembro de 2012
- ↑ Agência Brasileira de Inteligência. «Acordo com Venezuela beneficia Embraer». Consultado em 15 de dezembro de 2012. Arquivado do original em 2 de fevereiro de 2014
- ↑ Portal Globo.com. «Senado do Paraguai rejeita entrada da Venezuela no Mercosul». Consultado em 15 de dezembro de 2012
- ↑ Último Segundo. «Paraguai: Adesão da Venezuela ao Mercosul pode ser contestada legalmente». Consultado em 15 de dezembro de 2012
- ↑ Porta Terra Economia. «CNI diz que entrada da Venezuela no Mercosul amplia comércio na região». Consultado em 15 de dezembro de 2012[ligação inativa]
- ↑ Folha de S.Paulo. «Pressão do Brasil forçou entrada da Venezuela no Mercosul, diz Uruguai». Consultado em 9 de dezembro de 2012
- ↑ Estadão. «Venezuela entrou cedo no Mercosul, avaliam especialistas». Consultado em 9 de dezembro de 2012
- ↑ Paraná, Redação Bem (28 de junho de 2016). «Uruguai 'rebaixa' cúpula de passagem da presidência do Mercosul a Caracas». Bem Paraná. Consultado em 4 de fevereiro de 2023
- ↑ «Macri diz que vai pedir a suspensão da Venezuela ao Mercosul». O Globo. Consultado em 23 de fevereiro de 2016
- ↑ «Macri recua de proposta de suspender Venezuela do Mercosul». Mundo. Consultado em 23 de fevereiro de 2016
- ↑ «Polêmica sobre presidência temporária revela mudança de rumo no Mercosul». www.ihu.unisinos.br. Consultado em 4 de fevereiro de 2023
- ↑ a b G1, Do; Paulo, em São (14 de setembro de 2016). «Fundadores do Mercosul impedem que Venezuela assuma o bloco». Mundo. Consultado em 4 de fevereiro de 2023
- ↑ Molina, Federico Rivas (3 de dezembro de 2016). «Mercosul suspende Venezuela e aumenta a pressão sobre Nicolás Maduro». El País Brasil. Consultado em 4 de fevereiro de 2023
- ↑ «Países do Mercosul oficializam suspensão da Venezuela do bloco - 01/12/2016 - Mundo». Folha de S.Paulo. Consultado em 4 de fevereiro de 2023
- ↑ «Mercosul aplica cláusula democrática devido à crise na Venezuela». Folha de S.Paulo. 1 de abril de 2017. Consultado em 4 de fevereiro de 2023
- ↑ a b Molina, Federico Rivas (3 de abril de 2017). «Mercosul pressiona Venezuela com a cláusula democrática». El País Brasil. Consultado em 4 de fevereiro de 2023
- ↑ Dieguez, Julian (5 de agosto de 2017). «Decisão sobre a suspensão da Venezuela no MERCOSUL». MERCOSUL. Consultado em 4 de fevereiro de 2023
- ↑ Veronica Calderon (5 de julho de 2024). CNN Brasil, ed. «Presidente da Bolívia promulga lei de adesão ao Mercosul». Consultado em 12 de julho de 2024
- ↑ a b «Países do MERCOSUL». MERCOSUL. Consultado em 13 de março de 2019
- ↑ «Panamá ingressa no Mercosul como estado associado». Agência Brasil. 6 de dezembro de 2024. Consultado em 6 de dezembro de 2024
- ↑ Assessoria de Cooperação e Relações Internacionais do Estado do Rio Grande do Sul. «Fim da suspensão do Paraguai do Mercosul e da Unasul deverá ocorrer em agosto». Consultado em 16 de junho de 2013[ligação inativa]
- ↑ Valor Econômico. «Entra-e-sai de países no Mercosul é criticado por empresários». Consultado em 6 de setembro de 2012
- ↑ Globo.com. «Paraguai vai recorrer da entrada da Venezuela no Mercosul». Consultado em 6 de setembro de 2012
- ↑ Estadão. «Mercosul suspende participação do Paraguai». Consultado em 6 de setembro de 2012
- ↑ «Venezuela será incorporada ao Mercosul em 31 de julho». Folha de S.Paulo. 29 de junho de 2012. Consultado em 29 de junho de 2012
- ↑ BBC Brasil. «Sem Paraguai, Mercosul oficializa entrada da Venezuela». Consultado em 9 de setembro de 2012
- ↑ «Mercosul suspende Venezuela por não cumprir normas do bloco, dizem agências». G1
- ↑ «Países do Mercosul oficializam suspensão da Venezuela do bloco - 01/12/2016 - Mundo - Folha de S.Paulo». www1.folha.uol.com.br. Consultado em 2 de dezembro de 2016
- ↑ Portal Terra. «Instituto Boliviano de Comércio Exterior critica entrada do país no Mercosul». Consultado em 6 de dezembro de 2012
- ↑ Itamaraty. «Protocolo de Adesão do Estado Plurinacional da Bolívia ao Mercosul "2012"». Consultado em 16 de julho de 2015
- ↑ Itamaraty. «Protocolo de Adesão do Estado Plurinacional da Bolívia ao Mercosul "2015"» (PDF). Consultado em 16 de julho de 2015
- ↑ Planalto. «Discurso da presidenta da República, Dilma Rousseff, durante almoço em homenagem aos Chefes dos Estados-Partes do Mercosul e Estados Associados». Consultado em 17 de julho de 2015
- ↑ Globo.com. «Brasil trabalhou para acelerar entrada de Bolívia no Mercosul, diz Dilma». Consultado em 17 de julho de 2015
- ↑ Mercosur. «Tratados, protocolos e acordos depositados na Secretaria do Mercosul após 2012.». Consultado em 21 de agosto de 2013. Arquivado do original em 21 de outubro de 2013
- ↑ Portal Globo.com. «Petrobras vale dez vezes o PIB da Bolívia». Consultado em 6 de dezembro de 2012
- ↑ Brasil (8 de julho de 2024). «Adesão da Bolívia ao MERCOSUL como Estado Parte». gov.br. Consultado em 7 de dezembro de 2024
- ↑ «Mercosul assina protocolo de adesão da Bolívia». Terra
- ↑ «Mercosul aprovou adesão da Bolívia». www.cmjornal.pt
- ↑ Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. «Acordo de Complementação Econômica nº 59 (ACE 59): Mercosul-Colômbia, Equador e Venezuela». Consultado em 9 de setembro de 2012
- ↑ Mercosur. «Acordo quadro Mercosul-Guiana» (PDF). Consultado em 14 de julho de 2013
- ↑ Mercosur. «Acordo quadro Mercosul-Suriname» (PDF). Consultado em 14 de julho de 2013
- ↑ Mercosur. «Quem somos». Consultado em 14 de julho de 2013. Arquivado do original em 4 de agosto de 2012
- ↑ «Presidente do Panamá formaliza interesse do país em participar do Mercosul | Exame». exame.com. Consultado em 9 de julho de 2024
- ↑ «Mercosul quer o Panamá como associado». Estadão. Consultado em 9 de julho de 2024
- ↑ Mercosul (6 de dezembro de 2024). «Panamá formaliza sua entrada como Estado Associado ao MERCOSUL». Consultado em 7 de dezembro de 2024
- ↑ Mateus Campos. «Mercosul». PrePara Enem. Consultado em 3 de junho de 2021
- ↑ Xinhua (22 de julho de 2006). «Mexico bid to join Mercosur as associate member». People's Daily. Consultado em 25 de março de 2019[ligação inativa]
- ↑ New Zealand Government. «New Zealand explores ties with Mercosur». beehive.govt.nz. Consultado em 14 de julho de 2018
- ↑ Governo Bolivariano da Venezuela. «Se formaliza adhesión de Venezuela al Mercosur». Consultado em 15 de setembro de 2012. Arquivado do original em 30 de janeiro de 2016
- ↑ «Venezuela será incorporada hoje ao Mercosul em cerimônia no Palácio do Planalto». ISTOÉ Independente. Consultado em 15 de setembro de 2012
- ↑ «Transporte marítimo no Mercosul». ANTAQ. Consultado em 25 de março de 2019[ligação inativa]
- ↑ Darse Júnior (7 de abril de 2016). «Mercosul traça estratégia integrada para atrair turistas internacionais». turismo.gov.br. Consultado em 25 de março de 2019
- ↑ «Países do Mercosul terão programas de bolsas de estudo». brasil.gov.br. 6 de dezembro de 2012. Consultado em 25 de março de 2019
- ↑ Prado, Gabriela (28 de setembro de 2024). «Mercosul planeja acordos comerciais com países da América Central». CNN Brasil. Consultado em 7 de dezembro de 2024
- ↑ a b Vectores, 3. «Organograma». MERCOSUL. Consultado em 3 de dezembro de 2023
- ↑ Vectores, 3. «Funcionamento». MERCOSUL. Consultado em 3 de dezembro de 2023
- ↑ «Organograma da Estrutura do Mercosul». Ministério das Relações Exteriores do Brasil.[ligação inativa]
- ↑ Rodrigues, Igor (2014). 1001 questões comentadas de direito internacional público, CESPE 2. ed. [S.l.]: MÉTODO. p. 82. ISBN 978-85-309-5119-1
- ↑ Pessoa, Luan Olliveira (2021). «O Alto Representante-Geral do Mercosul: origens, cariz e extinção». Curitiba. Conjuntura Global. 10 (3): 32-51. ISSN 2764-9792. doi:10.5380/cg.v10i3.81904. Consultado em 27 de novembro de 2023
- ↑ «Sobre residência para nacionais dos Estados Parte do Mercosul, Bolívia e Chile.». Projeto de Acordo Nº 14/02
- ↑ «Report for Selected Country Groups and Subjects (Gross domestic product, current prices/Purchasing power parity; international dollars)». IMF. Consultado em 10 de maio de 2018
- ↑ HARDMAN REIS(T.), «Aspectos Jurídicos da Criação de um sistema monetário para o Mercosul», Globalização e Comércio International no Direito da Integração, Ed. Lex/Aduaneiras, São Paulo, 2005, pp. 235-249.
- ↑ «Declaração Sociolaboral do Mercosul» (PDF). 10 de dezembro de 1998. Consultado em 25 de abril de 2009
- ↑ «Lula e Fernández defendem moeda comum sul-americana em artigo conjunto». G1. Consultado em 23 de janeiro de 2023
- ↑ «Lula e Fernández anunciam estudos para criar 'moeda sul-americana comum': a 'sur'». Estadão. Consultado em 23 de janeiro de 2023
- ↑ Elias, Juliana. «"Não existe proposta de moeda única, vai se informar", diz Haddad a repórter». CNN Brasil. Consultado em 23 de janeiro de 2023
- ↑ acessado em 14/06/2008.
- ↑ Mercosul (ed.). «Em poucas palavras». Consultado em 12 de julho de 2024
- ↑ «Artigo sobre a incorporação e oficialização do idioma Guarani no Mercosul» (em espanhol). Consultado em 25 de abril de 2009
- ↑ «MERCOSUR Integración e Interlocución: Lengua y Cultura». Universitarios Mercosur. 4 de dezembro de 2011. Consultado em 25 de março de 2021. Cópia arquivada em 4 de dezembro de 2011
- ↑ «Países do Mercosul terão programas de bolsas de estudo». Portal Brasil. 24 de outubro de 2015. Consultado em 25 de março de 2021. Cópia arquivada em 24 de outubro de 2015
- ↑ [1][ligação inativa]
- ↑ «Acordos Multilaterais». Agência Nacional do Cinema (ANCINE)/Ministério da Cultura/Governo Federal. 12 de março de 2012. Consultado em 25 de março de 2021. Cópia arquivada em 12 de março de 2012
- ↑ «Os símbolos do Mercosul.» (PDF). Artigo 1.º do Decreto N.º 17/02 do CMC. Consultado em 21 de dezembro de 2007. Arquivado do original (PDF) em 20 de dezembro de 2011
- ↑ [2]
- ↑ OLIVEIRA, Maria Angélica (16 de dezembro de 2010). «Mercosul cria placa única para veículos». G1. Consultado em 11 de setembro de 2015
- ↑ Agência Estado (16 de dezembro de 2010). «Mercosul aprova unificação de placas de veículos». G1. Consultado em 11 de setembro de 2015
- ↑ France Presse (8 de outubro de 2014). «Mercosul aprova modelo único de placa para carros do bloco». G1. Consultado em 11 de setembro de 2015
- ↑ «Brasil terá modelo de placas de veículos unificado com o Mercosul». Portal Brasil. 14 de outubro de 2014. Consultado em 11 de setembro de 2015
- ↑ «El Gobierno despidió al diseñador de la nueva Patente Mercosur» (em espanhol). Autoblog.com.ar. 4 de abril de 2016. Consultado em 9 de fevereiro de 2020
- ↑ «Con cuatro años de demora, Brasil se sumó a la nueva Patente Mercosur» (em espanhol). Autoblog.com.ar. 20 de janeiro de 2020. Consultado em 9 de fevereiro de 2020
- ↑ a b Herz, Mônica; Ribeiro Hoffmann, Andrea (2004). Organizações internacionais: história e práticas. Rio de Janeiro: Campus
- ↑ Carneiro, Patricia Helena dos Santos (2007). Uma avaliação crítica do processo de integração do Mercosul, à luz dos seus antecedentes, instrumentos e relações externas, em especial com a União Europeia (Tese de Doutorado). Santiago de Compostela: Universidade de Santiago de Compostela. 1945 f. páginas. ISBN 9788497508247. Consultado em 27 de novembro de 2023
- ↑ Pessoa, Luan Olliveira (28 de agosto de 2020). As relações externas mercosulinas e o Alto Representante-Geral do Mercosul (Dissertação de Mestrado). Salvador: Universidade Federal da Bahia. 167 f. páginas. Consultado em 27 de novembro de 2023
- ↑ MERCOSUL, Decisão nº 56, de 2010. Programa de Consolidação da União Aduaneira.
- ↑ a b Pessoa, Luan Olliveira (2021). «O Alto Representante-Geral do Mercosul: origens, cariz e extinção». Curitiba. Conjuntura Global. 10 (3): 32-51. ISSN 2764-9792. doi:10.5380/cg.v10i3.81904. Consultado em 27 de novembro de 2023
- ↑ Revelez, Lincoln Bizzozero; Rodríguez, Damián (2015). «Un Cuarto De Siglo De Mercosur: Alcances Sudamericanos Y Debates Periféricos». Aldea Mundo (40): 19–28. ISSN 1316-6727. Consultado em 27 de novembro de 2023
- ↑ MERCOSUL, Decisão nº 23, de 2014. Cooperação no MERCOSUL.
- ↑ a b c Pessoa, Luan Olliveira (26 de novembro de 2021). «A Dimensão Externa dos Regionalismos para Além do Comércio: A Experiência do Mercosul l La Dimensión Externa de los Regionalismos más Allá del Comércio: La Experiencia del Mercosur». Revista Neiba, Cadernos Argentina Brasil: e58875–e58875. ISSN 2317-3459. doi:10.12957/neiba.2021.58875. Consultado em 27 de novembro de 2023
- ↑ Ribeiro, Clarissa Correa Neto; Bispo, Lucas (20 de fevereiro de 2017). «As Relações Externas do Mercosul». Observatório de Regionalismo. Consultado em 27 de novembro de 2023
- ↑ Araujo, por André Leite (23 de setembro de 2019). «Acordos de livre comércio do Mercosul: impactos no comércio exterior». Observatório de Regionalismo. Consultado em 27 de novembro de 2023
- ↑ Almeida, Paula Wojcikiewicz; Barretto, Rafael Zelesco (2014). Direito das organizações internacionais: casos e problemas 1 ed. Rio de Janeiro: FGV Ed. ISBN 9788522514793
- ↑ a b Revelez, Lincoln Bizzozero (9 de outubro de 2013). «El MERCOSUR en la segunda década del siglo XXI: bases y alcances del regionalismo estratégico». Sociedad y Discurso (em espanhol) (24). ISSN 1601-1686. doi:10.5278/ojs..v0i24.924. Consultado em 27 de novembro de 2023
- ↑ MERCOSUL (2015). «Declaração sobre relacionamento externo do MERCOSUL». Consultado em 27 de novembro de 2023
- ↑ «LVIII Reunión Ordinaria del Consejo del Mercado Común (CMC) del Mercosur – Estados Partes y Bolivia». Ministerio de Relaciones Exteriores (em espanhol). Consultado em 8 de julho de 2021
- ↑ «Uruguay Will Negotiate Without Mercosur». Newsndip (em inglês). 8 de julho de 2021. Consultado em 8 de julho de 2021
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- BÊRNI, D. A. (2001). A marcha do Mercosul e a marcha da globalização. In. Reis, C. N. (0rg.). América Latina: crescimento no comércio mundial e exclusão social. Porto Alegre: Dacasa Editora/Palmarica. 275 páginas
- BULMER-THOMAS, V. (2001). A União Europeia e o Mercosul: perspectivas de um tratado de livre-comércio e suas implicações sobre os Estados Unidos. In. Reis, C. N. (0rg.). América Latina: crescimento no comércio mundial e exclusão social. Porto Alegre: Dacasa Editora/Palmarica. 275 páginas
- KRUGMAN, P.; OBSFELD, M. (2001). Economia internacional: teoria e prática. São Paulo: Makron Books
- SALAMA, P. (2001). Novos paradoxos da liberação na América Latina? In: Reis, C. N. (0rg.). América Latina: crescimento no comércio mundial e exclusão social. Porto Alegre: Dacasa Editora/Palmarica. 275 páginas
- ALMEIDA, P. R. Mercosul e ALCA na perspectiva do Brasil: uma avaliação política sobre possíveis estratégias de atuação, 2002, (www.pralmeida.org)
- AVERBUG, M. Mercosul: Expectativas e Realidade. Revista do BNDES, v.9, n.17, p. 75-98, jun. 2002.
- AVERBUG, A. Mercosul: conjuntura e perspectivas, ano: ND (mímeo),
- BACELLAR FILHO, Romeu Felipe. Organizador. São Paulo: Manoel, 2004.
- BARBIERO, A.; CHALOULT, Y. O Mercosul e a nova ordem econômica internacional.Revista Brasileira de Política Internacional, ano 44, n.1, p. 23-41, 2001.
- BAUMMANN, R.; CARNEIRO, F. G. Os agentes econômicos em processo de integração regional – inferências para avaliar os efeitos da ALCA. Brasília: Universidade de Brasília/Departamento de Economia, 2002. 29p. (Texto para discussão, n. 243)
- BRAGA, M. B. Integração econômica regional na América Latina: uma interpretação das contribuições da CEPAL. São Paulo: Cadernos PROLAM/USP, n. 01/2002. 2002.
- CAVALCANTI, M. A. F. H. Integração econômica e localização sob concorrência imperfeita. Rio de Janeiro: BNDES 20º Prêmio BNDES de Economia 1997.
- CARVALHO, A.; PARENTE, A. Impactos comerciais da área de livre-comércio das Américas. Rio de Janeiro: IPEA, mar. 1999. (Texto para Discussão, n. 635).
- COZENDLEY, Carlos Márcio e BENJAMIM, Daniela Arruda. Laudos Arbitrais no marco do Protocolo de Brasília: a construção jurídica do processo de integração. IN Solução de Controvérsias no Mercosul, Brasília: Câmara dos Deputados, Coordenação de Publicações, 2003.
- DUPAS, G. A ALCA e os interesses do Mercosul. As relações entre os EUA e o continente: Liderança, hegemonia ou coerção.
- GARCIA, A. A. O impacto da ALCA na economia brasileira: alguns comentários. Porto Alegre: Indicadores Econômicos FEE,v. 29, n.03, nov. 2001.
- GIAMBIAGI, F.; MARKWALD, R. A estratégia de inserção do Brasil na economia mundial: Mercosul ou lonely runner? Rio de Janeiro: Ensaios BNDES, maio 2002 (Texto para discussão, n.14)
- GIAMBIAGI, F.; MOREIRA, M. M. Políticas neoliberais? Mas o que é o Neoliberalismo? Revista do BNDES, v.7, n.13, p. 171-190.
- KUME, H.; PIANE, G. Mercosul: dilema entre união aduaneira e área de livre-comércio. – Rio de Janeiro: IPEA, nov. 2001. (Texto para Discussão, n…)
- MACHADO, J. B. M. Mercosul: processo de integração: origem evolução e crise. São Paulo: Aduaneira 2000. 249p.
- MONTOYA, M.A. Os custos e benefícios da integração econômica do grupo andino: uma análise do comércio intra-regional do setor agropecuário. Análise Econômica, ano 12, p. 74-92, março-setembro 1994.
- MOURO, Liliam Chagas de. A consolidação da Arbitragem no Mercosul: O sistema de solução de controvérsias após 8 laudos arbitrais. IN Solução de Controvérsias no Mercosul, Brasília: Câmara dos Deputados, Coordenação de Publicações, 2003.
- ARAÚJO, Nádia de. O papel da tradição do Common Law nos laudos arbitrais do Mercosul:Considerações sobre a utilização dos princípios em seu processo decisório. IN Solução de Controvérsias no Mercosul, Brasília: Câmara dos Deputados, Coordenação de Publicações, 2003.
- ARAÚJO, Nádia de. Controvérsias Comerciais Internacionais: Os princípios do DCI e os laudos do Mercosul.
- PRADO, L.C. D. Mercosul como opção estratégica de integração: notas sobre a teoria da integração e estratégias de desenvolvimento. Ensaios FEE, v.18, n.1, p. 276-299, 1997.
- RIBEIRO, Elisa S.; SANTORO, Maurício; MARTINS, Helena. Parlamento do Mercosul: forma de organização e perspectivas à participação social e às políticas públicas. Observatório Político Sul-Americano, IUPERJ/UCAM. Observador On-line, v.2 n. 12 dez. 2007.
- RIBEIRO, Elisa S.. O Parlamento do Mercosul como recurso para a construção do Direito Comunitário. Revista -Universitas Jus, Brasília, n. 16, jan./jul., 2008.
- RIBEIRO, Elisa S.; Cooperação entre as Justiças Castrenses dos Estados Partes do Mercosul: Realidade e Perspectivas. Revista Universitas Jus, Brasília: vol. 17, jun/dez. 2008.
- RIBEIRO, Elisa S.; PINCHEMEL, Felipe. Paradigmas da atuação brasileira no Mercosul. Revista - Universitas: Relações Internacionais, Brasília,Vol. 9, No 1,2011.
- RIBEIRO, Elisa S. Políticas de Educação no Mercosul. Revista - Universitas Humanas, Brasília,Vol. 7, No 1-2,2010.
- RIBEIRO, Elisa S.; REIS, Rafael Nascimento. Um Parlamento para o Mercosul: o processo político e histórico de sua criação. Revista - Universitas: Relações Internacionais, Brasília,Vol. 5, No 1/2,2007.
- ROSENTHAL, G. (coord.). Regionalismo aberto na América Latina e no Caribe: a integração econômica a serviço da transformação produtiva com equidade. In: Cinquenta anos de Pensamento na CEPAL. Santiago do Chile, p. 939-958, 1994.
- NASSIF, A. L. A articulação das políticas industrial e comercial nas economias em desenvolvimento contemporâneas: uma discussão analítica. Revista de Economia Política, v.20, n.02 (78), abril-junho 2000.
- NONNEMBERG, M. H. B.; MENDONÇA, M. J. C. Criação e desvio de comércio no Mercosul: o caso dos produtos agrícolas. Rio de Janeiro: IPEA, mar. 1999. (Texto para Discussão, n. 631).
- SABBATINI, R. Multilateralismo, regionalismo e o Mercosul. Porto Alegre: Indicadores Econômicos FEE, v. 29, n.01, jun. 2001
- SALVATORE, D. Economia internacional. Rio de Janeiro: LTC, 2000.
- SARNEY, José. Mercosul, o perigo está chegando. Brasília; Senado Federal, 1997.
- THORSTENSEN, V. Desenvolvimento da cooperação econômica e das relações comerciais entre a EU e o MERCOSUL: interesses comuns e desafios. Política Externa, v. 5, n.1 jun-jul-ago 1996.
- VEIGA, P. M. A infra-estrutura e o processo de negociação da ALCA. Rio de Janeiro: IPEA, mar. 1999. (Texto para Discussão, n. 507).
- VERA-FLUIXÁ R. X. Principios de integración regional en América Latina y su análisis compartivo con la Unión Europea. Bonn: Center for European Integration Studies, v.73, 2000 (Discussion Paper)
- YEATS, A. Does Mercosur’s trade performance raise concerns about the effects of regional trade arrangements? International Economics Department, Washington, DC: The World Bank: Policy Research Working Paper, n. 1729, February, 1997 (33 p.).
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- «Sítio oficial» (em português e espanhol)
- Mercosul, revista do Ministério das Relações Exteriores do Brasil
- «Página oficial do Tribunal Permanente de Revisão do Mercosul» (em espanhol)
- «Acuerdo sobre residencia para nacionales de los estados parte del Mercosur, Bolivia y Chile» (PDF) (em espanhol)
- «Decisión 29/05 sobre la solicitud de adhesión de la República Bolivariana de Venezuela al Mercado Común del Sur» (em espanhol)
- «Emissora de rádio virtual com notícias sobre o Mercosul» (em espanhol)